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segunda-feira, 4 de março de 2024

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Acervo do Jaozin Jaaozinn

Foto do Sr. Joaquim Bezerra de Sousa, prático (ou jangadeiro) do Rio São Francisco, março de 1967.

Joaquim Bezerra de Sousa, conhecido como Mestre Quincas, é casado, tendo cerca de 53 anos de idade, residente da cidade de Pão de Açúcar/AL, e jangadeiro de profissão. Por seus trabalhos de navegação pelas águas do rio, foi o guia do Navio de Patrulha Piraju, da Marinha, durante as missões que tinham como objetivo atender aos pedidos das populações ribeirinhas.

Dentre as histórias que Quincas carrega, a mais famosa é de seu encontro com o maior cangaceiro que conhecemos, perseguido por sete estados do Nordeste e com sua cabeça valendo mais de 40 contos de réis, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

O episódio ocorreu em 1936, quando tinha 22 anos de idade, onde trabalhava como ajudante na canoa Teresa Góis do Mestre Moisés Francisco dos Santos. Segundo o seu Mestre, iriam pegar um bom frete em lugarejo perto. Enquanto estavam no caminho, Moisés acabou informando que iriam, na verdade, pegar uma "família" que se encontrava em Ângico. Esperaram horas, até às 22hrs, quando os membros desta família chegaram. Era o bando de Lampião, composto por homens e mulheres, pele morena, cabelos compridos, armados até os dentes, mulheres com chapéu de massa fina e homens de chapéu de couro com a aba quebrada, totalmente detalhados a ouro.

Quincas reconheceu Virgulino na hora e, claro, ficou totalmente perplexo, fazendo todo e qualquer esforço para não encostar nos passageiros, mesmo tendo um cangaceiro que fora amigo seu na infância (diz ser Zé Moreno, mas pode ser Mané Moreno ou Moreno II). Depois da viagem inesperada por ele, chegam no destino dos bandoleiros, Fazenda Borda da Mata, pertencente a Antônio Ferreira de Carvalho, o Antônio Caixeiro, pai do então Governador Eronildes de Carvalho, Sergipe.

Essa foi o último trabalho que Joaquim prestou para a canoa Teresa Góis.

𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸: 𝐷𝑖𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑏𝑢𝑐𝑜 - 1967.

.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶 𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.

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TRÊS ELOS PARA A MANUTENÇÃO DO CANGAÇO...

 Por Helton Araújo

Panta de Godoy, Candeeiro e Mané Félix.

Uma foto com centenas de histórias para contar, o reencontro fantástico de três elos fundamentais para a manutenção do cangaço. Um ex-volante, um ex-cangaceiro e um ex-coiteiro reunidos tempos depois do fim do cangaço, simplesmente incrível !

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