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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

cOMO É QUE SE ESQUECE ALGUÉM QUE SE AMA?


"Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar."

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
PUBLICADA POR BABY_BOY_SWIM

TONNI LIMA

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"Você pode se arrepender se for necessário, desistir, se cansou da caminhada, mudar, se for pro seu melhor... 




Só não deve fazer do outro um novo item dessa lista de mudança. Ninguém é uma coisa..."

Tonni Lima

HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA - Unidos da Tijuca é a campeã do Carnaval carioca de 2012

Por: Neto Silva

A escola de samba Unidos da Tijuca - que ficou em segundo lugar em 2011 - levou o título de campeã no Carnaval carioca de 2012. O samba-enredo O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão - em homenagem a Luiz Gonzaga - falou sobre a paisagem, solo e vegetação do Sertão.

A agremiação perdeu apenas um décimo, no quesito alegorias e adereços, somando um total de 299,9 pontos. A Unidos da Tijuca ficou à frente da Salgueiro, em segundo lugar com 299,7 pontos, e da Vila Isabel, na terceira posição com 299,5 pontos.

Este foi o segundo título da Unidos da Tijuca com o carnavalesco Paulo Barros - o primeiro veio em 2010. Revolucionário, Barros tem inovado os desfiles do Carnaval carioca desde 2004, quando levou à Sapucaí um carro alegórico que representava o DNA humano. Em 2010, o carnavalesco reuniu 30 homens para fazerem mágicas na comissão de frente do desfile campeão daquele ano.
Apesar do enredo falar de Nordeste e do sertão, o carnavalesco optou por não usar as cores e elementos da estética tradicional da região. A história da coroação de Luiz Gonzaga deu margem para o carnavalesco ousar nas alegorias, com muitas coreografias, encenações e tecnologia.
Quem parece ter dado sorte à Unidos da Tijuca foi a rainha de bateria Gracyanne Barbosa. Foi a primeira vez que ela esteve à frente dos músicos da escola.
Antes do anúncio das notas, a escola Beija-Flor perdeu um décimo de pontos, por conta da evolução: a escola teve um problema técnico na comissão de frente durante o desfile e não se apresentou perante o setor 3.
No domingo (19) e segunda-feira (20), 13 escolas desfilaram na Marquês de Sapucaí. As seis primeiras colocadas se apresentam no desfile das campeãs. As duas últimas colocadas foram Porto da Pedra - com o samba-enredo Da seiva materna ao equilíbrio da vida - e Renascer de Jacarépagua - que teve o tema O Artista da Alegria Dá o Tom na Folia. Elas serão rebaixadas para o grupo de acesso no Carnaval de 2013.

Em 2011, a Beija-Flor levou o título. A Acadêmicos do Grande Rio, União da Ilha e a Portela não foram julgadas por conta de um incêndio que destruiu os preparativos das agremiações em fevereiro do ano passado. A Unidos da tijuca e a Mangueira ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Fotos abaixo:

Ala dos cangaceiros da Unidos da Tijuca vestiu branco  Foto: Reuters

Ala dos cangaceiros da Unidos da Tijuca vestiu branco

Carro da Unidos da Tijuca representou as festas juninas tradicionais  Foto: AFP

Carro da Unidos da Tijuca representou as festas juninas tradicionais

Ala da Unidos da Tijuca representou sanfoneiros, em homenagem a Luís Gonzaga  Foto: EFE

Ala da Unidos da Tijuca representou sanfoneiros, em homenagem a Luís Gonzaga

Comissão de frente da Unidos da Tijuca faz coreografia durante desfile  Foto: AFP

Comissão de frente da Unidos da Tijuca faz coreografia durante desfile

Tijuca apresentou samba-enredo O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luís do Sertão  Foto: AFP

Tijuca apresentou samba-enredo 'O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luís do Sertão'

Carro da Unidos da Tijuca representou as festas juninas tradicionais  Foto: AFP

Carro da Unidos da Tijuca representou as festas juninas tradicionais

Unidos da Tijuca foi a quinta escola de samba a desfilar no segundo dia do Carnaval do Rio de Janeiro  Foto: EFE

Extraído do blog do Neto






Visita surpresa


Por: José Mendes Pereira

Recebi hoje, às 9;00 horas da manhã,  em minha residência o poeta, escritor e pesquisador do cangaço, o nobre agrônomo  

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1lqjVsddN2I7nHxfp0XmkJ3HiNL-BLsQFDvktqRVcwD19xgQG82K-Ow_mrPjCYf75ABBXaz-l-uv8nwJVBmWV2tWWwyJ_hXAHazQ4AY0tpoSv99C5E1PRmVGRfDFoQqRDx0LtLFBDgu2a/s400/Kydelmir.jpg

Kidelmir Dantas. Durante o tempo que permaneceu em minha casa, organizou uma série de fotos de cangaceiros, umas eu ainda não as conhecia.

O poeta  Kidelmir Dantas passou a residir bem próximo da minha humilde casinhola, e que durante a sua permanência, ainda falou com o pesquisador e colecionador do cangaço,


Doutor Ivanildo Alves da Silveira, e tive a oportunidade de conversar um pouco com ele através de telefone. 

Para mim, a sua visita surpresa muito me serviu, fui informado de mais assuntos sobre cangaço e cangaceiros. 

UM POUCO DE SUA HISTÓRIA

Antonio Kidelmir Dantas de Oliveira nasceu no Estado da Paraíba, no dia 06 de setembro de 1958. Agrônomo e pesquisador de Nova Poesia-PB. 

Filho do agricultor Manoel Batista de Oliveira e da professora  Angélica Dantas de Oliveira (faleceu recentemente). Kidelmir é pai de Joaquim Adelino e João Daniel. 

Fez o curso primário em Nova Floresta no Estado da Paraíba, continuando os estudos no Ginásio Agrícola de Currais Novos-RN, e no Colégio Agrícola de Jundiaí em Macaíba-RN. 

Concluiu o curso de Agronomia na UFPB/CFT/Campus III – Areia (PB). Funcionário da 


PETROBRAS, desde abril de 1987, trabalhando em Mossoró-RN, onde reside. 

Publicou, além de artigos na imprensa nordestina:

LIVROS – Filamônica José Batista Dantas – 30 Anos de Glória (1995), Mossoró e o Cangaço (1997); Os Três Pilares da Música Popular Nordestina (1998); Participação na VIII Antologia Literária Internacional. Editora  Del” Secchi . Vassouras – RJ. 1999; Remendos. (2001).

CORDÉIS: Cangaceiro Atrapaiado – 1995; As vaquinhas do Doutor – 1997; A Festança da vitória da família Feliz – 2002; Luiz Gonzaga e a Paraíba – 2005; ABC de Zé Dantas – 2005.

PLAQUETES: o Cangaço na Literatura de Cordel – 1997; Síntese Cronológica do Cangaço – 1997; CAFÉ FILHO – Um Potiguar na Presidência da República – 1999; Ao Mestre - RAIBRITO  - com Carinho – 2000; Mário Souto Maior – De como um Cabra da Peste entra nos 80 Anos Montado no Folclore Brasileiro – 2000, ( Em parceria com Celso da Silveira e Gutemberg Costa); Luiz Gonzaga  e o Rio Grande do Norte – 2002; Luiz Gonzaga e o Ceará – 2004.

Kidelmir é sócio das seguintes entidades:

Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN
Poetas e Prosadores de Mossoró - Poema


 http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Triunfo e a Caravana Cariri Cangaço

Por: Manoel Severo

Teatro Guarani em Triunfo, Pernambuco

O Ceará acordou debaixo d’água neste sábado de carnaval. A chuva torrencial caindo desde a madrugada acabou fazendo do transito, já cedinho da manhã, um desafio a ser vencido, mas para quem se preparava para enfrentar os mais de 3.500km de chão, a “garoa alencarina” não haveria de ser empecilho. 
   
O sertão central, desde Quixadá, onde nos encontramos com Júlio e Juliana Ischiara; passando por Banabuiu e sua espetacular barragem, Solonópolis, Orós, Lima Campos, Iguatu, Cedro, Lavras, e por fim a belíssima serra de Caririaçu antes de chegarmos a nosso Cariri, viscejava com o verde das recentes chuvas que brindavam momo. De Crato, já com o companheiro Pedro Luiz, partimos para Pernambuco; São José de Belmonte, Bom Nome, Serra Talhada até chegarmos a nosso primeiro pouso: Triunfo.


Aderbal Nogueira e Manoel Severo


Lívio Ferraz, Diana Rodrigues e Pedro Luiz

A bela e aconchegante Triunfo se destaca em todo o vale do Pajeú, com seus mais de 1.200 metros de altitude nos proporciona uma temperatura média em torno de 19 graus. Chegamos por volta das 19 horas e já fomos provocados a nos unir aos blocos do carnaval de rua da suíça pernambucana; que percorriam as ruas, desde o majestoso Teatro Guarani circundando toda a área do açude até a entrada da cidade. O som das marchinhas de um carnaval de pierrôs e colombinas enchia a noite da serra de uma nostalgia fantástica, mas, a Caravana Cariri Cangaço já bastante atrasada precisava prosseguir, então chegamos à casa da historiadora Diana Rodrigues.


Valentim Antunes


Afrânio Marmita

Pesquisadora de Padre Ibiapina e dos Caretas, apaixonada pelo cangaço e pelo xaxado, a mantenedora do Grupo de Xaxado Luiz Pedro, é a mais pura manifestação do acolhimento do povo de Triunfo. Entusiasta do Cariri Cangaço, Diana que esteve conosco por duas das três edições do evento, nos permitiu sentirmo-nos em casa em sua casa, que por sinal, já seria um ponto turístico sem igual, precisam conhecer; é como Múcio Procópio destilou “é como um museu de arte dentro de uma casa de bonecas”.

Manoel Severo

Ciriri Cangaço
http://cariricangco.blogspot.com 






Paraíba e Pernambuco na Caravana Cariri Cangaço

Por: Manoel Severo

Assis Timóteo recebe a Caravana Cariri Cangaço-GECC

A noite avançava sob o frio da magnífica serra de Triunfo, ao longe o som dos metais com suas marchas carnavalescas e mais perto o momento de mais um reencontro: A Casa Grande das Almas. O amigo Assis Timóteo, grande pesquisador do cangaço e das coisas de Triunfo e sua irmã Geraldina, nos receberam para um jantar especial, aliás, mais que especial, e diante de um cenário que guarda íntimas relações com o Rei do Cangaço; entre Pernambuco e Paraíba, Triunfo e Princesa; pudemos passar o resto da noite vagando pela memória dos vaqueiros da história e os muitos momentos testemunhados pela residência emblemática da família Timóteo.


Assis Timóteo e Manoel Severo


Caravana Cariri Cangaço e o jantar com a família Timóteo


Nesta sala Lampião e o Alferes João Timóteo costumavam jogar carteado e do alto do mezanino os cabras observavam os chefes...


Ali Virgulino já passava com seus treze ou quatorze anos, ao lado do velho Zé Ferreira, seu pai, nas andanças de almocreve, negociando com a família do avô de Assis: Alferes João Timóteo, respeitado coronel da Guarda Nacional; anos mais tarde, voltava a mesma Casa Grande das Almas, o mesmo Virgulino, só que agora Lampião,  para jogar cartas com os coronéis e a elite da região, entre esses, Marcolino Diniz, um dos chefes de Princesa; de um lado da sala, Pernambuco, do outro Paraíba. 

Enquanto o nevoeiro permitiu ainda nos foi possível rever o encanto da Capela e o Mausoléu da propriedade, sem esquecer dos jardins tão bem cuidados pela família.  A pauta do jantar não poderia ser outra: Triunfo como cenário de muitas passagens dos vários grupos cangaceiros e daquele que eternizou o nome do vale do Pajeú: Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.


 Jardins e Capela da Casa Grande das Almas


Ao final da noite duas constatações: Primeira, Já temos confirmado mais um conferencista para o Cariri Cangaço 2012: Assis Timóteo e o “Cangaço sob o Olhar da Justiça” e a segunda: Nasce um novo desafio: O Cariri Cangaço atravessando as fronteiras do Ceará e chegando a Pernambuco, é esperar para ver...

Manoel Severo

Cariri Cangaço
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Caravana Cariri Cangaço

Por: Lívio Ferraz

Família Cariri Cangaço em Triunfo

Arrumar  as malas e seguir viagem. Arranchados, aguardando o momento de início de mais uma Caravana. Múcio Procópio e Lívio Ferraz aguardavam ao amigo Severo. Noutro ponto, viriam Aderbal Nogueira, Juliana Ischiara , Afrânio e Valentim. Primeira parada: Triângulo de Quixadá para tomar um café. Depois, Juazeiro do Norte e Crato, quando ao nosso grupo se aliou o amigo Pedro Luiz. Dois carros, um sentido. 

Primeira noite: Triunfo, Pernambuco. Um maravilhoso clima de 19 graus. Neblina. Um friozinho acalentador. Depois de uma parada ao lado do Açude, a historiadora Diana Rodrigues nos presenteou com uma recepção digna de reis, pois regados por tantos sucos, doces e acima de tudo um carinho inenarrável, regado ao amor e amizade traduzidos por toda uma atenção que nos foi dispensada, sem esquecer, evidentemente, de uma abacatada maravilhosa, que nunca tinha visto nem tomado igual.

 

Lívio Ferraz, antes e depois do famoso "abacate de Diana"


A noite apenas começava. Seguimos a recepção na casa do amigo, Dr. Assis Timóteo e sua irmã senhora Geraldina. Nesta oportunidade verificamos que seu avô - Alferes João Timóteo, Oficial da Guarda Nacional, comerciante; conheceu Virgulino Ferreira da Silva em sua adolescência, acompanhado de seu pai, comprando os itens gerais da manutenção para sua atividade de almocreve. Mais tarde recebia, naquela mesma casa, o Rei dos Cangaceiros, aquele mesmo adolescente franzino de outrora. 

Na mesma sala em que Lampião e seus asseclas eram recebidos e jogavam um carteado, percebemos um piano, tendo a oportunidade de recordar há tantos anos de estudo, tocando algumas músicas. Terminados estes momentos, dirigimo-nos todos a casa de Selminha que com todo amor e carinho nos recebeu em seu lar e nos dispôs com todo conforto em seus quartos. Um exemplo de pessoa. Há de existir conforto maior que toda a atenção que nos foi dispensada?  Um resumo. Uma história que apenas está começando.  

Lívio Ferraz

Cariri Cangaço
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New York na Caravana Cariri Cangaço...

Por: Múcio Procópio

Diana Rodrigues, Pedro, Juliana e Múcio Procópio em Triunfo

"Vixe Maria! Não tem Nova York que calce as chuteiras de nossa Caravana ! Ser recebido com tanta espontaneidade e tanto amor é algo inigualável. Mais uma vez testemunhar coisas  que só acontecem em nosso nordeste, em nosso sertão, só é possível àqueles que percorrem as trilhas de nosso chão, da serra à caatinga, que se unem nesta grande festa que
são as trilhas do cangaço"

Múcio Procópio

Cariri Cangaço
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O Museu do Cangaço e a Caravana Cariri Cangaço


Museu do Cangaço em Triunfo

O amanhecer em Triunfo está completamente tomado pela neblina,  da casa de Selminha a cidade sumiu como que por encanto. Ao lado de Diana Rodrigues o próximo passo será o Museu do Cangaço de Triunfo, localizado bem no centro da mais bonita das cidades serranas de Pernambuco. O Museu do Cangaço de Triunfo é um dos mais antigos do sertão, fundado ainda em 1975 guarda relíquias valiosas que marcaram um dos mais instigantes fenômenos do nordeste. Fotografias, documentos, artefatos, obras de arte, assessórios, enfim, fazendo do Museu do Cangaço de Triunfo um dos mais importantes da região.


Pedro Luiz e Juliana Ischiara


Aderbal Nogueira


Múcio Procópio


Manoel Severo

Cariri Cangaço
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Caravana Cariri Cangaço

Por:Juliana Ischiara

Bem, como disse Severo, a viagem até a bela Triunfo foi maravilhosa, o reencontro com os amigos e as conversas durante o percurso é sempre motivo de alegria e crescimento, teorias acerca do como ou o que de fato aconteceu durante o ciclo lampeônico  são os assuntos preferidos da turma.

A chegada em Trunfo foi fantástica, para quem já a conhecia, a alegria de revisitá-la, quem não acontecia, o deslumbramento pela beleza que lhe é peculiar. Fomos recebido por nossa querida amiga Diana, que em sua casa nos fez viajar na beleza intrigante e não menos histórica e cultural, sua casa é uma espécie de mundo encantado, cada cantinho é surpreendente e lindo, obrigada amiga Diana, por sua gentileza e cordialidade.

Casa de Diana Rodrigues e a bela Triunfo

Bem, como disse Severo, a viagem até a bela Triunfo foi maravilhosa, o reencontro com os amigos e as conversas durante o percurso é sempre motivo de alegria e crescimento, teorias acerca do como ou o que de fato aconteceu durante o ciclo lampeônico  são os assuntos preferidos da turma.

A chegada em Trunfo foi fantástica, para quem já a conhecia, a alegria de revisitá-la, quem não acontecia, o deslumbramento pela beleza que lhe é peculiar. Fomos recebido por nossa querida amiga Diana, que em sua casa nos fez viajar na beleza intrigante e não menos histórica e cultural, sua casa é uma espécie de mundo encantado, cada cantinho é surpreendente e lindo, obrigada amiga Diana, por sua gentileza e cordialidade.

Juliana Ischiara e as Caretas de Triunfo

Saindo da casa de Diana ainda extasiada com tudo que vi, chegamos à casa de outro amigo, Dr. Assis, que nos recebeu em sua casa construída ainda no século XIX, nessa casa Lampião esteve algumas vezes em visita ao amigo, no caso, avô de nosso anfitrião, em síntese, a noite foi agradabilíssima, claro, tirando o fato de como sempre, sermos obrigados a tentar dormir ao som de uma orquestra sinfônica de roncos, cada um tentando alcançar notas mais altas, vale ressaltar que nenhum dos roncadores preocupa-se em está afinado ou no mesmo tom... Ou seja, um inferno de Dante, mas, quando o dia acorda, que tenhamos ou não conseguido dormir, tudo é alegria, felicidade por estamos juntos e misturados. 

Juliana Ischiara

Cariri Cangaço
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Selminha e a Caravana Cariri Cangaço


Nossa querida Selminha...

Quando Diana Rodrigues nos confirmava que iríamos ser hospedes de uma tal de Selma Fernandes, nunca imaginávamos que na verdade iríamos  ser acolhidos por uma das personagens mais queridas da serra: Selminha, ou , Selminha do Povo; simplesmente sensacional, a começar pelo carisma e pelo carinho que dedica a tudo que faz. Selminha se tornou um grande presente que guardaremos por toda a vida. Os vaqueiros da história invadiram sua casa, se abancaram e jamais vão esquecer os  momentos compartilhados ao lado daquela simples e fantástica família. 

Família Cariri Cangaço

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Sesc Triunfo na Caravana Cariri Cangaço...2012, 2013....


Caravana Cariri Cangaço no SESC Triunfo

Uma das mais belas estruturas de lazer e entretenimento da serra é sem dúvidas o SESC Triunfo. Bem no alto da serra nos proporciona um conjunto de atrativos simplesmente sensacionais. André Vasconcelos um dos responsáveis pelo empreendimento, também entusiasta da família Cariri Cangaço, nos recebeu para o café da manhã, dali conhecer todo o equipamento com seus 58 apartamentos, auditório, área para exposições; que por sinal nos presenteou com uma magnífica Exposição sobre "Caretas", uma das mais tradicionais manifestações culturais de Triunfo.





 "Caretas" em exposição

Continuando com a estrutura do SESC Triunfo, vamos encontrar um complexo de piscinas, biblioteca, academia de ginástica, além de um teleférico que da unidade do SESC desce sobre a encosta, paira sobre o açude que é o ícone da cidade, com uma das mais bonitas visões do majestoso Teatro Guarani, também administrado por André Vasconcelos. Ao final mais uma certeza: O SESC-Triunfo poderá vir a ser o mais novo parceiro Cariri Cangaço, desta vez, inaugurando a versão pernambucana do evento.


Manoel Severo e André Vasconcelos, Cariri Cangaço e SESC Triunfo, algo novo no ar...


Caravana Cariri Cangaço


 SESC Triunfo, Pernambuco



Ainda sobre nosso amigo e confrade André Vasconcelos. Dentro de mais alguns dias teremos sua estréia como um dos mais novos colaboradores deste Blog. André, um estudioso das coisas do nordeste e de seus personagens nos trará um, que tem íntima relação com sua Triunfo e o nosso Crato: Siqueira Campos. É aguardar para conhecer um pouco mais desse grande nordestino, com André Vasconcelos.

Manoel Severo

Cariri Cangaço
http://cariricangaco.blogspot.com

BRINCADEIRA DE AMAR AMAR (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

BRINCADEIRA DE AMAR AMAR

Lembro, menino ainda, brincava de rimar com você, brincadeira de amar amar, que jamais esqueci até dias atrás quando você me deu adeus e disse não querer mais rimar.

Mas não esqueço não e qualquer dia hei de rimar novamente, pois era rima tão bonita que deixava coração todo contente. Eu falava e perguntava e você respondia:

Quantos anos você tem?
Doze moedas e um vintém.
Ainda brinca de boneca?
Brinco, mas sou sapeca.
Eu já guardei meu brinquedo...
Isso não é segredo.
Por que você me diz isso?
Quando o coração tá rebuliço.
Não tô entendendo nada...
Seu caminho é outra estrada.
Estrada pra ir aonde?
Seu coração é quem responde.
Quer conhecer meu coração?
Outro dia, agora não...
Quero mostrar o que ele sente.
E dele me dar um presente?
Você já sabe o que quero.
Um pouquinho do que espero.
Meu coração é tão carente...
Isso a gente pressente.
Tenho até pena dele.
Procure alegrar ele.
Só amando ele vai sorrir...
E a tristeza partir...
Você já sabe o que é o amor?
Nunca experimentei desse sabor.
Não quer experimentar?
Quando um amor eu encontrar.
Mas eu sou tão sozinho...
Vou pelo mesmo caminho.
Então venha pra minha estrada.
Já cheguei na noite enluarada...
Mas não vi você chegar.
Porque agora é que veio o despertar...
Então vamos namorar?
Que resposta eu posso dar?
Diga que me ama também.
Na missa se diz amém...
Então você me ama?
Até o fogo apagar a chama.
Então posso lhe beijar?
Se o meu lábio encontrar...
Mas você está aí.
Não sei, não me vi.
Então sou o seu espelho.
Me abraçar é o que aconselho.
Pra lhe sentir mais de perto?
Pra me tirar do deserto...



Rangel Alves da Costa
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com