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sábado, 20 de maio de 2017

O MUSEU DA MENTIRA

Clerisvaldo B. Chagas, 20 de maio de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.673

Fomos em comissão até o prefeito anterior com a missão mais útil possível ao nosso município. Traçado meu projeto triplo e aprovado pelos então companheiros da AGRIPA – Associação Guardiões do Rio Ipanema ─ restava apresentá-lo à municipalidade.
Fundos do matadouro de Santana. Foto: (Gov.).
As três faces do plano eram as seguintes: primeiro, criar “O Dia do Rio Ipanema”, para lembrá-lo, protegê-lo e comemorarmos anualmente seu aniversário. Segundo, Como o matadouro de bovinos fora condenado, solicitamos do prefeito o prédio para transformá-lo em ”Memorial do Rio Ipanema”. Terceiro ─ ainda no terreno do matadouro municipal ─ as instalações de uma “Estação Meteorológica” que muito iria contribuir para a Agropecuária sertaneja e para inúmeras pesquisas no campo da Educação.
A receptividade às nossas ideias foi ótima. Tudo prometido. A primeira face do plano achou um defensor mais adiantado na Câmara de Vereadores Tácio Chagas Duarte e tudo correu normal, sendo de fato criado “O Dia do Rio Ipanema”. Essa data vem sendo comemorada pela AGRIPA ─ mesmo diante da frieza da prefeitura ─ com tradicional corrida ciclística durante à tarde e movimentação noturna com artistas da terra.
A segunda e a terceira face do projeto foram completamente abandonadas pelo prefeito anterior. Nunca mais o homem falou no assunto. E como a própria cidade ficou entregue à sujeira como em tempos de guerra, não havia mais clima para nada.
O prédio condenado do Matadouro Municipal Otacílio Bezerra continua sendo cartão postal para ratos e urubus. Antes já haviam até retirado o nome do homenageado ex-volante, um dos heróis de Angicos que deram cabo do famigerado Lampião.
Perdeu aquele homem como prefeito, a oportunidade de ter tido realizado os pedidos acima que por certo hoje estariam sendo pontos de visitas e estudos de uma região inteira. Perdeu o município sem opção quatro anos de vida útil para o seu desenvolvimento.
Será que um dia teremos um gestor à altura da terra de Senhora Santa Ana?


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O ESPANTO E O GRITO: EDVARD MUNCH ANTECIPANDO NOSSO APOCALIPSE DE AGORA

*Rangel Alves da Costa


Nestes momentos de pavor extremo, não seria algo de outro mundo se a bandeira nacional, ao invés da geometria pátria ornando o lema Ordem e Progresso, passasse a ostentar aquela imagem eternizada pelo pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944) na sua pintura O Grito, na primeira versão de 1893. A força expressionista é tamanha que logo traduziria a fisionomia e o sentimento do povo brasileiro comum ante os últimos acontecimentos envolvendo políticos e até o governante maior.
Com efeito, nada mais representativo à realidade nacional de momento do que o simbolismo expressionista contido na famosa pintura: algo parecido com um ser humano, de feição e sexo indefinidos, tendo ao fundo um mar azul, atravessando uma ponte e no seu semblante um olhar espantado, aflito, angustiado, aterrorizado, tendo por consequência o grito. Grito este que mesmo silenciosamente se ouve por todo lugar. No caso brasileiro, o grito sufocado, pasmo, terrificado.
Ora, tudo na pintura se afigura à nossa espantosa realidade. Há uma paisagem marinha ao fundo, uma menção perfeita às nossas belezas praieiras. Há uma ponte representando uma passagem de uma situação a outra, que talvez seja o próprio futuro da nação. Há um ser misto de humano e fantasmagórico, andrógino, que simboliza sem igual o brasileiro que sequer se reconhece mais como ser real ou como um frankensteiniano entrecortado pelas agruras. E que contexto apavorante!
E o que simbolizaria aquele olhar atônito, aqueles olhos aterrorizados e emoldurados por mãos que seguram o rosto transparecendo não acreditar no que vê, não crer na visão daquilo que está mais adiante? Nada mais que o espanto diante daquilo que de repente se tornou o Brasil, como se estivesse se deparando com monstros invencíveis. Os monstros que surgem dos labirintos do poder, da governança, do empresariado, da política, mostrando suas garras odiosas e destrutivas.
O espanto, o assombro, o sobressalto, o não acreditar no que está adiante: um país afundado em lamaçais putrefatos, um esgoto de onde saem ratos graúdos e asquerosos, um covil de serpentes venenosas, um leito apodrecido por onde jorram as fedentinas da corrupção, da improbidade, da ilicitude, da evasão de divisas, do peculato, de infinidade de crimes abismais. Os lixos debaixo do tapete não teriam mais cabimento. Não há tapete que comporte tamanha imundície. E o que se viu foi tudo ser lançado pelo ar como praga devastadora.
Que país é este de agora que espanta e faz gritar? Não há silêncio ou mudez que não sejam rompidos pela espantosa e vergonha realidade a que todos se submetem. E por causa de alguns ladrões, alguns espertalhões, alguns corruptos. E por causa dessa nefasta política de espertalhões e aproveitadores, de corruptores e corrompidos, de mafiosos e ladrões baratos. E por causa dos tratamentos diferenciados entre ladrões de milhões e ladrões de galinhas. E por causa das impunidades que afagam as improbidades e as ilicitudes políticas e governamentais desde os tempos mais antigos.
Diante de uma situação dessas, não há grito que não grite. Não se tem mais um só dia que não surja um novo escândalo envolvendo Brasília, envolvendo aqueles que deveriam ser os responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento nação. Ora, por que não há o crescimento e o desenvolvimento tão almejados pela população? Simplesmente por que roubam tudo, desviam tudo, fazem do dinheiro público um vergonhoso festim. E ainda chamam ao banal da sem-vergonhice o alto empresariado, de modo que este suporte bancar a outra parte da insaciável fome da corrupção.
Aquele olhar atônito, esbugalhado, espantado, não avista mais que isso. Mas talvez aviste muito mais. Direcionado que está a Brasília, neste horizonte o que vislumbra na paisagem do poder o deixa verdadeiramente estarrecido. Deixa para trás o mar de real beleza, atravessa a ponte, gritando, gritando, gritando. E adiante vai afundar, junto com o próprio País, no abismo das incertezas.
Desse modo, com o seu O Grito, nunca é exagerado intuir que Edvard Munch antecipava o apocalipse brasileiro de agora. E um Apocalipse cujo juízo final não deixará a salvo nenhum daqueles pecadores da política e do poder. Todos, absolutamente todos, cairão.

Escritor
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MINI-CURSO: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MANGUEZAIS Ministrante: Prof. Robson Fernandes Filgueira .


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - DGE
XXIII ENCONTRO ESTADUAL DE GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO NORTE (EGEORN)

MINI-CURSO: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MANGUEZAIS

Ministrante: Prof. Robson Fernandes Filgueira
(Departamento de Geografia- FAFIC/UERN)
Carga-horária: 08 h/a
Local: sala de aula do curso de Geografia/UERN
Número de vagas: 15

2. OBJETIVO GERAL

Transmitir noções sobre as características e a dinâmica dos manguezais, bem como sobre os impactos ambientais que lhes acometem e as formas de minimizar sua degradação.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Apresentação do curso
Etimologia e Conceito de Manguezal
Origem e Distribuição Geográfica dos Manguezais
Características do Ambiente dos Manguezais
Flora dos Manguezais
Fauna dos Manguezais
Dinâmica do Ecossistema Manguezal
Importância dos Manguezais
Degradação dos Manguezais
Manejo Sustentável de Manguezais e Recuperação de Manguezais Degradados
Exercício (leitura de ambientes)
Aula prática: visita ao manguezal do estuário do rio Apodi-Mossoró

4. METODOLOGIA

Exposições teóricas com a utilização de projetor multimídia;
Exercícios do tipo leitura de ambientes (questionamentos e interpretação de imagens relacionadas ao conteúdo teórico);
Visita a um manguezal, no qual serão mostrados as características dos diferentes elementos que compõem o ecossistema manguezal;

5. BIBLIOGRAFIA

LACERDA, Luiz Drude de. Manguezais: florestas de beira-mar. Ciência Hoje v.3, n.3, jul/ago, 1984.
MAJOR, István. Manguezal = mangroves. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002. 48p. (Série a natureza no Nordeste do Brasil)
SCHAEFFER-NOVELLI, Yara. Manguezal: ecossistema entre a terra e o mar. São Paulo: USP/Caribbean Institute Research, 1995. 64p.
SCHAEFFER-NOVELLI, Yara; COELHO JÚNIOR, Clemente; TOGNELLA-DE-ROSA, Mônica. Manguezais. São Paulo: Ática, 2001. 48 p. (Investigando o meio ambiente).
VANUCCI, Marta. Os Manguezais e nós: uma síntese de percepções. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999. 276p.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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QUEM É BRASIL?

Por Alfredo Bonessi

Quem é Brasil ?

- Brasil é um país da America do Sul, cujos habitantes remontam a época de 10 mil anos, aproximadamente.

No Século XV,  duas potencias mundiais, em um gabinete,  dividiram o Brasil em duas partes por um tratado chamado Tordesilhas.

Em 1500 naves portuguesas atracaram em suas praias e inventou-se um descobrimento do Brasil. Dessa época em diante foi só exploração em cima do Brasil: ciclo do pau-brasil, ciclo do ouro, ciclo da cana de açúcar,  e o Brasil cresceu e conseguiu o progresso puxado pela cangalha do boi.

Os índios, que habitavam o Brasil, receberam os chegados de braços abertos o índio que não aceitou a intromissão estrangeira  foi executado. Mais tarde, um cidadão resolveu desbravar por conta própria os lugares mais remotos que a civilização litorânea ousou imaginar: era o seringueiro.  Esse ente explorador e fundamental para a economia de sua época palmilhou  todos os lugares possíveis atrás do látex era  mais temido que as feras mais respeitadas que se tem noticias: a onça e a cobra sucuri. Os índios o temiam e se queixavam dele ao marechal Rondon, que não tinha meios e nem elementos para conter a ferocidade do seringueiro.

O Império  passou, veio a era republicana, passaram os períodos das revoltas internas, desde a Guerra da Independência, a Revolução de 30, 32, 35, 54, com a morte de Getúlio Vargas, 1964 e agora em 2016/2017, quando a Nação Brasileira acordou  com os escândalos ao nível do pescoço, ao invés do tradicional lenço vermelho, pelo roubo nas contas públicas perpetuado pelos governos democráticos de esquerda, que assumiram o controle político do Brasil desde 1985.

E o Brasil ? ninguém pensou nele e nem se preocupou com ele, quando na verdade deveria ser o principal fator de preocupação para todos os brasileiros no tocante as questões externas, pois o Brasil é rodeado de rivais de longas datas, não só no campo esportivo como no aspecto da segurança externa, e também  nos contextos econômicos,  produtivos, intelectual e cultural.

Depois de 30, afastou-se o coronel do sertão,  dos poderes de mando e políticos,   e criou-se a classe  política, com a intenção de se fazer justiça social e política igualitária  para todos os cidadãos.

O político seria um elo do governo central com os estados e municípios era a melhor maneira de uma idéia, um desejo, uma necessidade de um  cidadão chegar em forma de lei para todos os demais cidadãos.

 O fato é que deram poder demais a classe política os governos estaduais e municipais passaram a depender dele para receber os recursos essenciais para o funcionamento de suas sedes, quando essas liberações deveriam ser normais e ao natural isto é, não precisavam do intermédio da classe política.

E o político cresceu muito em influencia e poder de mando. Chegou a um ponto de ficar acima de todos os demais cidadãos pela legislação criada a seu favor, desde o ganho exagerado nos salários, mordomias, excesso de colaboradores, todos pagos com recursos públicos,aí incluídas as  indicações de pessoas amigas para o exercício  de funções publicas, além do exacerbado corporativismo entre a classe,  que possibilitou até que alguns deles ficassem  impunes com a alegação da tal imunidade parlamentar.

O assunto extrapolou quando os políticos quiseram ficar a cima da lei e do Brasil   a sociedade se revoltou, e, hoje,  não aceita, mais,  esse tipo de situação.

Uma situação perigosa

O Brasil vive uma situação perigosa como nunca visto ao longo de sua história. Há um impasse político enraizado no seio da sociedade, numa queda de braço entre aqueles que se deixam levar pelo aspecto ideológico, por um modelo de ditadura do proletariado de esquerda, já falido no mundo todo, onde um ditador é o centro de tudo, que trabalha para si e para seu grupo, esquecendo os demais cidadãos, que ficam a mercê da miséria e da fome generalizada, como é o caso da Venezuela e um  outro grupo, que pensa no Brasil, pensa em produzir, pensa na família, quer pagar seus impostos, mas também quer segurança, saneamento, saúde e educação nada demais para quem desempenha as funções de um cargo publico, cuja obrigação é trabalhar para o bem comum.

Portanto, trabalhar para o bem do Brasil, trabalhar para o bem do povo brasileiro é uma obrigação constitucional, moral, social, humana, obrigatória, legal para todos aqueles que se candidatam, ou exercem uma função pública, porque são pagos pelo povo,  para trabalhar para o Brasil e para o povo brasileiro. Nenhuma ideologia se justifica como causa para não se trabalhar para o Brasil e pelo povo brasileiro. Ideologia não é aval para a prática de crimes contra a sociedade brasileira.

Ao longo da nossa historia, se todos aqueles que tiveram poder de mando, trabalhasse pelo Brasil, em primeiro lugar,  e pelo bem do povo brasileiro,  em segundo lugar, o Brasil seria hoje  uma das maiores potências mundiais, tanto em influência militar, como influência econômica  e política,  com a capacidade de auxiliar a América Latina e ser um modelo de virtude e civismo para todos os povos. 

O fruto que colhemos do que foi semeado pelos políticos ao longo da história do Brasil, desde o descobrimento até os dias atuais é:

- roubo em suas mais variadas formas;
- corrupção e desvios dos recursos públicos para interesses particulares;
- favorecimentos a infratores,  criminosos e assassinos;
- trabalho mal feito, intencional, com o objetivo de enfraquecer o sistema econômico e social legalmente constituído em uma república democrática;
-  corrupção de menores com objetivo da perda do caráter,  da moral e dos  bons costumes;
- sucateamento do ensino e da educação com  o objetivo de se criar pessoas dependentes e desempregadas;
- danos irreparáveis  ao meio ambiente, com perdimento e prejuízos da flora e da fauna, com o objetivo de atrasar  o progresso futuro da Nação;
- destruição da indústria e do comércio, com o objetivo de causar o desemprego e a vagabundagem e tornar as pessoas dependentes;
- atentados ao setor produtivo, como incêndios em  lavouras, disseminação de parasitas em culturas, danos a redes  hidrelétricas, barragens e açudes;
-   perdão de dividas do estrangeiro e financiamento de obras no exterior sem a autorização do povo brasileiro;
Perguntamos: o Brasil merece que alguns brasileiros de péssimo caráter trabalhem contra ele e em proveito próprio e engane  a população brasileira ?
- desejamos a punição exemplar de todos aqueles que exorbitaram a frente dos seus cargos, bem como a punição daqueles partidos políticos que trabalharam mal, desviando os recursos públicos de sua real finalidade, seja para que motivo for, ideológico ou não.

 A sociedade exige  moral,  bons costumes, a ordem e o progresso.
Ninguém ficará acima da lei.

Alfredo Bonessi  é pesquisador e historiador do cangaço.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MARCELO REZENDE SE APEGA À FÉ APÓS DESCOBRIR CÂNCER E RECEBE APOIO NAS REDES SOCIAIS

Apresentador falou sobre a descoberta da doença Reprodução / Instagram

O apresentador foi diagnosticado com um câncer no pâncreas, que irradiou para o fígado.

Marcelo recebeu a equipe do Domingo Espetacular em sua casa e, em uma entrevista exclusiva, falou sobre a descoberta da doença, as formas de tratamento e também sobre sua grande aliada no momento mais difícil da sua vida: a fé.

O afastamento repentino do apresentador no Cidade Alerta gerou polêmica e todos os telespectadores se sensibilizaram com a revelação. Nas redes sociais, não faltaram mensagens positivas de apoio, conforto e fé.

Durante a entrevista, Marcelo disse não temer o tratamento que ainda está por vir.

— Não são essas as minhas preocupações. A minha preocupação é estar firme até vencer esta etapa. Em mais de 60 anos eu não tive nada. Agora estou tendo uma coisa, caramba, todo tempo pra trás não conta? Tudo o que eu vivi foi felicidade, não tenho tristeza na vida. Isso tudo é pequeno.

http://noticias.r7.com/cidade-alerta/marcelo-rezende-se-apega-a-fe-apos-descobrir-cancer-e-recebe-apoio-nas-redes-sociais-15052017

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PONTO DE CEM RÉIS EM JOÃO PESSOA POR QUE PONTO DE CEM RÉIS ?

 Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

O bondinho saía da estação Energisa, na Av. Epitácio Pessoa, indo até o centro da cidade. O valor da passagem do percurso entre os dois pontos era Cem Réis.

O cobrador gritava antes da saída do bondinho:

- É cem réis, é cem réis , cem réis...




Jerdivan Nóbrega de Araújo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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GUSTAVO BARROSO ESCRITOR SE MANIFESTOU A FAVOR DO SEPULTAMENTO DAS CABEÇAS

Por Raimundo Gomes

Após ser morto em julho de 1938, Lampião e demais cangaceiros foram decapitados e tiveram as cabeças levadas pela polícia. As mesmas foram exibidas em vários locais, foram parar no instituto Nina Rodrigues em Salvador,onde após serem mumificadas, ficaram expostas à visitação pública por mais de três décadas.

Depois de algum tempo, familiares do cangaceiro,inclusive um primo advogado, entraram na justiça requerendo o direito ao sepultamento da cabeça do bandoleiro.

O que eu não sabia é que, já em 1959, Gustavo Barroso fora a favor de que a exibição pública desses restos mortais acabasse e que a cabeça de Lampião fosse entregue aos parentes para o sepultamento.

Leia abaixo a matéria publicada pelo Jornal do Brasil edição de 13 de maio de 1959.



 Fonte: facebook
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/ocangaco/permalink/1573169399362839/?pnref=story

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XXIII EGEORN - OFICINA DE IDEIAS CARTOGRÁFICAS PIBID GEOGRAFIA APRESENTA OFICINAS DE IDEIAS CARTOGRÁFICAS DURANTE O XXIII EGEORN


Oficina sobre História dos Mapas e projeções cartográficas/Orientação e Localização

Objetivo 1: Conhecer as noções elementares para uma alfabetização cartográfica, parte da apresentação da cartografia como ciência e arte. Nesta oficina, abordou-se especificamente a história da cartografia e dos mapas, destacando o papel e a dificuldade dos primeiros mapeadores da terra explorando a visão horizontal, obliqua e vertical. Conhecer as diferentes visões expressas nos mapas a partir de uma viagem no tempo contribui para entender a função social e histórica das representações cartográficas. O formato da Terra, (elipsoide, geóide )  e sua representação é outro desafio relacionado as projeções cartográficas (Plana, Cônica, cilíndrica, Mercator, Peter) que é desenvolvido nesta oficina por meio de atividades lúdicas e de um jogo eletrônico de projeções cartográfica

Objetivo 2: Apresentar metodologias que permitam trabalhar noções de orientação e localização de forma dinâmica, rompendo com práticas habituais do cotidiano escolar. O ponto de partida são os referenciais de orientação e localização do dia a dia, explorando-os a partir das noções topológicas elementares. A proposta é identificar as dificuldades de orientação e localização tomando como referência o próprio corpo, trabalhando a partir daí outros referenciais como os astros e instrumentos de localização e orientação. O Futebol cartográfico, é uma atividade que exercita os referenciais de orientação como os pontos cardeais, de forma lúdica. Um passo importante para então entender e usar o jogo das coordenadas geográficas.

Oficina sobre Escala Cartográfica e Elementos Simbólicos no mapa (Legendas)

Objetivo 1: Construir o conceito de escala cartográfica como fundamental para entender a relação entre o espaço real e sua representação no mapa. A proposta é iniciar explorando as visão vertical  e daí relacionar com a representação de um objeto tridimensional  de grandes dimensões(Terra) em um formato bidimensional  e pequeno(mapa). Problematizar essa relação entre visão, proporção, tamanho e distância é um caminho para construir o conceito de escala cartográfica. Atividades de representação do mapa corporal comparando a fotografias, uso de unidades de medidas populares e oficiais a partir de um objeto de dimensões superiores a um papel, são tarefas desafiadoras para pensar a necessidade da escala nas nossas vidas. Com atividades práticas esta oficina desenvolve os conhecimentos sobre tamanho real e tamanho representado, escala numérica e gráfica, escala pequena e grande, mapa, carta e planta. O uso do pantógrafo é um instrumento que passa a fazer sentido após o aluno construir a representação com proporcionalidade ao real.

Objetivo 2: Possibilitar a construção de mapas, a partir da codificação e decodificação de seus elementos (construção simbólica). Ensinar a leitura dos mapas envolve um trabalho com as linguagens simbólicas da cartografia. Os alunos são leitores dos símbolos do cotidiano, usando essa ideia foi proposto um exercício de codificação e decodificação a partir dos símbolos do whatsapp ferramenta que pode ser usada para ensinar cartografia. No passo seguinte apresenta-se a construção de símbolos cartográficos e sua dificuldade em convenciona-los numa linguagem universal. São apresentadas metodologias para trabalhar as convenções cartográficas, legenda, símbolos e suas tipologias. Ao final desta atividade os alunos produzem mapas temáticos com moldes vazados confeccionados artesanalmente, para representar dados quantitativos de forma proporcional.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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DOCUMENTO HISTÓRICO.


Documento Histórico - Encontrei no processo contra os oficias que mataram Chico Pereira. 


No processo, achei o exame cadavérico e exame feito no local. O mesmo Francisco Pereira Dantas vulgo Chico Pereira foi morto em 1928, pelo tenente Joaquim Teixeira de Moura. Mas o inquérito policial só foi aberto em 1931. 

Aqui posto pena parte deste documento histórico.






Fonte: facebook
Grupo: Ofício das Espingardas
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/

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INSCRIÇÕES DE RESUMOS PRORROGADAS ATÉ 31/05!


O SINGA 2017 vai se aproximando e gostaríamos de compartilhar três novas informações com vocês:

1. As inscrições de resumos foram prorrogadas até o dia 31 de maio (Os valores também permanecem os mesmos até o dia 31/05).

2. Foi iniciada uma campanha de financiamento coletivo para quem puder apoiar a construção do SINGA. Os cortes nos repasses nas universidades e nas agências de fomento nos colocam frente ao desafio de termos que nos financiar cada vez mais com recursos próprios. Ver campanha no site do evento: www.singa2017.com.br 

3. Ofertaremos 230 vagas de alojamento com prioridade para os inscritos e as inscritas nas categorias “Estudantes de Graduação” e “Movimentos Sociais e Representantes Comunitários”. As inscrições para o alojamento acontecerão entre os dias 01 a 30 de agosto. Depois, o pagamento da taxa deverá ser realizado até 30 de setembro.


A Comissão Organizadora do SINGA 2017 agradece!

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O ADEUS AO ATOR NELSON XAVIER QUE DEU "VIDA" AO CANGACEIRO LAMPIÃO NA PRIMEIRA MINISSÉRIE EXIBIDA NA TELEVISÃO BRASILEIRA.

Por Geraldo Antônio de Souza Júnior

Considerado pelo grande público como um dos melhores intérpretes de Virgulino Ferreira da Silva "Lampião" até o presente momento, Nelson Xavier "encarnou" o cangaceiro e ao lado da atriz Tânia Alves que interpretou Maria Bonita na minissérie "Lampião e Maria Bonita" (1982) da Rede Globo de Televisão, realizou um dos maiores e mais significativos trabalhos de toda sua carreira como ator.

http://gshow.globo.com/Especiais-50-anos/noticia/2015/01/atriz-de-lampiao-e-maria-bonita-se-dedica-spa-mas-sente-falta-da-tv.html

A Minissérie escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato, foi dirigida por Luís Antônio Piá e Paulo Afonso Grisolli. A exibição aconteceu entre os dias 26 de abril e 5 de maio de 1982, dividida em 08 capítulos.

http://www.ofuxico.com.br/noticias-sobre-famosos/morre-o-ator-nelson-xavier-aos-75-anos/2017/05/10-293790.html

Infelizmente Nelson Xavier faleceu na madrugada do último dia 10 de maio de 2017, vitimado por complicações de uma doença pulmonar, e como estive ausente durante esse período, somente agora venho prestar a minha última homenagem à essa fera da teledramaturgia brasileira, que será sempre lembrado, não apenas por nós que estudamos o tema cangaço, mas pelo grande público que ele deixou órfão.

https://www.youtube.com/watch?v=WBZmRkaE89U

Vai com Deus... CAPITÃO. Descanse em paz.

Meus sentimentos.
Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo: O Cangaço


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O CANGACEIRO CHICO PEREIRA DE TERNO E GRAVATA

Por José Mendes Pereira
Foto colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

O pesquisador do cangaço Jose Vanderli Vanderli afirma em sua página do fcebook que, baseado no depoimento de João Pereira da Silva, tabelião, que na época, trabalhava com o tenente Francisco Honorato de Medeiros

Tenente Francisco Honorato de Medeiros

que este último, ao receber o cangaceiro Chico Pereira das mãos do tenente Manuel Arruda, 

Tenente Manuel Arruda Assis

lá em Santa Luzia, no Estado do Rio Grande do Norte, ao ver o cangaceiro Chico Pereira de terno e gravata, foi curto, grosso e agressivo, dizendo o seguinte: 

"- Como se conduz um bandido desse de terno e gravata? Isso é um cachorro de fila mesmo!". 

Fonte O Seridó na Memória do seu Povo.

Fonte: facebook
Página: Jose Vanderli
Grupo: Historiografia do Cangaço 
Link: https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

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