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domingo, 27 de abril de 2025

LIVRO - A LENDÁRIA FAZENDA CAUÃ.


 Nova edição disponível, excelente livro. Recomendo.

Adquira-o com o professor Pereira através deste endereço eletrônico.

franpelima@bol.com.br

https://www.facebook.com/franciscopereira.lima.904

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MARIA E O CANGAÇO.

 

Ísis Valverde e Júlio Andrade vivem Maria Bonita e Lampião na série Maria e o Cangaço. Já disponível no #DisneyPlus.

https://www.facebook.com/

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HISTÓRIAS...

Por Robério Santos

 Revista muito rara! Quem conhece? Ano 3 n° 110 - dezembro de 1998. Estou querendo comprar uma desta e a número 40.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=10162580406152840&set=a.486697157839

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SAINDO UM POUCO DO NOSSO TEMA - ZOOLÓGICO HUMANO

 

Foto de um zoológico humano, tirada em 1958 na Bélgica. Há mais de 60 anos, existiam zoológicos como este, onde negros, geralmente africanos, eram expostos para as crianças brancas. Me pergunto se algum dia, sentiremos tanta vergonha em ver animais em zoológicos, quanto sentimos hoje por essa foto.

Para quem não sabe, em zoológicos animais passam cerca de 8 horas por dia expostos e as outras 16h (quando o zoológico fecha e ninguém está olhando) confinados em jaulas minúsculas, sem luz e nenhum espaço para se movimentar. Durante o dia, a maioria é deixada sem comida ou água para “não atrapalhar a vista dos visitantes”. Eles sofrem uma vida inteira, deprimidos, solitários, doentes e malcuidados, para que as pessoas tenham algumas horas de entretenimento e tudo isso é financiado pelo seu ingresso.

Diga não à zoológicos. Boicote quem confina e condena centenas de vidas inocentes a prisão, miséria e sofrimento. Não visite, não contribua, não financie.

Fonte: facebook
Página principal: Luisa Mell
Segunda fonte: José Romero De Araújo Cardoso 

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 http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com
http://sednemendes.blogspot.com

CORAÇÃO MENINO

Autor Hélio Xaxá


Não sou velho
Sou precoce de idade...
Da vida, o relho
Lanhou-me a mocidade.
Os cabelos brancos
São sinais pios de virtude
Encimam os flancos
De minha velha juventude.
Meu coração menino
Brinca de viver alegremente...
Por ironia do destino
O corpo envelhece precocemente...
Na alma, eu desatino
Por dentro ainda sou adolescente.

https://www.facebook.com/helio.xaxa

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SURGIU A NOITE ENLUARADA...

Por José G. Diniz

Surgiu a noite enluarada
Com as flores da primavera
Logo percebi que você era
A rosa mais linda da calçada
Minha única e eterna namorada
Elegância de uma bela princesa
O resplendor da lâmpada acesa
Linda igualmente o por do sol
Fiquei parado ao seu redor
Contemplando a sua beleza
Escutei sua voz baixa e rouca
Seus lábios grossos se abriram
Os meus já esperavam e sentiram
A saliva de sua linda boca
Quando puxei a sua toca
O seus cabelo pretos se soltavam
Sobre os meus ombros se enrolavam
Formando uma linda trança
Foi quando voltei a ser criança
Por tudo que me encantavam.

https://www.facebook.com/josegomesd

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REDUTO IMORTAL DA POESIA

Autor: José Di Rosa Maria

És rainha do bravo Alto Oeste
Potiguar, um celeiro de valores,
O albergue maior dos defensores
Dos costumes do povo do Nordeste;
De três climas, sertão, serra e agreste
Hospedaste os heróis da cantoria;
Só esconde teu grau de autonomia
Quem orgulho nenhum tem pra mostrar,
Mossoró me permita te chamar
De Reduto Imortal da Poesia.
1
Heroína carrasca do cangaço,
Que aos escravos propôs felicidade
Exibindo o brasão da liberdade,
Afastando os grilhões de ferro e aço;
Que em sã consciência deste espaço
Ao poeta que outrora aparecia;
Sem abrigo, sem pão, sem água fria
Procurando um lugar para sonhar,
Mossoró me permita te chamar
De Reduto Imortal da poesia.
2
Do Oeste viraste Capital,
Corre sangue poético em tua veia,
Este título que a ti homenageia
É preciso tornar-se oficial;
Que o eco da voz municipal
Valorize a ideia que se cria,
Que abordo do voo da alegria
Pelos céus do planeta possa estar;
Mossoró me permita te chamar
De Reduto Imortal da poesia.
3
Teu carinho de alma de alberguista
Não caiu, nem morreu, segue de pé;
Dos encontros no Bar Tamandaré,
Há lembranças de cada repentista,
Pelo dom de letrista e musicista,
Os adeptos fiéis de Ventania,
No programa da rádio todo dia
Se ligavam com gosto de escutar;
Mossoró me permita te chamar
De Reduto Imortal da Poesia.
4
No Sujeito, repentes em granel,
No Nassau, no Aceu, no Boulevard
Métrica e rima bailaram pelo ar
Bem no êxtase de cada menestrel,
Na cadência das regras do cordel
Cada verso fantástico que nascia,
O delírio do público se ouvia,
Não ficava ninguém sem contemplar;
Mossoró me permita te chamar
De Reduto Imortal da Poesia.
5
Acolheste os Aedos migradores
Que das terras natais se ausentaram
E em teu seio quente se hospedaram
Pra cantarem saudades e amores;
Berço heroico de vates sonhadores
Que ilustram teus céus com maestria,
Território que até Santa Luzia
Escolheu com carinho pra morar;
Mossoró me permita te chamar
De Reduto Imortal da Poesia.
6
Criação do Título 03-04-2025.


https://www.facebook.com/jose.ribamar.3939

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TEXTO...

Por João Tavares Calixto Júnior

Eu procurei contribuir com a escrita de textos alusivos à história regional do Cariri e que remetessem ao cangaço e ao coronelismo, fenômenos sociais aos quais se herdam ainda feridas atuais e com sequelas de difícil combate, sobretudo, nas cidades pequenas do interior do nordeste brasileiro. A figura do coronel do Cariri cearense das três primeiras décadas do XIX, remete à colonização deste interior feita sob forte interferência do poder do latifúndio, ainda decorrente das sesmarias. Deixaram eles um bastão geracional que se estabelece na necessidade do poder a qualquer custo, como que da continuidade irrestrita e muitas vezes irresponsável do poder familial obrigatório e perpétuo. Tudo muito previsível até aqui em obedecimento ao axioma que diz que não se pode contrariar os princípios da genética.

Não obstante que as formas de dominação mudaram fortemente com o passar dos anos e com a modernização do mundo, o jaleco substitui hoje o paletó que tanto serviu como depósito de munição e armamento dos reizinhos que faziam as leis dessas cidadezinhas daqui. Teve mesmo que haver essa substituição gradual, já que a truculência ia perdendo força em consequência da mudança de rumos que se dava na Europa e tinha que se estabelecer por aqui também.
Pra entender bem esse contexto eu procurei me aprofundar na história de um personagem curioso e que fez barulho em seu tempo, já no final do período dos coronéis do Cariri. Foi chamado de coronel sem no entanto ter herdado a terra ou a fortuna, nem muito menos os genes, mas sim, por ter-se apropriado da fama, por ter-se auto intitulado. Foi ele quem encerrou o ciclo das chamadas deposições entre os mandões locais em 1925 em Missão Velha e sua história está contada no livro 'Vida e Morte de Isaías Arruda: sangue dos Paulinos, abrigo de Lampião' de 2019, um dos trabalhos dos quais me orgulho. Essa contribuição, em meio às outras que também pude trazer a lume, talvez tenha sido a de maior repercussão e com certeza foi a de maior tempo para a sua preparação (6 anos). Talvez tenha sido meu último passeio pela historiografia regional, em forma de livro físico, já que são tantos os motivos para não ir em frente nessa seara. Feito em sua maior parte por ineditismo (propósito primeiro de meus trabalhos), traz fotos até então desconhecidas e destrinches de documentos cartoriais e criminais originais que hoje muito servem pra oportunistas de Internet fazerem divulgações nos tik toks da vida. Não me lamento aqui por nunca nem ter sido citado e nem nunca ter sido consultado quanto a isso, pois é isso mesmo e daqui pra frente será assim. Para mim, a coisa mais anticientífica do mundo é dogmatizar a ciência, e digo isso pois considero esses meus trabalhos como científicos, por me basear nos métodos e não apenas em 'disse me disse'. Há rigor envolvido e obedecimento a metodologias conceituais pré-testadas e aprovadas.
No mais, venho lamentar o oportunismo desleal que desestimula e que faz repensar sobre a continuidade da publicação de livros. Aos interessados, tenho sempre procurado responder aos questionamentos e dúvidas, sempre enviando documentos e informações ao meu alcance. Ademais, a retinose pigmentar me pegou forte com o advento dos 40. Muito provavelmente eu tenha herdado por ter tido um bisavô casado com uma sobrinha. Minha capacidade de pernoitar em frente a uma tela acabou e minha debilidade visual é uma realidade maior e mais dificil de enfrentar a cada dia.
Aos amigos, um abraço afetuoso.
João T. Calixto Júnior
Arrancador de matinho em beira de calçada e escrevinhador quase cego.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=10033893433301305&set=a.554096704614406

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CASA DO PADRE CÍCERO E BENJAMIN ABRAHÃO EM JUAZEIRO DO NORTE/CE

Por Cangaço em Foco

https://www.youtube.com/watch?v=T7P_D4qAO_c

Registro da residência onde morou o Padre Cícero, Benjamin Abrahão e Floro Bartolomeu em Juazeiro do Norte.
Documentário ALMANAQUE Globonews.
Por Francisco José. CANGAÇO EM FOCO Pesquisador: Getúlio Moura.

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ZOSIA

Enterrada com uma corrente e cadeado no pé e uma foice de ferro sobre o pescoço, a jovem apelidada de “Zosia” jamais deveria voltar dos mortos.

Descoberta em 2022 por arqueólogos da Universidade Nicolau Copérnico, no vilarejo de Pien, no norte da Polônia, Zosia era uma das dezenas de pessoas enterradas como “vampiros” — temidas por suas comunidades no século XVII.
Agora, 400 anos depois, cientistas usaram DNA, impressão 3D e modelagem com argila para reconstruir seu rosto, revelando o lado humano por trás de antigas crenças sobrenaturais.
“É irônico”, escreveu o arqueólogo sueco Oscar Nilsson. “Eles fizeram de tudo para que ela não voltasse à vida… e nós fizemos de tudo para trazê-la de volta.”
Ela tinha entre 18 e 20 anos, e análises sugerem que sofria de uma condição médica que provocava desmaios, dores de cabeça intensas e possivelmente problemas mentais — sintomas que, na época, podiam alimentar rumores de possessão ou vampirismo.
A foice, a corrente, o cadeado e até certos tipos de madeira enterrados com ela eram considerados itens de proteção mágica.
Em um túmulo próximo, os arqueólogos também encontraram uma criança-vampiro, enterrada de bruços e acorrentada.
Zosia, apesar da superstição que a cercava, parecia vir de uma família rica ou nobre. Em uma Europa devastada por guerras e pestes, o medo do sobrenatural encontrou solo fértil — e Zosia se tornou vítima não apenas da morte, mas também da crença popular.

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