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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

SÉRGIO DANTAS E O ESPETACULAR “LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA”


O livro ‘LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA’ não foi concebido com a intenção de se tornar uma obra revolucionária. O objetivo do autor foi apenas elaborar um registro perene e confiável sobre a atuação do célebre cangaceiro em terras paraibanas. Com 363 páginas e cerca de 90 fotografias de personagens envolvidas na trama – e lugares onde os episódios ocorreram -, o trabalho certamente será de grande utilidade aos estudiosos de hoje e de amanhã.
Dividido em 19 capítulos, com amplas referências e notas explicativas, tenta-se recontar, entre outros, os seguintes episódios:
“A invasão a Jericó; fazendas Dois Riachos e Curralinho; o fogo da fazenda Tabuleiro; os primeiros ferimentos sofridos por Lampião; as lutas com Clementino Furtado, o ‘Quelé’; combate em Lagoa do Vieira; Sousa: histórico do assalto e breve discussão sobre as possíveis razões políticas para a invasão da cidade; a expulsão dos cangaceiros do município de Princesa; combates em Pau Ferrado, Areias de Pelo Sinal, Cachoeira de Minas e Tataíra; o cangaceiro Meia Noite; Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima; morte de Luiz Leão e seus comparsas em Piancó; confronto em Serrote Preto; Suassuna e Costa Rego; a criação do segundo batalhão de polícia; Tenório e a morte de Levino Ferreira; ataque a Santa Inês; combates nos sítios Gavião e São Bento; chacina nos sítios Caboré e Alagoa do Serrote; Lagoa do Cruz; assassinatos de João Cirino Nunes e Aristides Ramalho; Mortes no sítio Cipó; fuga de paraibanos da fronteira para o Ceará; confronto em Barreiros; invasão ao povoado Monte Horebe; combates em Conceição; sequestro do coronel Zuza Lacerda; o assalto de Sabino a Triunfo(PE) e Cajazeiras (PB); mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em Princesa; Luiz do Triângulo; ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá; Pilões, Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário; sítios Vaquejador e Caiçara; Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte; combates com a polícia da Paraíba em solo cearense; o caso Chico Pereira sob uma nova ótica; Virgínio Fortunato na Paraíba: São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança, Angico e Riacho Fundo; sítio Rejeitado: as nuances sobre a morte do cangaceiro Virgínio”.
A obra certamente não abrangerá o relato de todas as façanhas protagonizadas pelo célebre cangaceiro no estado da Paraíba. Muito se perdeu com o passar dos anos. Os historiadores de ontem, em sua maioria, não tiveram grande interesse em dissecar os episódios por ele protagonizados no território do estado.
A presente obra busca resgatar o que não se dissipou totalmente na bruma do tempo.
Lançamento em Natal do livro de Sérgio Dantas “Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006)”.
LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA, Polyprint, 2018, 363 pgs. Disponível em outubro de 2018.
Sobre o autor: Sérgio Augusto de Souza Dantas é magistrado em Natal. Publicou os livros Lampião e o Rio Grande do Norte – A História da Grande Jornada (2005), Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006), Lampião Entre a Espada e a Lei (2008) e Corisco – A Sombra de Lampião (2015).
PARA ADQUIRIR LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA,  VENDAS A PARTIR DE OUTUBRO DE 2018, SENDO REALIZADAS EXCLUSIVAMENTE PELO PROFESSOR FRANCISCO PEREIRA, DE CAJAZEIRAS, PARAÍBA, QUE ENTREGA PARA TODO O BRASIL PELO CORREIO.
CONTATOS ATRAVÉS DO E-MAIL fplima1956@gmail.com, franpelima@bo.com.br OU Whatsapp 55 83 9911-8286
https://tokdehistoria.com.br/2018/10/01/novo-livro-sobre-o-cangaco-na-paraiba-sergio-dantas-lanca-seu-quinto-livro-sobre-o-tema/
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OUTRA "PÉROLA" DO "CAPITÃO".


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SÍTIO HISTÓRICO EM JEREMOABO, BA AS RUÍNAS DA CARITÁ DO BARÃO

Por: Biu Vicente

Fazenda Caritá - Barão de Jeremoabo
Foto de Biu Vicente

Em minhas andanças pelo Brasil algo que me trouxe uma profunda emoção foi olhar o enorme lago onde está sepultado o que restara da cidadela criada por Antonio Vicente Maciel e os seus seguidores que o chamavam de Conselheiro. Aquela imensidão de água, estancando a passagem do Rio São Francisco*, era a vitória definitiva sobre o sonho louco de quem se pusera em confronto com gente muito poderosa. Mas, ali, perto daquelas águas que esconderam a “Velha Canudos” foi erguido um monumento, uma enorme estátua do Conselheiro que, lá de cima, olha sobranceiro, vitorioso sobre os seus vencedores.

Mas, surpresa maior eu tive na visita que, em Jeremoabo, à Fazenda Caritá, local de nascimento de Cícero Dantas Martins, que é mais conhecido como Barão de Jeremoabo, uma das ilustres personalidades da Bahia imperial e das primeiras décadas da República. O Barão de Jeremoabo foi proprietário de imensos territórios que herdou de seu pai, administrador das terras da Casa da Torre, e fez crescer graças às suas habilidades de comerciante e empresário inovador. Ele inaugura o período das usinas de açúcar, em uma de suas fazendas. Nos dias atuais seus descendentes continuam atuando e influenciando os destinos da Bahia e do Brasil.

Barão de Jeremoabo
Wikpédia
Morto em 1903, o Barão tem notoriedade nos livros de História por sua participação na fase inicial da Guerra do Fim do Mundo, a Guerra de Canudos. Recente publicação das Cartas do Barão – homem de letras, estudos e comércio – se diz que Cícero Dantas Martins tentou convencer a Antonio Conselheiro desistir de seus projetos em organizar um povoado. 

O Barão teria auxiliado a idéia da organização da primeira tropa que acometeu os Conselheiristas. Claro que a atuação de um “desorganizador” da mão de obra na região criou instabilidade na Bahia dos latifúndios e na República dos Coronéis da “Guarda Nacional”, instituição que deveria ser extinta com a República, mas que se manteve no imaginário e cotidiano dos mais pobres. 

A surpresa que tive, entretanto é que nessa terra que nada guarda, nada conserva de sua história, também está deixando ser destruída o conjunto que forma a Fazenda Caritá: 3 casas de moradores, a Casa Grande e sua cozinha externa (com um dos primeiros serviços de água aquecida para o banho), o engenho de tração animal e a casa de banhos da família. Tudo isso está sendo reduzido a cinzas sob a proteção do INCRA e o silêncio do IPHAN. Esse conjunto nem mesmo está tombado pelo Patrimônio Histórico, ele está tombando.
 Engenho de Tração Animal na Fazenda Caritá 
Foto de Biu Vicente
É fácil entender que uma república de latifundiários não queira mostrar as ruínas das vidas arruinadas dos trabalhadores rurais, por isso Canudos está sob as águas de uma barragem, mas será que essa república se envergonha dos latifundiários do passado, e quer esconder no esquecimento os que destruíram Canudos para construir o Brasil de Hoje? 

Nós queremos nossa História. O INCRA não tem o direito de deixar virar cinzas um dos conjuntos arquitetônicos e residencial que explicam a nossa história. O IPHAN tem que ser acionado.

Pesquei no Biu Vicente


*Com o objetivo de ajudar nas informações, o leitor "P. J. L. N". lembra ao autor que o rio que abastece a barragem de Tucano, não é o São Francisco, e sim o Vasa Barriz. 

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NO XAXADO COM LAMPIÃO A OCTOGENÁRIA ALZIRA MARQUES RECORDA OSBAILES ANIMADOS, ORGANIZADOS PELO REI DO CANGAÇO

Por Denize Guedes*
Noite de sábado para domingo, fim de setembro de 1936. Faltava só passar o pó no rosto, espalhar o perfume atrás da orelha e calçar as alpercatas. Cabelos negros e encaracolados na altura da cintura, dentro do seu melhor vestido, a menina de 12 anos, que, se os pais se descuidassem, trocava o estudo pela dança, estava pronta para o seu primeiro baile no alto sertão sergipano com o bando do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Não havia escolha, só mesmo confiar na bênção da tia de criação antes de sair de casa engolindo o medo.

“Eles mandavam apanhar a gente. Vinha aquela ordem e tinha de cumprir. Se não, causava prejuízo depois”, conta Alzira Marques, que completa 86 anos em agosto. Ela lembra detalhes das incontáveis festas cangaceiras a que foi em fazendas que já não existem mais e que deram lugar à planejada Canindé de São Francisco, com o início da construção da hidrelétrica do Xingó, em 1987. Canindé Velho, como a sertaneja chama o local onde nasceu, à beira do Velho Chico, foi demolida por conta da usina, hoje fonte de renda para a cidade – atrai quase 200 mil turistas por ano com o Cânion do Xingó.

O auge de Lampião em Sergipe vai de 1934 a 1938, quando o cangaceiro foi morto ao lado de Maria Bonita e outros nove do bando, em 28 de julho, na Grota do Angico, município de Poço Redondo. “Este é o estado onde ele encontrava mais proteção, aliando-se aos poderosos locais, como o coronel Hercílio Porfírio de Britto, que dominava Canindé como se fosse um feudo”, explica Jairo Luiz Oliveira, da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço. “São os chamados coiteiros (quem dava proteção ao cangaço), políticos de Lampião. Melhor ser seu amigo que inimigo.”

Foi nas terras de Porfírio de Britto que Alzira mais arrastou as sandálias. “Na primeira vez, encontrei Dulce, que foi criada comigo em Canindé Velho e tinha virado mulher do cangaceiro Criança. Eles também eram de muito respeito e nunca buliram com gente minha. Pronto, não tive mais medo”, relembra. Temporada de baile era fim de mês, quando as volantes da Bahia e Pernambuco – as polícias mais algozes no rastro de Lampião – voltavam a seus estados para receber o soldo. “Aí os cangaceiros viam o Sertão mais livre para fazer festa”, diz.

Dia de dança, Alzira tinha de sair e voltar à noite para não levantar a suspeita dos vizinhos. Às 22 horas, punha-se a andar 2 quilômetros até o local onde um coiteiro escondia os cavalos. Outras meninas iam junto. Montavam e seguiam morro acima por uns 15 minutos. “Quando a gente chegava, ia direto dançar o xaxado, forró, o que fosse, até 4 horas da manhã.” Mesmo caminho de volta, chegava com um agrado do rei do cangaço: uma nota de 20 mil réis. “Era tanto do dinheiro, mais de 300 reais na época de hoje. Dava tudo para minha tia.”

Apesar de festeiro, não era sempre que o líder do bando dava o ar da graça. Quando ia, porém, não se fazia de rogado: no mato à luz de candeeiro, onde o arrasta-pé comia solto, brilhantina no cabelo, dançava com as moças do baile sem sair da linha. Média de 20 homens para 15 mulheres. “Ninguém era besta de mexer com a gente. Eles nos respeitavam demais. Lampião era o que mais recomendava: ‘Olha o respeito!’” Maria Bonita – que para Alzira “não era lá essa boniteza, Maria de Pancada era mais bonita” – não tinha ciúme.

O cangaceiro mais conhecido do Brasil gostava de cantar e levava jeito para compor. Quem não se embalou ao som de Olé, mulher rendeira / Olé, mulhé rendá? Ou de Acorda, Maria Bonita / Levanta, vai fazer o café? Alzira conta que era comum ele pedir ao sanfoneiro Né Pereira – outro intimado do povoado – para tocar essas canções, enquanto ele mesmo cantava. “Letra e música dele, além de ser um exímio tocador de sanfona”, confirma Oliveira.

Os bailes eram como banquetes. “Tinha comida e bebida de toda qualidade. Peixe, galinha, porco, carneiro, coalhada, bolo, cachaça limpa”, diz Alzira. Outro ponto que se notava era o aroma: os cangaceiros, que podiam passar até 20 dias sem tomar banho, gostavam de se perfumar. O coronel Audálio Tenório, de Águas Belas (PE), chegou a dar caixas de Fleurs d’Amour, da marca francesa Roger & Gallet, para Lampião. “Era perfume do bom, mas misturado com suor. Subia um cheiro afetado. A gente dançava porque era bom”, afirma a senhora, que se entrosava mais com Santa Cruz e Cruzeiro.

Mais de 70 anos depois, Alzira ainda sonha com aquelas noites e sente falta da convivência com os amigos: muitas festas aconteciam em Feliz Deserto, fazenda que Manuel Marques, seu então futuro sogro, tomava conta. Não raro, o brilho da prata e do ouro das correntes, pulseiras e anéis dos cangaceiros visitam sua memória, assim como a imagem de Lampião lendo a Bíblia num canto da festa. “Ele era muito religioso.” No seu pé de ouvido fica o xa-xa-xá das sandálias contra o chão, som que deu nome ao xaxado, segundo Câmara Cascudo, ritmo tipicamente cangaceiro que não se dança em par.

Testemunha de um período importante da história do País, conta que nunca teve vontade de entrar para o cangaço nem considerava Lampião bandido: “Não era ladrão, ele pedia e pagava, fosse por uma criação, por um almoço. Agora, se bulissem com ele, matava mesmo”. Na cidade é conhecida como a Rainha do Xaxado. No último São João, que antecipou as comemorações do centenário de nascimento de Maria Bonita (8/3/1911), foi uma das homenageadas.

Balançando-se na rede na entrada de sua casa, satisfeita com os dez filhos, 40 netos e 37 bisnetos, Alzira aponta para um dos locais onde dançou com Lampião: uns 100 metros adiante, a Rádio Xingó FM. “Continua lugar de música.” Mas e Lampião, dançava bem? “Ah, ele dançava bom.”

(Foto: Cesar de Oliveira)

*A repórter viajou a convite do Ministério do Turismo e da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa).

Publicado originalmente na coluna Brasilianas, edição nº 604 da essencial revista Carta Capital. 
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A CULTURA GOVERNAMENTAL DA ANTICULTURA

*Rangel Alves da Costa

Tenha-se, inicialmente, que o termo anticultura acima utilizado não se refere ao movimento defensor da cultura enquanto expressão combativa, descentralizada e autosustentável, confrontando a cultura vigente em moldes oficiais. E sim como forma de ação contrária à cultura vigente, às manifestações culturais e aos fazeres culturais de um povo. Neste sentido, a anticultura governamental da cultura seria o tratamento desta como algo de menor valor ou mesmo que não mereça qualquer iniciativa para o seu conhecimento e propagação.
Assim, o prefixo “anti” utilizado no termo cultura, logo indica uma oposição à cultura, vez que o elemento mórfico mencionado sempre sugere uma oposição a algo, contra alguma coisa. Neste caso, significa dizer o abandono governamental das políticas culturais. Ou a negação da cultura enquanto política governamental, em todos os níveis e esferas. A verdade é que seja na esfera federal, estadual ou municipal, a cultura nunca foi tão desrespeitada e destratada como agora.
Um espelho da verdade conforme comumente se diz: tanta riqueza inexplorada, ou quando explorada o é de forma ineficiente. A riqueza cultural é indescritível, por todas as regiões e por todos os lugares, as demonstrações do quanto temo nas artes, no artesanato, no bordado, na renda, na arquitetura, na paisagem natural, nas manifestações e tradições trazidas de gerações a gerações. Bumba-meu-boi, cavalhada, pífano, cordel, samba-de-coco, artesanato em madeira e barro, folguedos de todas as espécies.
Contudo, a sua permanência diz respeito quase que unicamente à persistência dos povos, vez que acaso passe a depender de ajuda ou apoio dos governantes, certamente estará fadada ao completo desaparecimento. Os governantes parecem cegar totalmente diante das belezas enraizadas no fazer popular. É como se desprezassem totalmente as raízes semeadas e vingadas pelo mais comum do povo, pelo mais humilde do povo, pela mais popular abnegação. Mesmo sabendo que tudo possui retorno garantido, pois também geração de emprego e renda, ainda assim é um deixa pra lá vergonhoso.


Na esfera federal, por mais que se propague a existência de um Ministério da Cultura, sua valia de nada é contundente. Não há ações culturais, não há valorização do fazer cultural, não há apoio ou patrocínio para absolutamente nada. A não ser para quem não precisa, que são os grandes artistas ou aqueles escolhidos pelas ideologias partidárias. Ademais, é como se a pasta vivesse constantemente de cofres vazios, pois não há um só pleito que seja atendido, e tudo barrando nas respostas impressas de contenção de despesas. Despesas de que, se não há nenhuma ação de apoio e valorização da cultura?
Na esfera estadual, o mesmo desrespeito à cultura. Em Sergipe, a Secretaria de Cultura existente (com os seus editais burocráticos e inalcançáveis) parece servir somente como cabide de emprego e de espreguiçadeira para velhos conhecidos do meio. Não há um só pleito que seja atendido, não há um só pedido que seja viabilizado. E novamente esbarra na falta de recursos, na contenção de despesas, na difícil situação financeira vivida pelo estado. Então por que não acaba de vez com a secretaria e os salários pagos a quem nada faz passam a servir para alguma coisa?
Por sua vez, nada diferente na esfera municipal. Ou talvez ainda pior, principalmente pelo fato da abrangência muito menor da ação e da costumeira omissão das administrações em relação à história, à cultura, às tradições, ao que está gestado nos municípios ou é produzido pela sua população. Certamente que alguns destes municípios possuem secretarias especializadas e fazem – ou tentam fazer – algum trabalho. Contudo, as ações culturais exigem tamanho compromisso para serem preservadas que poucos resultados acabam sendo produzidos.
Existe caso que secretarias de cultura e turismo são criadas – ou conjuntamente - e depois se tornam letras mortas, pois não são indicados secretários nem ações começam a ser desenvolvidas. Por que assim? Logo surge a indagação. Somente o gestor municipal poderá responder. Mas se torna verdadeiramente absurdo pelo fato de não se tratar de localidade que não mereça muito esforço de trabalho e divulgação. Pelo contrário, uma municipalidade riquíssima em manifestações culturais, em riquezas históricas e geográficas, mas que parece de nenhuma importância aos olhos do gestor. E o problema é que tal situação vem sendo repassada de prefeito a prefeito.
Há verbas suficientes sim. Há retorno garantido sim. O investimento em cultura, turismo e história, distante de ser um processo de risco, é política primordial tanto para a preservação do passado, do presente e de resguardo do futuro. Torna-se política mais imprescindível ainda que se observa os exemplos já gestados: onde há preservação histórica e cultural, haverá geração de emprego e renda através do turismo. Só falta mesmo olhos que vejam e ações práticas para tornar em realidade o que está ao alcance de todos.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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VOLTA AO LAR PÒS CARIRI CANGAÇO BELMONTE, ALGUNS INQUILINOS PASSARAM A FAZER PARTE DO MEU SIMPLES ACERVO. SEMPRE BEM-VINDOS! !

Por José Irari












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Para adquiri-los: franpelima@bol.com.br

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PÉ DE PACIENTE APODRECE ENQUANTO ELE AGUARDA VAGA PARA CIRURGIA NO HRT


Edwards Marques da Silva, 58, teve septicemia e precisa amputar o membro inferior. Ele está à espera de leito de UTI desde 19 de setembro.

MATERIAL CEDIDO AO METRÓPOLES

O ano de 2018 começou com uma tragédia para a família de Edwards Marques da Silva. O homem, de 58 anos, sofreu um acidente gravíssimo enquanto trafegava pela BR-040, vindo de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O motorista de um carro que seguia no sentido contrário ao dele perdeu o controle, invadiu a pista e atingiu o veículo em que a vítima estava. Como resultado da batida, o Edwards teve fraturas múltiplas na tíbia, úmero, costela e fêmur. Os dentes também foram quebrados com o impacto. Hoje, 10 meses depois, ele está à espera de vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser operado.

A família de Edwards enfrenta um drama longe de ter fim. Vivendo em hospitais desde janeiro, o homem, inicialmente, foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). “Com muito custo, conseguiu sobreviver e fizemos a transferência dele para o Distrito Federal”, conta a irmã Edilene Marques, 56, que está desesperada.

Em abril deste ano, o contador foi internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade de referência em tratamento de queimados no DF. De lá, passou para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), graças a uma determinação judicial.

MAIS SOBRE O ASSUNTO


Entre indas e vindas, o homem colecionou problemas e viu seu quadro de saúde agravar em decorrência da diabetes. A fragilidade imunológica provocada pela doença contribuiu para que ele contraísse uma septicemia – grave infecção no sistema sanguíneo.

De acordo com Edilene, a “falta de curativos e tratamento adequado” contribuiu para que a infecção se alastrasse rapidamente pelo organismo do irmão, causando uma necrose avançada de parte do seu pé direito, que precisa ser amputado.

O pé direito está ferido de tanto ele ficar deitado no HRT. Não fizeram os curativos devidos, com material próprio ao diabético, e só foi piorando. Ficou jogado no pronto-socorro por mais de semana. É um absurdo. Criou bicho no pé do meu irmão"

https://www.metropoles.com/distrito-federal/saude-df/pe-de-paciente-apodrece-enquanto-ele-aguarda-vaga-para-cirurgia-no-hrt?utm_source=push&utm_medium=push&utm_campaign=push

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HOMENAGEM!


Por Benedito Vasconcelos Mendes

A Assembleia Legislativa PRESTOU SIGNIFICATIVA Homenagem a AMOL Por proposição da Deputada Larissa Rosado, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte realizou Hoje Pela Manhã (16-10-2018) Uma Sessão Solene em homenagem AOS 30 ANOS DE Fundação da AMOL-Academia Mossoroense de Letras. A Sessão foi presidida Pela Deputada Larissa Rosado, that na Ocasião entregou Diversas Comendas outorgadas Pela Assembleia Legislativa á Diversos Acadêmicos da AMOL, dentre ELES Ao Prof. Élder Heronildes da Silva e Ao Prof. Benedito Vasconcelos Mendes. Além da Deputada Larissa fizeram USO da Palavra, o Presidente da AMOL, Élder Heronildes EO Professor Benedito Mendes, that historiou o Processo de Fundação da CITADA academia de letras. 








Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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TUDO TEM SEU TEMPO


Por Lindomarcos Faustino

EM 17 DE OUTUBRO DE 1872 – Circula “O MOSSOROENSE”, 1º jornal de Mossoró, sob a direção do jornalista Jeremias da Rocha Nogueira, tendo com auxiliares de redação o português José Damião de Souza Melo e Ricardo Vieira do Couto. 


O jornal de Jeremias da Rocha sobreviveu até ano de 1876. Era uma imprensa de escritos violentos, órgão do partido Liberal, de oposição frontal ao Vigário Antonio Joaquim Rodrigues. Uma única coleção se encontra em nosso poder. CONSIDERADO O TERCEIRO JORNAL MAIS ANTIGO DO BRASIL EM CIRCULAÇÃO.

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