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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

BÊNÇÃO NA SIMPLICIDADE

 Clerisvaldo B. Chagas, 8 de janeiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.164

No meu Sertão alagoano, vamos entrar no mundo do gado. Uma satisfação enorme que toma conta do homem simples que conduz o carro de boi, o arado puxado a garrotes, a compra na feira de uma junta para tarefas de responsabilidades. O sertanejo quer, na linguagem dele, uma parelha ou uma “pareia” para determinados fins.  Uma “pareia”, significa dois garrotes ou dois bois adultos que sejam iguais no tamanho e na beleza. Pode ser um garrote preto com um garrote branco, vermelho, pintado...  Desde que seja do mesmo tamanho, do mesmo formato, da mesma idade. Mas, a preferência mesmo é que sejam da mesma cor, tamanho, idade e formato. Isto é, que não sejam, mas pareçam gêmeos.

Pense na felicidade do homem humilde quando encontra a dupla que procurava, juntamente para as condições que seu bolso pode pagar. No Sertão é assim, uma apoteose interna quando surgem essas oportunidades, de quem vive do ramo e o valor imensurável para o descobridor da roça. E se aquela parelha comprada, estar na labuta da limpeza roceira, ou estreando no carro de boi, é de se imaginas os elogios dos entendidos que passam na estrada e param para apreciar. Entretanto, quem compra a “pareia” com todas as características físicas e à vista, pode até se frustrar com algo que lhe foge dos sentidos, porque só experimentando. É que um dos bois pode ser “ronceiro”. E boi ronceiro é aquele boi manhoso que se escora no cambão para que o peso do carro seja puxado quase totalmente pelo companheiro.

Mas também podemos entrar no mundo dos repentistas, mesmo dos analfabetos, porque a poesia não depende de diploma. Um desses roceiros de veia poética, disse para um cidadão, em forma de repente e considerado uma sextilha simples, humilde, porém muito grande na criatividade:


Moço me dê um dinheiro

Pra comprar um boi pra eu

De dois que eu tinha no carro

Um veio a cobra e mordeu

Mas eu quero botar outro

No lugar do que morreu.


Dizer mais o quê?

‘PARÊIA (STOCK).

 


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LUIZ GONZAGA GONZAGÃO DISCO DE VINIL

 Por Cultura Popular Paranatama

https://www.youtube.com/watch?v=aDnQ8qpDGqY

Luiz Gonzaga Gonzagão disco de vinil.

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OS CANGACEIROS MAIS ASSUSTADORES.

Por Helton Araújo

Saiu vídeo novo em nosso canal no YouTube. Veja uma lista com os cangaceiros mais assustadores.

Para assistir basta clicar no link que está abaixo.
Para você qual era o cangaceiro mais assustador?

https://www.facebook.com/groups/179438349192720

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COMERCIAL DO CORONEL CORNÉLIO SOARES.

 Por Anildomá Willans

Edificação do tempo de VILA BELA. Estabelecimento comercial do Coronel Cornélio Soares, localizado na Praça da Concha Acústica, centro de Serra Talhada.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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GROTA DO ANGICO, ÚLTIMO REFÚGIO DE LAMPIÃO.

Por Luis Bento

A grota do Angico é um local histórico situado no sertão de Sergipe, conhecido como o cenário do fim trágico de Virgulino Ferreira da Silva o cangaceiro Lampião, sua companheira Maria Bonita e mais nove cangaceiros em 28 de julho de 1938.

Em toda história do Brasil, poucos episódios foram tão controversos quanto o cangaço. Na verdade toda essa história ainda guarda muito mistério, como o episódio da grota do Angico não poderia ser diferente: Quem poderia ter traído o bando? Por que lampião insistiu em dizer que o local era seguro? Como as volantes descobriram o esconderijo?

Não é á toa, que muitos defendem a tese que Virgulino Ferreira a entrar para o cangaço e aterrorizar governo, elites e coronéis por mais de uma década, sem falar que ainda hoje há quem o defenda de ter sido uma espécie de justiceiro social.



Em torno de si, o cangaço é um fenômeno que até hoje ocupa o que há de mais rico na produção literária e cinematográfica nacional. O nosso próprio imaginário é possível esquecer tantas histórias herdadas do polêmico e controverso cangaceiro, esse homem sertanejo, pernambucano de Vila Bela atual Serra Talhada-PE, com tanta habilidade em usar o rifle, que parecia um lampião aceso nas noites escura das caatingas nordestina.

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