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segunda-feira, 6 de julho de 2020

CABACEIRAS NA ÉPOCA DO CANGAÇO - FAZENDA POCINHOS - 1920


Texto NCastro

Em certo dia do mês de junho, de 1920, após passar pelos lugares sítios Malhada, Cedro... quatro cangaceiros pousaram na Fazenda Pocinhos, propriedade de Graciano da Costa Guimarães. Entre os cabras se encontravam: Zé Pequeno, Manoel Pintado, Generino (Caboré) e outro desconhecido.

São poucas as fontes que dão conta das passagens desses cangaceiros pelo município de Cabaceiras na época do cangaço. Mas aqui apresentamos o que nos dão conta sobre a construção desse mito chamado cangaço. Fazendo uso, para tanto, da memória dos idosos. Muitos ouviram as histórias de seus pais. Entre eles o Senhor Antonio Amâncio (72 anos) e João Jovelino, de 90 anos de idade, morador do sitio Cedro. Que nos relatou sobre esses histórias.


Neste dia, mês de junho, do ano 1920, estava o Coronel Graciano da Costa Guimarães sentado em uma cadeira espreguiçadeira, à frente de sua casa, na fazenda Pocinhos. Quando de repente, as balas quase lhe acerta. Uma das balas atingiu a cadeira em que o coronel estava sentado. outra acertou a porta e uma terceira atingiu um braço do alpendre. Por sorte não lhe atingiu. Ou não quiseram lhe acertar.


De acordo com os depoimentos, o fazendeiro e sua família, depois de suplicar pelas vidas, a todo tempo ameaçadas de mortes, cedeu alguma quantia em contos de reis, em troca das agressões. Mas insatisfeitos, os cangaceiros algumas mercadorias e botaram fogo na casa de farinha. Logo após deixaram a fazenda, prometendo voltar e tocar fogo na casa e em tudo.

Texto NCastro

Baseado nos depoimentos dos senhores Antonio Amâncio (72) e João Jovelino (90). Ano - 1989.


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