Texto NCastro
Em certo dia
do mês de junho, de 1920, após passar pelos lugares sítios Malhada, Cedro...
quatro cangaceiros pousaram na Fazenda Pocinhos, propriedade de Graciano da
Costa Guimarães. Entre os cabras se encontravam: Zé Pequeno, Manoel Pintado,
Generino (Caboré) e outro desconhecido.
São poucas as
fontes que dão conta das passagens desses cangaceiros pelo município de
Cabaceiras na época do cangaço. Mas aqui apresentamos o que nos dão conta sobre
a construção desse mito chamado cangaço. Fazendo uso, para tanto, da memória
dos idosos. Muitos ouviram as histórias de seus pais. Entre eles o Senhor
Antonio Amâncio (72 anos) e João Jovelino, de 90 anos de idade, morador do
sitio Cedro. Que nos relatou sobre esses histórias.
Neste dia, mês
de junho, do ano 1920, estava o Coronel Graciano da Costa Guimarães sentado em
uma cadeira espreguiçadeira, à frente de sua casa, na fazenda Pocinhos. Quando
de repente, as balas quase lhe acerta. Uma das balas atingiu a cadeira em que o
coronel estava sentado. outra acertou a porta e uma terceira atingiu um braço
do alpendre. Por sorte não lhe atingiu. Ou não quiseram lhe acertar.
De acordo com
os depoimentos, o fazendeiro e sua família, depois de suplicar pelas vidas, a
todo tempo ameaçadas de mortes, cedeu alguma quantia em contos de reis, em
troca das agressões. Mas insatisfeitos, os cangaceiros algumas mercadorias e
botaram fogo na casa de farinha. Logo após deixaram a fazenda, prometendo
voltar e tocar fogo na casa e em tudo.
Texto NCastro
Baseado nos
depoimentos dos senhores Antonio Amâncio (72) e João Jovelino (90). Ano - 1989.
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