Acervo do Jaozin Jaaozinn
Ontem, 28 de
fevereiro de 2025, fez cerca de 95 anos que o coronel José Pereira, de Princesa
Isabel/PB, cortou laços e declarou guerra contra o governo de João Pessoa,
ainda afirmando que Princesa se encontrava independente, não mais participando
do estado paraibano. O conflito só foi terminar em julho de 1930, após a morte
do Presidente (Governador) Pessoa, assassinado por João Dantas; uma vingança
pessoal.
Na Guerra de
Princesa, ou Revolta de Princesa, muitos personagens ligados à história do
cangaço estavam presentes, tanto de ex-cangaceiros quanto de militares; ao lado
do governo, ficaram figuras como o Capitão João Costa e o tenente Manuel Arruda
de Assis; e ao lado do Pereira ficaram os ex-cangaceiros Luiz do Triângulo e
Caixa de Fósforo. Certamente que se não fosse pelo trabalho de fotógrafos
amadores e por jornalistas, como Victor do Espírito Santo, não teríamos
materiais suficientes para contar essa história que auxiliou, formalmente e
informalmente, a Revolução de 1930 no Brasil.
Em sangue,
dores, perdas e bombardeios que ocorreram nas cercanias de Princesa, a exemplo
de Tavares e Patos de Irerê, foram convertidas em música, peças, filmes,
documentários e livros.
Nas imagens da
publicação, podemos ver um dos inúmeros grupos de protetores de Princesa Isabel
que Zé Pereira preparou (foto acima); e um pelotão comandado pelo tenente
Mendonça {primeiro à esquerda, em primeiro plano}, que viria a combater os
"cangaceiros de José Pereira” (foto abaixo).
𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸:
𝐽𝑜𝑟𝑛𝑎𝑙
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- 𝟏𝟗𝟑𝟎.
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