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quinta-feira, 30 de março de 2017

NOTÍCIAS SERTANEJAS

Por Clerisvaldo B. Chagas, 30 de março de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.655

Tudo começou com a falta de energia na madrugada da quarta para a quinta. O calor sufocante, mesmo às três horas, não deixou mais ninguém dormir no meu sertão velho de guerra. E as velas, tão fraquinhas que pareciam caducas, nem mesmo chegaram ao fim. Pequenas borboletas, novo tipo de safra por aqui, rondando e disputando a luz capenga. Uma ameaça para os ouvidos. E o camarada sem poder fazer mais nada, fica aguardando uma muriçoca ou outra a lhe atanazar no escuro. De repente se ouve o ronco do trovão, lá longe por esse céu sem fim. Grande é o desejo, comadre, de sentir novamente a luz do dia. E você fica dando plantão deixando escorrer o suor até que as quatro a energia retorna.

Planejamento na Escola Helena Braga. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas. 30.03.17).

Pela manhã correm as notícias de boca em boca nas terras sertanejas: Foi muita chuva na região de Canapi, Maravilha, Capiá da Igrejinha e por esse mundo todo. Falam de barreiros cheios e açudes com reforço. Todos se alegram no semiárido. Se não choveu aqui, mas choveu acolá, diante da seca braba que vem engolindo o estado de Alagoas.

E nós, na Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, pela manhã desta quinta fazendo projeto de visita à RPPN Reserva Tocaia. Mas a Reserva está tão seca que faz pena. Parece que Deus ouviu nossos lamentos e logo à tarde, das três às quatro horas, o velho trovão também surgiu nos céus de Santana do Ipanema e andou assustando a cidade quando um pé-d’água calibrado fez a festa nordestina. Esperamos agora quando da visita de professores e alunos na Reserva, que a vegetação já esteja verde e os passarinhos possam nos saudar com mais inspiração.

Por aqui, choveu antes do dia de São José e agora o mesmo santo entrega o seu mês a abril com esperanças de final da longa estiagem. Muita gente correu para dentro dos quartos trancando as portas com um medo triste do regougar novidade. Mas após o toró, cabeças contemplavam a Natureza, ordenavam o dedo para cima e exclamavam olhando para os céus: “Valeu, Pedrinho, é isso aí”.


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"MATEMÁTICA, BELEZA PURA OU BICHO PAPÃO?"...

Por Antônio Carlos de Oliveira Barreto

Para quem torce o nariz para cálculos matemáticos ou diz que não gosta da disciplina, chegou a hora de abordar a matéria de forma lúdica. A Cordelaria Flor da Serra, em breve estará lançando o folheto de cordel, de autoria do poeta baiano Antonio Barreto Cordel, "MATEMÁTICA, Beleza Pura ou Bicho Papão?". A primeira vista, é um tema pouco poético, no entanto o poeta, com muita versatilidade, vai aproximando o leitor dos números e dos problemas matemáticos através dos versos. A ilustração de capa é de autoria do artista plástico e professor da rede pública, Eduardo Azevedo. Leia mais um texto de cordel, publicado pela Cordelaria Flor da Serra, que você terá uma nova visão sobre cálculos e teoremas. Confira trechos do cordel e não perca a oportunidade de ler toda a obra, fazendo seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 9. 99569091.


Álgebra, Raiz Quadrada,
Geometria, Equação,
Teorema de Pitágoras,
Logaritmo, Função:
Qualquer um pode aprender
Mas também vai depender
Do professor em questão !

O contém /está contido
Não é algo complicado
Então mostre a relação
Do Brasil com o seu Estado
Logo o aluno entenderá
Que a Bahia contida está
Num país velho e cansado !

Você compra um abará
Coca-cola, acarajé
Mesmo sem ter estudado
O vendedor dá olé:
Passa o troco bem ligeiro
Nunca erra no dinheiro:
É matemática ou não é?

O torcedor leva fé
Entende com precisão
Quando dizem que o Flamengo
Para ser o campeão
Tem 10% de chance...
Logo todos têm alcance
Da percentagem em questão.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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VULGATA VIDA

*Rangel Alves da Costa

Vulgata vida. Não vida vulgar, banal, medíocre ou ordinária. E sim a vida comum do povo, ao que lhe pertence por natureza, ao que não se pode se distinguir por classe social, poder ou riqueza. Não vida de má procedência ou sexualmente permissiva ou depravada. E sim a vida segundo sua normal existência ou o que é corriqueiro no fazer e existir de um povo. Neste sentido, distingue-se dos regramentos sociais impostos para diferenciar pessoas e seus atos.

Uma vida vulgata que para sobreviver, para pagar as contas do mês, para ter o pão de cada dia, não está nem aí para o que surja como moda, não está se importando nem um tantinho assim para o preço pago a um jogador de futebol ou a um desembargador. A preocupação mesmo é com o preço do pão, do remédio, da farinha, do feijão, do açúcar. Diferentemente daqueles que não estão na vulgata vida, qualquer aumento na luz elétrica lhe surge como assombro, qualquer choro da criança doente lhe chega como um aperreio danado.

Há nessa vida vulgata uma originalidade muito maior que nas molduras sociais criadas para distinguir pessoas pelos cargos, funções, poderes, riquezas. Ora, o povo com a caracterização do comum é aquele que, mesmo considerado em condição subalterna ou de pobreza, sustenta toda a nação com o seu trabalho, faz com que o progresso e o crescimento ocorram. É o pedreiro e não o ministro, é o leiteiro e não o secretário, é o plantador e não o magistrado, é o servente e não o importante nas esferas de poder. Nestes, a moldura carece de ornamentos dourados, apernas mostrando a feição lanhada de luta e de tempo.

Na vulgata vida há o que Mário de Andrade denominou de tempo da humildade, do convívio, do respeito maior entre as pessoas. É que as pessoas comuns são de leitura de fácil compreensão, de fácil entendimento, de ligeiro reconhecimento. Não são diferentes daquilo que dizem ser, não são compreendidas pelos seus ocultos, não são avistadas a partir de obscuros labirintos. João é João, José é José, Maria é Maria. Não há lugar para vossa excelência, para excelentíssimo, para a dignificação pelo anel, pompa ou toga.

Vulgata vida que surgiu como exemplar tradução de um povo antes mesmo que determinadas classes sociais forjassem escritas de méritos, conquistas e honrarias. O povo real, verdadeiro, não tem sua vida escrita a partir do que foi escrito sobre a nobreza, mas pelo seu próprio costume de ser apenas povo. O que foi escrito para enobrecer classes sociais, jamais possuiu serventia para falar do povo como verdadeiramente é. O povo da vulgata vida não se amolda nem deseja se amoldar ao que só existe pela dignificação que possui.


Na escrita da vida, a vulgata povo é aquele que nem precisa ser muito lida para ser compreendida. Diferentemente do que ocorre com as teorias que procuram explicar o povo comum dentro de parâmetros biológicos, históricos e sociais, a leitura dessa vulgata visível por todo lugar não requer hermenêutica nem mirabolantes interpretações. Rasgam-se as teorias e nas páginas reais o que se encontram são os escritos tão conhecidos por todos. Basta conhecer o fazer e o viver do povo comum para compreender todo o livro.

A vulgata vida jamais será compreensível através de tratados acadêmicos. Contudo, se forem feitas versões dos tratados, teses e teorias, de modo a caracterizar em sua plenitude cotidiana o comum do povo, então se terá a visão do comum em sua plenitude e profundidade. Então se verá que é no comum do povo, ou na sua vulgata vida, que as dores da nação são sentidas, que as boas e más consequências das políticas econômicas são lançadas, que as injustiças e as ausências governamentais são refletidas.

O que se faz realmente necessário é conhecer o povo em sua vulgata, e esta como a única e verdadeira versão daquilo que o academicismo chama de complexidade social. Lógico que a sociedade é complexa e que os povos se diferenciam, mas o que importa mesmo é compreender o povo numa só feição: o comum e mais importante de uma sociedade, vez que contextualizado no trabalhador, naquele que vive seu dia a dia para se manter e para construir, naquele que apenas vive sem fazer do viver um além de suas possibilidades. E é este povo que está por todo lugar.

É neste sentido que se aplica o termo vulgata, algo como uma tradução sem floreios de povo perante o seu mundo. É também no mesmo sentido que o termo vulgar poderia ser utilizado, porém como divulgação de fácil entendimento e não como coisa banal ou desprezível. Vulgarizar, assim, não para tornar coisa pequena ou inexpressiva, mas para difundir ou divulgar uma realidade ao maior número de pessoas, principalmente porque estas teriam dificuldades de entendimento da complexidade se dito de outro modo.

Assim a vulgata vida. Vulgata presente na minha, na sua vida, e na vida de todos aqueles que se reconhecem apenas gente, de pés no chão e que incessantemente lutam para continuar sobrevivendo entre deuses e endeusados.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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"O MUNDO ENCANTADO DOS ANIMAIS", DE AUTORIA DE LEILA FREITAS


O cordel "O Mundo Encantado dos Animais", de autoria de Leila Freitas, terá seu lançamento às 17 horas do dia 15 de abril, na Praça do Cordel, espaço da literatura popular na Bienal Internacional do Livro do Ceará. 

Nessa sua edição, pela Cordelaria Flor da Serra, recebeu uma belíssima ilustração de capa de Eduardo Azevedo. "O Mundo Encantado dos Animais é um folheto direcionado às crianças. Porém, também é uma excelente leitura para os adultos. Leila poetizou um portal no jardim e por essa passagem encantada, três crianças têm acesso ao mundo dos animais. 

Com esse enredo, o cordel de Leila propõe discussões sobre temáticas como comportamento, alimentação saudável e meio ambiente. Não deixe de ler mais esse bom texto de cordel publicado pela Cordelaria Flor da Serra.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”



Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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ILDA RIBEIRO DE SOUZA "SILA" EX-INTEGRANTE DO BANDO DE LAMPIÃO.

Por Geraldo Júnior

Uma das últimas imagens registradas de Sila, segundo informação de Gilaene "Gila" de Sousa Rodrigues (In memorian) filha do casal cangaceiro Sila e Zé Sereno.

Sila sempre foi apontada como uma das mais belas mulheres a fazerem parte das hostes cangaceiras e como podemos observar na imagem abaixo, permaneceu com os traços de beleza até o final de sua vida.

Sila (Ilda Ribeiro de Souza), cujo nome de batismo era Hermecília Brás São Mateus foi durante e após o cangaço, companheira de Zé Sereno que liderava um subgrupo cangaceiro ligado ao bando de Lampião. Sila faleceu na cidade de Guarulhos no dia 15 de fevereiro de 2005, aos 86 anos de idade.

Fotografia gentilmente cedida por Gilaene Sousa Rodrigues (In memorian) filha do casal Sila e Zé Sereno.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA EM CORDEL.

 Por Antônio Queiroz de França


Em 1848 Marx e Engels, a pedido da Associação Internacional dos Trabalhadores - a primeira Internacional, reunida em Londres, escrevem O Manifesto do Partido Comunista e, 169 anos depois, em Fortaleza, a Cordelaria Flor da Serra publica a obra em versos de cordel.

Brincadeira à parte, essa edição do Manifesto em versos, vem realizar um antigo sonho do poeta e editor Paiva Neves, já que, no final dos anos 90, esse mesmo texto de autoria do poeta França Queiroz passava por sua mão, sem contanto conseguir editá-lo. 

2017 é o centenário da Revolução Russa, movimento revolucionário de trabalhadores que ousou construir uma sociedade sem senhores, inspirado e guiado pelas ideias do manifesto de 1848. Dessa forma, o Manifesto Comunista em cordel é, de certa forma, uma homenagem aos revolucionários de 1917.

O cordel de França Queiroz traduz, em poesia popular, o vigor dos manuscritos que há 169 anos alimenta sonhos e embasa reais possibilidades de rupturas com o capitalismo. A arte da capa é fruto da sensibilidade do artista Cayman Moreira. 

Leia agora as estrofes iniciais da poesia de Antônio Queiroz de França e para ter acesso a obra completa, compre o folheto diretamente com o autor ou faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou ainda pelo WhatsApp (085) 9.99569091


Ronda a Europa um espectro
Pregando o igualitarismo,
O qual difunde um discurso
Contrário ao Capitalismo.
Esse fantasma classista 
Tem nome de Comunismo.

Pensadores, sociólogos, 
Cientistas sociais
Preocupem-se com o homem,
“Esse rei dos animais”,
Que cultiva o egoísmo.
Da ética, não lembra mais.

Devido à desigualdade,
Estudam Economia,
E chegam à conclusão:
A poucos privilegia.
Sem o mínimo pra ter vida,
Sofre a grande maioria.

Fizeram a divisão,
Após “estudos profundos”:
“Primeiro mundo” dos ricos;
“Terceiro”, dos moribundos.
Os pobres, escravizados
Por burgueses dos dois mundos.

Um grande gênio alemão 
E um outro camarada
Prepararam uma tese,
Da humanidade estudada,
Vindo a encontrarem a causa
Da fome verificada.

Foi de Karl Marx e Engels
A grande ação humanista,
Quando lançaram ao mundo
Manifesto Comunista,
Mostrando que nosso grito
Necessita ser conquista.

Em mil oitocentos e
Quarenta e sete emitiram,
Na Liga dos Comunistas,
Em congresso, decidiram,
O manifesto dos pobres
Marx e Engels redigiram.

Escrito de forma eclética,
Une anticapitalistas
Da grande liga operária,
Os quais eram comunistas,
Que faziam um consenso
Com os irmãos anarquistas.

Quando a vida virou luxo
Neste tal planeta Terra,
Onde poucos vivem bem,
Pra se manter fazem guerra
Sobre muitos que produzem,
Nova escravidão se encerra.

Geram insensibilidade
Em todos desde a infância:
Nos ricos, por vaidade,
É causada por ganância;
Nos pobres, pela miséria,
A causa é a ignorância.

Sobre nossos ombros pesa
A responsabilidade
Pelo bom combate à causa
Dessa insensibilidade,
Entre nosso segmento,
Com solidariedade.

O Partido Comunista
Já começa a progredir,
E os vários movimentos
Resolveram se unir,
Para a vil exploração
Nesse planeta abolir.

Várias correntes de ideias,
Movimentos sociais,
Havia, entre operários
E entre intelectuais.
Depois desse manifesto,
Ficaram consensuais.

O movimento operário
Chamava-se comunista;
O dos intelectuais,
Chamou-se socialista;
Afora outro que havia,
Denominado anarquista.

Alertava o Manifesto
Que havia um fantasma ousado
Que rondava toda a Europa,
Para transformar o Estado,
Prometendo reunir
Todo o operariado.

Por fim, nos paliativos
Das doenças sociais,
Só eliminando a causa,
É que não voltarão mais,
Não confundido a espécie
Com a de outros animais.

Karl Marx conclama a todos
Para entrarem em ação,
Unindo os trabalhadores,
Sem distinção de nação,
Para o fantasma passar
À materialização.

O tal ousado fantasma
Era o Socialismo,
Que é o primeiro passo
Pra chegar ao Comunismo,
Chamado pelos burgueses
Projeto de terrorismo.

O Papa e Imperadores
Fizeram a Santa Aliança
Contra a ideia comunista,
Dos pobres, uma esperança.
Enquanto estes mendigavam,
Os ricos enchiam a pança.

A palavra comunismo
Passou a ser condenada.
A Igreja com a burguesia
Já era mancomunada,
Pregavam que esta ideia
Estava amaldiçoada.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CÁPSULAS DO COMBATE DE SERRA GRANDE


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CONVITE

  

A Academia Mossoroense de Letras-AMOL tem a honra de convidar Vossa Senhoria e família para a Solenidade de entrega da premiação do 3º Concurso Literário de Contos, Crônicas e Poesias.
E  Vossa Senhoria está entre os contemplados(as). Na oportunidade ainda será proferida palestra pelo Prof. Dr. Manoel Onofre Junior, com o tema " A Prosa de Ficção no Rio Grande do Norte".
Data:  06 de abril de 2017 (quinta-feira), às 19:30 h.    
Local: Auditório do Hotel Sabino Palace
Avenida Presidente Dutra, nº 1744
Bairro Alto de São Manoel - Mossoró-RN
Josafá Inácio da Costa
1º Secretário da AMOL     
Obs. em caso de dúvida ligue 999727014 (Josafá)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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COMUNICADO DE FALECIMENTO!


"A cada ente querido e amigo que se vai, nos tornamos enfraquecidos, não por sermos pessoas fracas, mas por estarmos perdendo a raiz que nos prende à vida terrestre."

O Relembrando Mossoró comunicar aos amigos mais uma perda da família Escóssia - Corália Escóssia de Castro que faleceu ontem à noite, aos 93 anos de idade, em Mossoró. 

Seu corpo vai ser velado no Centro de Velório São Geraldo, por trás do Museu Municipal. Ela era filha de Jorge de Castro e Dulce Escóssia.

Vão aqui nossos sentimentos a toda família.

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"LAMENTOS DE UMA FLORESTA: EM BUSCA DA MATA ATLÂNTICA"

Por: Carolina Bonfim

"Lamentos de uma Floresta: Em Busca da Mata Atlântica", esse é o primeiro cordel de Carolina Bonfim. O lançamento ocorrerá às 17 horas do dia 15 de abril, na Bienal do Internacional do Livro do Ceará. Carol Bonfim é bióloga de formação e pretende usar a literatura de cordel em sala de aula como instrumental facilitador do ensino aprendizagem. A Cordelaria Flor da Serra, com orgulho, publica mais uma obra, dessa vez de uma poetiza, ou como alguns preferem denominar a mulher que escreve versos, essa poeta. "Lamentos de uma Floresta" , resultante de pesquisa acadêmica para término de curso na universidade Estadual do Ceará é um grito em defesa da Mata Atlântica e do meio ambiente como um todo.Leia os versos iniciais do folheto e para ter acesso a obra completa compre diretamente com a autora ou faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 9.99569091.

Instruí-me, Santo Pai,
Com sua excelsa grandeza,
Para que eu possa tratar,
Com precisão e firmeza,
Do que faz o “bicho homem”
Contra sua mãe natureza.

Atacando-a com crueza,
Faz o maior “bafafá”,
Destruindo aqui e ali
Maranguape ou Quixadá,
Pedra Branca, Limoeiro,
Nova Russas e Tauá.

Pior do que ele não há
Pro nosso Meio Ambiente:
Destrói tudo com prazer,
Sempre agindo friamente,
Deixando o planeta Terra
Muito ferido e doente.

Neste cordel, minha gente,
Eu venho aqui alertar
Através de casos tristes
Que iremos relatar,
Mostrando tudo que é feito
Co’ o fim do mundo acabar.

O que iremos demonstrar 
É, com certeza, verdade:
Desde que surgiu o homem,
Vivendo em comunidade,
Buscou só tirar proveito,
Seja no campo ou cidade.

Vivendo em sociedade,
Do lucro passa a viver,
E a natureza sofrendo
Para o homem enriquecer,
Sendo tudo exterminado
Ante essa ânsia do ter.

Pensando em lucro obter,
Levou nosso pau-brasil,
Roubando nossa madeira
Em um ato muito hostil.
Foi o marco inicial
Do roubo nada sutil.

A este ato tão vil,
Mais crimes vêm-se somar,
Sempre agindo com desprezo,
Sem a ninguém respeitar.
Sua ação não tem limites
Quando ele pensa em lucrar.

Mata Atlântica a findar
Mostra que o devastador
Segue agindo sem visão, 
Porque nunca deu valor
À riqueza da floresta,
Da qual é destruidor.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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A VOLANTE DO TENENTE JOSÉ RUFINO..! FOTO RARA...!


Considerada a volante mais eficiente no combate ao cangaceirismo lampiônico, e, segundo os historiadores do tema, o bravo tenente "nunca" perdeu um homem em combate. Atuava com estratégia e, usava a contra-informação como uma de suas armas. 

Tenente Zé Rufino morreu de causas naturais (infarto do miocárdio.., avc... etc). Chegou a ter duas fazendas na cidade de Jeremoabo-BA. 

Uma curiosidade: Não existe túmulo do mesmo, pois, com o crescimento da população da cidade, e, por ser pequeno o único cemitério existente, foram enterrados, gente, em cima de gente. Hoje, nem vestígios há de sua sepultura.

Fonte da foto: Jornal A Noite.

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PERSONALIDADES DA GEOGRAFIA HUMANA POMBALENSE NA FESTA DO ROSÁRIO DO ANO DE 2012

Verneck Abrantes de Sousa, Pedoca Junqueira, Jerdivan Nóbrega AraujoOtacílio Trajano e Zé Filho de Lelé na Festa do Rosário de Pombal - Paraíba.

Jerdivan Nóbrega AraujoVerneck Abrantes de Sousa e Maria de Lourdes Araújo Cardoso (Pombal, Paraíba - 29 de outubro de 1926 - Pombal, Paraíba - 28 de novembro de 2013) na Festa do Rosário de Pombal - Paraíba.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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SOLDADO HONORATINHO DA VOLANTE DO TEN. JOÃO BEZERRA...!


Foi considerado, o primeiro policial a acertar LAMPIÃO com tiro de fuzil no combate de Angico-SE, em 28-07-1938.

Esse soldado teve um triste fim. Morreu assassinado a pauladas, em sua casa situada na periferia da cidade de Maceió, no Estado de Alagoas, por um ENTEADO que, inclusive, tinha uma parte de um dos braços amputada.

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TROFÉUS E HOMENAGEM CONQUISTADOS PELO PROF. MSC. JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO EM CONCURSOS E MÉRITO, A NÍVEL NACIONAL, PROMOVIDOS PELO PARQUE CULTURAL O REI DO BAIÃO

Professor José Romero de Araújo Cardoso

Troféus e homenagem conquistados pelo Prof. Msc. José Romero Araújo Cardoso em concursos e mérito, a nível nacional, promovidos pelo Parque Cultural O Rei do Baião - 2015 - 2016


1. I Lembrança do Ídolo - 2015 - Enfocando a artes musical de Rosil Cavalcante - Primeiro Lugar - Título da crônica vencedora: A ação implacável das secas em aquarela nordestina - Disponível em: http://www.caldeiraodochico.com.br/a-acao-implacavel-das-secas-em-aquarela-nordestina/ - http://sednemmendes.blogspot.com.br/2015/08/a-acao-implacavel-das-secas-em-aquarela.html - http://clemildo-brunet.blogspot.com.br/2015/08/a-acao-implacavel-das-secas-em-aquarela.html


2. II Lembrança do Ídolo - Enfocando a arte musical de Sivuca - Primeiro Lugar - Título da crônica: A expressão máxima da autêntica cultura popular nordestina em Feira de Mangaio - Disponível em: http://www.caldeiraodochico.com.br/a-expressao-maxima-da-autentica-cultura-popular-nordestina-em-feira-de-mangaio-1/ - http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2016/08/a-expressao-maxima-da-autentica-cultura.html - http://clemildo-brunet.blogspot.com.br/2016/08/professor-universitario-e-o-grande.html


3. A Carta - Enfocando Januário José dos Santos (Pai de Luiz Gonzaga) - Segundo Lugar - Título da carta: Nobre e valoroso Januário: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo - Disponível em: http://www.caldeiraodochico.com.br/nobre-e-valoroso-januario-louvado-seja-nosso-senhor-jesus-cristo/ - http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2016/08/nobre-e-valoroso-januario-louvado-seja_13.html 


4. Homenagem prestada pelo Parque Cultural O Rei do Baião - 104 anos do Gonzagão - IX FESMUZA

Crédito das Imagens: Icaro Fernando Pereira de Menezes

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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O ESPINHO DO QUIPÁ

Por Pedro Sertânia

Tive a oportunidade única de estar presente na ocasião do lançamento do livro O espinho do quipá de Vera Ferreira. Autografado por Expedita Ferreira filha de Lampião e Maria Bonita. Recife, maio de 1997.


Dona Mocinha irmã de Lampião autografando o livro "O espinho do Quipá. Recife maio de 97.

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/1742948202684350/?notif_t=like&notif_id=1490831764355922

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FALÊNCIA DOS CORREIOS É UMA HISTÓRIA MAL CONTADA

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

A mira do governo nos Correios, com notas em jornais e matérias no “Bom dia Brasil” e noutras mídias, tem uma outra explicação, que não seja apenas a crise de gestão.

A história está muito mal contada.

O motivo do sucateamento não é esclarecido por que não é do interesse do governo que a população saiba as verdades. A população vai se alimentando apenas com as “meias verdades” que o governo aos poucos vai “expelindo pelas ventas. Infelizmente serão, no final, essas verdades incompletas que o povo vai assimilar e tirar as suas conclusões.

Existe sim uma orquestração para desacreditar a ECT e seus empregados. Não vamos negar que os Correios passam por dificuldades, assim como passa o BB e a CEF. Mas, nos três casos o sucateamento das estatais tem outra origem e outro propósito, senão apenas a má gestão. Nos casos dos correios, por exemplo, em 2016, o Governo Federal "sacou" dos cofres da empresa 6 bilhões de reais para ajudar no seu "superávit primário”, deixando a ECT completamente descapitalizada e consequentemente sem a condição de se recolocar no mercado.

Mas, a nossa empresa não é esse mostro que a mídia vem pintado, e tampouco a culpa não pode ser tatuada apenas na pele sofrida dos seus empregados. Tem culpa os dois governos do PT, que não teve um olhar diferencia para os Correios, e tem maior culpa ainda a política privatista do atual governo. E igual culpa tem o movimento sindical que viu os Correios apenas como uma “Galinha dos ovos de ouro: construímos uma categoria coberta de diretos e desprovida de qualquer dever com a população.

Imagine aonde vai uma empresa que tem um absenteísmo de 10%, ao dia ou seja: 10 mil empregados afastados por dia das suas operações? São os Correios.

Foram essas séries de erros que levou a empresa mergulhar em dívidas e perder a credibilidade da população. A figura do carteiro que representava a cara da empresa aonde ele fosse, pela sua confiança e credibilidade, agora representa a cara lavada e enxaguada da nossa incompetência.

A empresa de Correios sempre foi autossustentável, e sempre fez transferência bilionárias para os cofres do governo Federal. Então como explicar, mesmo em meio à crise, essa derrocada em direção ao buraco tão abruptamente?

A ECT nunca deixou de crescer, de prestar seus serviços e de cumprir com a sua vocação social, isso desde 1979.

Em matéria pulicada na “Exame.com” com de 01 de junho de 2015 foi relatado que a Empresa Brasileira de Correios Telégrafos apresentou um lucro líquido de R$ 9,9 milhões em 2014, segundo balanço publicado no Diário Oficial da União (DOU) 01/01/2015, e aprovado pelo Conselho de Administração da estatal no dia 21 de maio. Segundo a ata da reunião, também publicada no DOU, nos últimos cinco anos, os Correios apresentaram uma expansão de seus negócios com aumento de 32% na receita nominal de vendas e de 33% na receita total.

O crescimento nominal da receita total dos Correios, entre 2010 e 2014, foi de R$ 4,4 bilhões.

A receita de vendas cresceu 8,4%, passando de R$ 15,4 bilhões em 2013 para R$ 16,6 bilhões em 2014. A receita total teve expansão de 6,2%, passando de R$ 16,6 bilhões para R$ 17,7 bilhões no mesmo período de comparação.

Segundo a ata da reunião do conselho de administração, os segmentos de negócio encomendas/Sedex, mensagem e serviços financeiros foram os que mais impactaram o resultado.

“O crescimento da receita da empresa foi, basicamente, impulsionado pelo desempenho do segmento encomendas/Sedex, o qual representa 33,9% da receita de vendas e teve crescimento de 9,4%, alcançando um montante de R$ 5,6 bilhões.”

Já o segmento de mensagem, que representou 44,7% da receita de vendas, apresentou crescimento de 2,9%. A despesa total cresceu, de 2013 para 2014, 6,9%, passando de R$ 16,5 bilhões para R$ 17,7 bilhões. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL) foi de 0,27% e o Valor Econômico Agregado (EVA) foi negativo em R$ 416 milhões em 2014. O documento publicado no DOU desta traz ainda as perspectivas dos Correios para 2015. A estimativa de investimentos para o ano de 2015 era de R$ 803,97 milhões, com foco na redução de custos, aumento da produtividade e melhoria da qualidade dos serviços prestados.

Para onde foi tudo isso em apenas um ano e meio?

https://tokdehistoria.com.br/2011/08/12/o-jornal-de-lampiao/

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