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quinta-feira, 30 de março de 2017

"LAMENTOS DE UMA FLORESTA: EM BUSCA DA MATA ATLÂNTICA"

Por: Carolina Bonfim

"Lamentos de uma Floresta: Em Busca da Mata Atlântica", esse é o primeiro cordel de Carolina Bonfim. O lançamento ocorrerá às 17 horas do dia 15 de abril, na Bienal do Internacional do Livro do Ceará. Carol Bonfim é bióloga de formação e pretende usar a literatura de cordel em sala de aula como instrumental facilitador do ensino aprendizagem. A Cordelaria Flor da Serra, com orgulho, publica mais uma obra, dessa vez de uma poetiza, ou como alguns preferem denominar a mulher que escreve versos, essa poeta. "Lamentos de uma Floresta" , resultante de pesquisa acadêmica para término de curso na universidade Estadual do Ceará é um grito em defesa da Mata Atlântica e do meio ambiente como um todo.Leia os versos iniciais do folheto e para ter acesso a obra completa compre diretamente com a autora ou faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 9.99569091.

Instruí-me, Santo Pai,
Com sua excelsa grandeza,
Para que eu possa tratar,
Com precisão e firmeza,
Do que faz o “bicho homem”
Contra sua mãe natureza.

Atacando-a com crueza,
Faz o maior “bafafá”,
Destruindo aqui e ali
Maranguape ou Quixadá,
Pedra Branca, Limoeiro,
Nova Russas e Tauá.

Pior do que ele não há
Pro nosso Meio Ambiente:
Destrói tudo com prazer,
Sempre agindo friamente,
Deixando o planeta Terra
Muito ferido e doente.

Neste cordel, minha gente,
Eu venho aqui alertar
Através de casos tristes
Que iremos relatar,
Mostrando tudo que é feito
Co’ o fim do mundo acabar.

O que iremos demonstrar 
É, com certeza, verdade:
Desde que surgiu o homem,
Vivendo em comunidade,
Buscou só tirar proveito,
Seja no campo ou cidade.

Vivendo em sociedade,
Do lucro passa a viver,
E a natureza sofrendo
Para o homem enriquecer,
Sendo tudo exterminado
Ante essa ânsia do ter.

Pensando em lucro obter,
Levou nosso pau-brasil,
Roubando nossa madeira
Em um ato muito hostil.
Foi o marco inicial
Do roubo nada sutil.

A este ato tão vil,
Mais crimes vêm-se somar,
Sempre agindo com desprezo,
Sem a ninguém respeitar.
Sua ação não tem limites
Quando ele pensa em lucrar.

Mata Atlântica a findar
Mostra que o devastador
Segue agindo sem visão, 
Porque nunca deu valor
À riqueza da floresta,
Da qual é destruidor.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

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