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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

LIVRO

    

Saiu a 2ª tiragem da Biografia de Maria Bonita....para adquirir: 75-988074138

https://www.facebook.com/groups/1893861520873829

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LIVRO

   Por José Mendes Pereira

Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva, Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva.

Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.

O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - a partir da página 70.

Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.

A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço, e sobre a família Ferreira, do afamado Lampião.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/.../lampiao...

Fotos:

1 - Livro: "Lampião a Raposa das Caatingas";

2 - José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação os pais de Lampião;

3 - O autor do livro José Bezerra Lima Irmão.

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LIVRO

     Por José Mendes Pereira


Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS". 

O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião. 

Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor. 

Pesquisador Geraldo Júnior

Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.

Jornalista Robério Santos

Não deixa de adquiri-lo. Faça o seu pedido com urgência, porque, você sabe muito bem, livros escritos sobre cangaços, são arrebatados pelos leitores e pelos colecionadores. Então cuida logo de adquirir o seu! 

Pesquisador Guilherme Machado

Adquira-o através deste e-mail: 

guilhermemachado60@hotmail.com
Ou dê um pulinho lá em Cajazeiras:

franpelima@bol.com.br

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LAMPIÃO CONTRA A FAMÍLIA RIBEIRO

 Por Nas Pegadas da História

https://www.youtube.com/watch?v=OBVgwm2ukXM&t=160s&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIA

LAMPIÃO PUNE COM A MORTE O CANGACEIRO SABIÁ.

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=2JwQ2UE9ZsE&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

Lampião, o Rei do Cangaço, ao saber que um cangaceiro do seu grupo havia estuprado a filha de um coiteiro amigo seu, enfurecido, pune o miserável com a morte, e ordena que o enterrem numa cova rasa. Fonte: Lampião - A Raposa das Caatingas, de José Bezerra Lima Irmão. Caiçara dos rios dos ventos.blogspot.com Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também: https://youtu.be/xxI3SMSW_d0 https://youtu.be/rdsFsqPrINU https://youtu.be/WgJ2gzzmbXQ https://youtu.be/w689lMdvUN0 https://youtu.be/sqhWYPAy2uE https://youtu.be/ZEE32oCF7oA https://youtu.be/HH4xN9FOiQg https://youtu.be/cRvkUIonWEc https://youtu.be/3wuCmkQyaII https://youtu.be/Y1kh7Js_lhA https://youtu.be/rl0RucODGec https://youtu.be/pmPvnN9JRL8 https://youtu.be/cPMXW02sFGs UM FORTE ABRAÇO!

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ANGICO, O ÚLTIMO COVIL DE LAMPIÃO

 Por André Feijó

https://www.youtube.com/watch?v=44DfFkeFY7U&t=43s&ab_channel=Andr%C3%A9Feij%C3%B3

Após o grande sucesso do primeiro documentário “Os Últimos dias do Rei do Cangaço”, a equipe da TV EDUCATIVA DE ALAGOAS, liderada por João Marcos de Carvalho e André Feijó, junto com o perito Vitor Portela, volta a Piranhas, em Alagoas. Desta vez para Vitor determinar onde estava as volantes. Angico, o Último Covil de Lampião.

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LAMPIÃO E A MORTE DO NAZARENO ILDEFONSO FLOR NA FAZENDA XIQUE - XIQUE

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=R1KJtdtamf4&t=26s&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, o rei do cangaço, chefiando seu bando de cangaceiros, enfrenta a Força Volante de Nazaré, os Nazarenos, na fazenda Xique-Xique, próximo à Vila Bela, atual Serra Talhada, numa batalha sangrenta, onde a Volante dos Nazarenos, entre eles Davi Jurubeba, Manoel flor, João Domingos Ferraz, Ildefonso Flor e vários outros, encurralam o grupo de cangaceiros.

Vejam os detalhes dessa importante história do cangaço nordestino, Lampiônico, que culminou na morte do Nazareno Ildefonso de Souza Ferraz "Ildefonso Flor".

Fonte: Livro O canto do Acauã - Marilourdes Ferraz Temas relacionados:

Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco.

Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também: https://youtu.be/caVfy_ZGplw https://youtu.be/4gtfGPPxnV4 https://youtu.be/7jWUGL3MZqo https://youtu.be/n66BehWFWto https://youtu.be/ej1LY1Wztms https://youtu.be/3wuCmkQyaII https://youtu.be/Y1kh7Js_lhA https://youtu.be/rl0RucODGec https://youtu.be/pmPvnN9JRL8 https://youtu.be/cPMXW02sFGs
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ESQUECIDA PELA HISTÓRIA, GUERRA DO CONTESTADO TERMINOU HÁ 100 ANOS

 Por Senado Federal

https://www.youtube.com/watch?v=clz3NhqPUf0&ab_channel=SenadoFederal

Um dos conflitos mais sangrentos ocorridos no Brasil no século 20 terminou há cem anos. A Guerra do Contestado opôs o Exército a grupos de sertanejos no interior de Santa Catarina. 

Entre as causas do conflito, estavam uma disputa de limites entre Paraná e Santa Catarina e a expulsão de posseiros para a construção de uma estrada de ferro do magnata americano Percival Farquhar. 

Estima-se que 10 mil pessoas tenham morrido em quatro anos de guerra. A reportagem de Tatiana Beltrão, para a seção Arquivo S, publicada na próxima segunda (4) no Jornal do Senado, conta esse episódio pouco conhecido da história brasileira.

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HISTÓRIAS DO BRASIL - CANUDOS

 Por TV Senado

https://www.youtube.com/watch?v=OtytnH59p3o&ab_channel=TVSenado

O líder messiânico Antônio Conselheiro e o massacre da comunidade de Canudos, no interior da Bahia. Publicado na internet em 08/08/2017.

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SIMÃO DIAS NA HISTÓRIA - CANDEEIRO E A CIDADE QUE NÃO QUERIA DEIXAR OS CANGACEIROS PASSAREM

 Manoel Dantas Loyola o "Candeeiro" narrou para Aderbal Nogueira sua prisão, da escolta de Zé Rufino e de uma cidade no Centro-Sul de Sergipe que não queria estar no trajeto dos condenados.

Aperte o play


http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/An%C3%A1polis

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terça-feira, 30 de agosto de 2022

ASCRIM/ACADEM PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO AO CONVITE DA ACJUS: “TRIBUTO A ELDER HERONILDES DA SILVA- PROGRAMAÇÃO ALUSIVA AO ANIVERSÁRIO DE 89 ANOS DO NOSSO PRESIDENTE DE HONRA, SÓCIO FUNDADOR E PRIMEIRO OCUPANTE DA CADEIRA Nº 12, INTELECTUAL ELDER HERONILDES DA SILVA”, - OFÍCIO. Nº 020/2022.

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MOSSORÓ-RN, 29 de AGOSTO de 2022.   

 

 ‘RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(a).’              

    

AGRADECENDO AO EXCELENTÍSSIMO DR. JOSÉ WELLINGTON BARRETO, M.D. PRESIDENTE DA ACADEMIA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS-ACJUS, PELO ESPECIAL CONVITE, RESERVAMO-NOS ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, DIZENDO QUE É UMA GRANDE HONRA CONFIRMAR QUE NOS FAREMOS REPRESENTAR, PESSOALMENTE, A: 

 “““SESSÃO SOLENE EM TRIBUTO AO ACADÊMICO ELDER HERONILDES DA SILVA, PELA PASSAGEM DO SEU ANIVERSÁRIO DE 89 ANOS DE VIDA ! ”””,  

QUE ACONTECERÁNO DIA 09 DE SETEMBRO DE  2022(sexta-feira) 

 ÀS 19h30, NO REQUINTE BUFFET – RUA ESTUDANTE LUIZ ANTÔNIO COSTA, 44, Abolição 1, MOSSORÓ RN.  

ÀS 20h30. – ATO DE CUMPRIMENTOS AO ANIVERSARIANTE E LANÇAMENTO DO LIVRO “DE CULTURA E DE SABER”, ACERVO LITERÁRIO DA INSTITUIÇÃO, TRABALHO MAGNÍFICO COORDENADO PELOS CONFRADES GERALDO MAIA DO NASCIMENTO (13) E AFRÂNIO DE OLIVEIRA LEITE (27) COM PARTICIPAÇÃO DO CORPO ACADÊMICO DA ACJUS. 

ÀS 21Hs – COQUETEL DE CONFRATERNIZAÇÃO. 

 

CONTATOS: acjusmossoro14@outlook.com  

Fones 98868-4824/99943-8676 

 

      PORTANTO, REPASSO O ASSUNTO DO ALVO CONVITE(ANEXO) DE IGUAL MODO, POR CÓPIA,  AS EXCELENTÍSSIMAS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS,  ACADÊMICOS DA ASCRIM E POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADEMICOS DA ASCRIM E ACADEM, ILUSTRES PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, GOVERNAMENTAIS, PÚBLICAS, PRIVADAS E MAÇÔNICAS,  JORNALISTAS E COMUNICADORES, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS PRESENÇAS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES.    

    DESTA FORMA, É DA PRAXE DESTA PRESIDENCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO, DIGNAR-SE RESPONDER AOS ECLÉTICOS CONVITES DO PRESIDENTE DE ACADEMIAS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE OUTRO PRESIDENTE CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE NO INTERCÂMBIO ENTRE OS QUE PRESTIGIAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA MOSSOROENSE.  

   NESTA SINTONIA, UM CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS E A CONFIRMAÇÃO, INTERCAMBIADOS ENTRE PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES   DESSAS PLÊIADES.  

  

    CONVOCANDO OS ACADÊMICOS DA ASCRIM E ACADEM PARA ESSE MAGNO EVENTO, COMUNICO, AOS QUE COMPARECEREM E SE IDENTIFICAREM COMO TAIS NA SESSÃO SOLENE SUPRAMENCIONADA, DEVEM DIGNAR-SE CUMPRIR, NO QUE FOR POSSÍVEL, O RIGOR OBRIGATÓRIO ESTATUTÁRIO DE USO DO UNIFORME OFICIAL (VESTE TALAR), CONSOANTE NORMA ESTATUTÁRIA, ATRIBUTO DIGNITÁRIO DO DECORO INTELECTUAL E ORGULHO DA MORAL QUE ASSIM OS IDENTIFICA, ENTRE OS PARES, EM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA GRANDEZA.  

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS, 

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO 

-PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM ACADEM- 

 

MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO 

-PRESIDENTA EXECUTIVA INTERINA DA ASCRIM- 

 

P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS  INSIGNES DIGNITÁRIOS: 

P.S.-1): EVENTUALMENTE – EM RESPOSTA À TRANSMISSÃO DE CONVITE - RECEPCIONAMOS MENSAGENS QUE NOS SÃO ENVIADAS PELOS SIGNATÁRIOS DOS EMAILs DESTINATÁRIOS, AS QUAIS ENVIAMOS PARA OS PATROCINADORES DOS EVENTOS, ATRAVÉS DO NOSSO MALOTE DIGITAL OFICIAL DA ASCRIM-MADA .  

P.S.-2): ESTA É UMA CÓPIA ORIGINAL, ENCAMINHADA, OFICIALMENTE, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO PARA O(A)S:   

  

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.  

REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.  

MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.  

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.  

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES.  

ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.  

ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.  

ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.  

POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.  



De: taniamar barreto <taniamar.barreto@yahoo.com.br>
Enviado: segunda-feira, 29 de agosto de 2022 17:12
Para: asescritm@hotmail.com <asescritm@hotmail.com>
Assunto: convite
 
Imagem incorporada


...Enviado por ASCRIM

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COMPANHEIROS INSEPARÁVEIS - FACA, FACÃO E PUNHAL: PODER E VAIDADE NO CANGAÇO

Por William White

(Com a exceção da primeira, as demais fotos ficaram por conta e risco do Lampião Aceso).

Um projeto da envergadura e abrangência deste catálogo sobre Facas Brasileiras precisa tratar, mesmo que em rápidas palavras, de um movimento  típico do Nordeste brasileiro que fez uso permanente e intensivo de diversos tipos de armas brancas: o cangaço. Cangaço  era o agrupamento de indivíduos em bandos de variados tamanhos, desde 3 ou 4 a mais de uma centena, em geral jovens oriundos da zona rural  que se juntavam para cometer crimes diversos, sempre motivados por três objetivos: vingar-se de alguém, proteger-se de alguma vingança ou simplesmente ter uma “profissão” rendosa.


Não se sabe exatamente com quem, onde ou quando esse tipo de atividade teve início. Entretanto, se a localizarmos nos Estados de Pernambuco e Bahia nas primeiras décadas do século 19 e, mais precisamente, de 1850  em diante, certamente estaremos muito próximos da realidade. Importante para os objetivos desta publicação é saber que seu apogeu ocorreu nas décadas de 1920 e 1930 do século XX,  período que coincidiu com o domínio absoluto do mais terrível  dos chefes cangaceiros: Virgulino Ferreira da Silva que, sob o vulgo de Lampião, aterrorizou sete estados do Nordeste brasileiro.

Lampião nasceu a 4 de junho de 1898 no Sítio Passagem das Pedras, município de Vila Bela, atual Serra Talhada, no Estado de Pernambuco. Desde muito cedo mostrou-se dono de inteligência anormalmente desenvolvida para os padrões da classe social a que pertencia.  Era almocreve por profissão, além de hábil produtor de arreios e roupas de couro, sanfoneiro, vaqueiro de primeira ordem, amansador de burros e sabia ler e escrever regularmente. Por motivos ainda hoje controversos, tornou-se cangaceiro com cerca de 16 anos juntamente com seus irmãos Antônio, Livino e, posteriormente, Ezequiel.

Os irmãos Ferreira acabaram por unir forças com Sinhô Pereira, chefe do até então principal grupo de cangaço em atividade na área e que, ao abandonar a vida de bandoleiro por volta de junho de 1922, deixa seu bando sob o comando de Lampião que à época contava apenas 24 anos. Foi agraciado com a falsa patente de Capitão em 1926 por pressão de personalidades do Juazeiro do Norte (CE), entre eles o Deputado Federal Floro Bartolomeu e o próprio Padre Cícero Romão Batista com a intenção de que combatesse a Coluna Prestes, de passagem pela região.  Morreu na Grota de Angico, município de Porto da Folha (SE), atualmente pertencente ao município de Poço Redondo, em 28 de julho de 1938, aos 40 anos de idade e após 22 anos de atividade cangaceira ininterrupta.

Os bandos do cangaço lampiônico, se assim podemos chamar o período áureo desta atividade, eram prioritariamente compostos por jovens oriundos de algum latifúndio pertencente a um coronel-de-barranco, tremenda força política de então nas caatingas, onde exerciam a função de vaqueiros ou simples moradores e parceiros. Assim sendo, e por força das próprias atividades que desempenhavam, estes indivíduos desde a mais tenra idade se familiarizavam com o sangue de animais que abatiam e com as lâminas com que desempenhavam esta função. Era tudo muito mecânico, normal e rotineiro. A intimidade que tinham com facas e a indiferença pelo sangue e a morte eram fatores importantes quando entravam para um bando cangaceiro.

Além deste aspecto, os jovens delinqüentes eram vistos com extrema admiração pelas moças de vilas e fazendas, pois que andavam sempre vestidos à sua maneira vistosa característica, endinheirados e exalavam poder já que muito raramente encontravam resistência em suas andanças e ataques. Parece inclusive ter ocorrido uma certa reordenação na hierarquia do poder sertanejo, já que de certa forma  o coronel latifundiário também foi cerceado em seu mandonismo absoluto pelo rifle insolente do cangaceiro, de maneira que a arma substituía a posse da terra na estrutura social da caatinga. O cangaço usava do sequestro a dinheiro, do fogo em pastos, casas e currais, da matança indiscriminada de rebanhos e de uma série de outras ameaças largamente cumpridas para obter recursos e manifestar seu efetivo poder não apenas em relação ao coronel, mas à população sertaneja em geral.

Alguns autores têm se ocupado em pesquisar a estética do cangaço apesar da escassa fonte de informações existente. Muita divergência surge desses trabalhos, mas há unanimidade quando se referem à vaidade do cangaceiro. E por muitos aspectos. A citada intimidade do homem em geral e do cangaceiro em particular com as armas brancas é histórica, ficando até a dúvida de que se seria mesmo o cão o melhor amigo do homem do cangaço. A estética de sua indumentária lembra algo de mouro trazido pelos portugueses durante o período colonial e particularizada ao sertão.

A marca registrada dessa composição, não há dúvida, é o grande chapéu de couro com a aba rebatida na frente e atrás, fortemente adornado com medalhas de santos, moedas de prata e ouro, signos de Salomão e outros penduricalhos. Apesar de haver um padrão relativamente bem definido de suas vestimentas e adornos, cada indivíduo do grupo tinha o direito, e o exercia com capricho, de manifestar sua vaidade como melhor entendesse. Isso ia do tipo de meia que usavam  à aplicação de enfeites nas alças dos mosquetões e fuzis, ao número e tipo de anéis que adornavam suas mãos, muitas vezes um em cada dedo - sendo alguns destes premiados com dois -, o comprimento dos cabelos e o trato de brilhantina e perfume que recebiam, os óculos de grau ou de sol,  a luneta e uma infinidade de outros quesitos com particular atenção dedicada às facas, facões e punhais.

Lambedeiras de Elétrico e Quinta-Feira. Abaixo: "Estoque" de Catingueira e Pajeuzeira de Avelino, 1909 Coleção de Frederico Pernambucano de Mello. 
Foto de Valentina Fildini. In Estrelas de Couro - A estética do Cangaço, pág 135.

Quanto à importância de cada lâmina carregada pelo cangaceiro pode ser dito que o facão era utilizado nas tarefas mais duras como o corte de galhos de árvores para montagem de suas barracas, o esquartejamento de bovinos e outros. No geral não chamavam muito a atenção com a honrosa exceção de um que Lampião portava e possuía cabo de prata lavrada com muito esmero e apresentando em sua porção final uma cabeça de águia esculpida. Mas por serem de feitio comum e carregados por poucos elementos do cangaço, eram praticamente escondidos sob a axila de seu proprietário,  de forma que permaneciam muito pouco visíveis. Ressalte-se aqui que mesmo feiosos e sem grande prestígio, tais facões acabaram, por ironia do destino, participando do ato final da epopéia cangaceira ao serem utilizados para decapitar os onze cangaceiros mortos na grota sergipana naquela garoenta madrugada do inverno de 1938. Dois anos antes, a 7 de junho de 1936, o cangaceiro José Baiano, violento chefe de um subgrupo, foi morto à traição juntamente com outros 3 companheiros e teve sua cabeça “separada do pescoço por sucessivos golpes de facão”,  conforme atesta a Certidão de Exumação emitida pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe.
Rasparam minha cabeça
Como quem raspa um leitão
Botaram água fervendo
Caía pêlo no chão
Eu berrava como um bode
Minha barba e meu bigode
Raparam com um facão    

Em vez da noiva enxerguei
De cartucheira na mão
Um grupo de cangaceiros
E o bandido Lampião
Pensei que estava sonhando
Quando acordei fui levando
Uma surra de facão¹
(...)
Facão curto de Lampião: Gavião guarnecido por cachorro, 1938.
Coleção privada. In Estrelas de Couro - A estética do cangaço pág. 134.
Frederico Pernambucano de Melo.

A faca talvez tenha sido a lâmina de maior utilidade pois servia a muitos fins,  como matar, esfolar e retalhar pequenas criações, castrar animais e, vez por outra, homens, cortar couro e tecidos para a produção de arreios e roupas, retirar balas alojadas em seus corpos, descascar frutas, cortar queijo e o que mais fosse necessário. Estas facas apresentavam características muito diversas umas das outras e algumas eram verdadeiras obras de arte muitíssimo trabalhadas. Apresentavam lâminas de cerca de 20 a 30 cm com cabos caprichosamente executados por alguns cuteleiros que se tornaram famosos, casos da família Caroca na Paraíba e da família Pereira no Cariri cearense.

Eram cabos compostos por pequenos discos de materiais diversos como chifre bovino, caprino ou ovino, madeira, prata, cobre, níquel, alpaca, marfim, osso e eventualmente até ouro. No entanto, o uso deste metal estava longe de ser a regra. Comumente, para o uso cotidiano, as facas eram lâminas simples e com cabo de madeira ordinária, especialmente com o advento da industrialização por volta de 1930, fato que colaborou bastante para a extinção da cutelaria artística como era até então conhecida. Era mais importante que seu aço pegasse bom fio do que tivesse alto senso estético.  Estas também pouco apareciam na indumentária do cangaço. Quase sempre estavam guardadas no cós da calça, nas costas, ou na mesma posição do facão, ou seja, sob as axilas.
Porque na ponta da faca
Uma barriga não erro
E um ladrão que me rouba
Até o cabo eu enterro
Pule o que for mais valente
Para eu corrê-lo no ferro²

Dei uma volta na rua
Encontrei um camarada
Com uma faca de ponta
Feita de aço de espada
No momento que eu cheguei
Sem desejar encontrei
Um princípio de zoada³
(...)
Finalmente, e com notável destaque, havia o punhal. Utilizado apenas como arma perfurante, posto não possuir fio em nenhum dos lados, mas apenas a ponta extremamente aguçada própria para sangrar animais em geral, inclusive homens, como atestam inúmeros registros de diversos autores. Tratamento especial e diferenciado sempre foi dedicado aos punhais, estes sim, motivo de orgulho e vaidade de seus proprietários.

Eram sempre carregados de forma ostensiva, transversalmente ao abdome que lhes servia de perfeita moldura, e sustentados pelo cinturão de balas.


A vaidade de cada um se manifestava neles de diversas maneiras: pelo material com que era produzida sua lâmina, a composição de sua empunhadura e sua bainha, o cuteleiro que o confeccionou, seu comprimento e a habilidade que cada um possuía ao manejá-lo. Material para as lâminas era quase sempre importado: espadas quebradas, ferramentas agrícolas e especialmente pedaços de trilhos de ferrovias  e do sistema de vagonetes utilizados na indústria açucareira. A forja e montagem desses punhais eram feitas em locais denominados tendas, que nada mais eram que rústicas cutelarias bastante disseminadas pelo Nordeste, em especial nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, onde a movimentação de cangaceiros era intensa.

Sobre esta imagem o colecionador e especialista em cutelaria Dênis Artur Carvalho faz a seguinte observação: O cangaceiro Atividade está portando três armas brancas: Uma faca de ponta com cabo de embuá na cintura, um facão de cortar mato abaixo do braço e uma faca paulista à altura do peito. Eu nunca tinha visto nenhuma fotografia de cangaceiro portando uma faca típica da região de São Paulo. Preferiam a boa faca de ponta nordestina ou as famosas lâminas europeias principalmente alemãs. Abaixo, uma peça idêntica, de minha coleção:


Faca de ponta com empunhadura "Embuá" também da nossa coleção:

A estética e características gerais de forma, tipo de cabo, comprimento de lâmina e material e modelo da bainha era função da criatividade do cuteleiro e dos recursos de quem encomendava o produto. De maneira geral,  o punhal tinha forma bastante esguia, longa e fina, arrematado pela empunhadura de estilo muito semelhante ao utilizado pelas facas artesanais acima descritas. Mesmos materiais, mesmas formas. As bainhas também eram caprichosamente elaboradas, quase sempre por terceiros, podendo ser de couro ou metal. Quando metálicas, por vezes eram forradas de couro ou veludo e podiam possuir uma ou duas articulações, ao logo de seu comprimento, como delicadas dobradiças, de forma a facilitar o andar e o montar de quem as usasse.
Prestando mais atenção
Eu vi um grande punhal
Fabricado com três quinas
De um tamanho desigual
O cabo de ouro e prata
Nunca se viu então igual⁴
(...)
   
Conduzia o seu punhal
Passado na cartucheira
Com setenta e três centímetros
Respeito da cabroeira
Moedas de prata e ouro
Lhe enfeitavam a bandoleira
(...)
No cangaço parece não ter havido uma relação direta entre o tipo de punhal e faca utilizados e a hierarquia interna do grupo.  Tudo era exatamente uma questão de gosto, vaidade e dinheiro. Embora nem fosse de uso mais freqüente, os punhais longos exerciam especial fascínio entre os cangaceiros, sendo curioso reproduzir aqui parte do “Inventário dos objetos apreendidos, pertencentes ao famigerado “Lampeão”, produzido pelo Regimento Policial Militar de Maceió, em 26 de novembro de 1938:

FACA: de folha de aço, com 67 cm de dimensão, com cabo e terço de níquel, adornado o cabo com três anéis de ouro, notando-se na lâmina, uma mossa produzida naturalmente por bala; bainha toda de níquel,    com forro interno de couro, notando-se também na parte interna superior o estrago produzido por bala.

Sabe-se pela literatura a respeito do tema que aos 67 cm de lâmina são acrescidos 15 cm de cabo, perfazendo um comprimento total de 82 cm. Qual a utilidade prática de tamanho exagero? Talvez nenhuma, exceto manifestar o que vem sendo escarafunchado aqui: poder e vaidade.

Muito embora este relato se refira aos despojos particulares de Lampião, outros membros do bando também possuíam punhais igualmente longos, o que é visível na famosa “foto das cabeças” e que viria reforçar a tese da inexistência de vínculo entre o comprimento dos punhais e a posição hierárquica do indivíduo no grupo. 

E Luís Pedro, rico e garboso...

...Findou caboclo

Para sangrar um homem ao estilo do cangaço, ou seja, fazendo o punhal penetrar pela fossa clavicular esquerda para atingir coração e pulmão não era necessário esse exagero de comprimento, coisa de 70 cm.

O tamanho de punhal mais disseminado entre os cangaceiros era de aproximadamente 35 a 40 cm, incluída a empunhadura. Claro está que o fato de a arma ser de menor porte em nada atrapalhava a expressão da vaidade em sua confecção. Era carregada com o mesmo orgulho e tinha o mesmo poder especialmente frente a adversários civis.

"O rifle de ouro" também tinha sua lâmina.
Coleção privada.

Vale ressaltar que muito provavelmente existia um aspecto psicológico, mórbido e doentio quando se considera o significado que o sangramento tinha, e tem, para o homem rústico do sertão nordestino. Ao usar sua arma esteticamente  mais expressiva para esse fim, o indivíduo manifestava, a um só tempo, sua vaidade em relação ao punhal,  e também um importante poder sobre a vítima, não apenas porque esta sempre se encontrava subjugada pelo grupo mas também porque sangrar era, e é, ato de extrema ofensa para quem o sofria,   extensiva a toda a família da vítima. Ou seja, para o sertanejo, o drama não estava em morrer,  mas sim em ser sangrado. Ofensa inadmissível, passível de vingança necessária e obrigatória e muitas vezes origem das famosas brigas de família. Sangrar era para porco, cabrito, boi – não para o homem.

Finalmente, é importante mencionar um vínculo havido entre a morte de Lampião, decretando o início do fim do cangaço, o poder e a vaidade que aqui se explicou. Após mais de vinte anos de atividade em circunstâncias quase sempre muito adversas, “morando debaixo do chapéu”, como certa vez disse o Rei do Cangaço, parece que a atividade já não exercia nele o mesmo fascínio de outros tempos. Sua mobilidade era bastante menor e sua área de ação estava mais ou menos restrita ao baixo rio São Francisco, ora em Alagoas, ora em Sergipe onde, até por influência das mulheres do bando, passaram a tomar muito mais cuidado com a higiene pessoal, fato demonstrado pela adoção de novos costumes tais como banhos frequentes, lavagem de roupas e um acesso mais rotineiro a melhores alimentos mandados buscar em feiras através de seus coiteiros.

Esses fatos, acrescidos à onipresente sensação de impunidade, à extorsão praticada à larga contra as elites urbana e rural apenas via bilhetes, à confiança exacerbada em sua rede de coiteiros, à  cada vez maior delegação de autonomia aos chefes de subgrupos, à enorme quantia de dinheiro em espécie e ouro que acumulara e portava e à venalidade dócil e obediente dos militares responsáveis por sua captura parecem ter provocado o afloramento simultâneo de sua sensação de poder e vaidade pelo que já obtivera e não mais perderia. Lampião certamente tinha ciência de que sua morte não era conveniente a muitos caatingueiros que, de uma forma ou outra, dele dependiam para sobreviver ou auferir maiores ganhos.


Inclua-se aí desde grandes latifundiários e militares até o mais simples morador que fazia e vendia queijos. Lampião sempre pagou regiamente pelos produtos que adquiria, fossem alpercatas, rapaduras ou mosquetões e sua munição.

Certa vez perguntaram ao Cel. José Lucena de Albuquerque Maranhão, foto ao lado, que quando sargento havia sido responsável pela morte do pai de Lampião:
Cel. Lucena, quem matou mesmo Lampião?
O dinheiro dele!
Nem só, Coronel, nem só!

¹ Macedo, Nertan. Lampião-Capitão Virgulino Ferreira. Rio de Janeiro: Editora Renes,1975. pp. 84-85.
² D’Almeida, Manoel, Os Cabras de Lampião – São Paulo, Ed. Prelúdio Ltda. 1970, pág 19
³ Macedo, Nertan, obra citada, pág.82
Macedo, Nertan, obra citada, pág. 57 - D’Almeida, Manoel, obra citada, pág.9

Disponível em: Coleção Orsini

Créditos para o amigo Ernane Cunha.

















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