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terça-feira, 21 de maio de 2024

LANÇADO: Floresta - Uma Terra Um Povo

 Por Leonardo Ferraz Gominho

Marina, Cristiano Ferraz, Nivaldo Cavalho, Leonardo Gominho e Luiz Ferraz

Aconteceu no último dia 25 de dezembro, noite de natal, na querida  e tradicional cidade de Floresta; no Sertão de Pernambuco; o lançamento da mais nova edição do segundo volume da obra “Floresta – Uma terra, um povo”; do pesquisador e escritor Leonardo Ferraz Gominho.
Leonardo Ferraz Gominho
 Leonardo Ferraz Gominho e Amelia Araujo
Leonardo Ferraz Gominho, Nivaldo e Denis Carvalho, Ricardo Ferraz

O autor, um das maiores autoridades em historia florestana, autor de várias obras de relevo e fôlego, conferencista em duas edições de nosso Cariri Cangaço, dá continuidade à exuberante e forte história de sua cidade, da sua gente, da saga desses sertanejos fortes que se estabeleceram na terras dos tamarindos. O Cariri Cangaço esteve representado pelo escritor Cristiano Ferraz e por Amelia Araujo.
O lançamento do livro aconteceu nos salões do Espaço Cultural João Boiadeiros e contou com a presença de um público qualificado entre autoridades, escritores e . A obra recebeu o número 15 da Coleção Tempo Municipal, do Centro de Estudos de História Municipal.
Espaço João Boiadeiro, Floresta-PE 25/12/2019
https://cariricangaco.blogspot.com/2019/12/lancado-floresta-uma-terra-um-povo.html
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ANTÔNIO MATILDE E OS IRMÃOS PORCINOS

 Por Antônio Corrêa Sobrinho


A história do banditismo no sertão do Nordeste do Brasil, conhecido por CANGAÇO, imperante de anos do século XIX a meados do século XX, tem registrado em seus anais a atuação de notáveis bandoleiros, como Cabeleira, Jesuíno Brilhante, Antonio Silvino, Luiz Padre, Sinhô Pereira, Virgulino Lampião, Sabino, Corisco, e também os cangaceiros ANTONIO MATILDE e os IRMÃOS PORCINO, estes últimos, iniciadores, preceptores, mestres daquele que veio a se tornar o mais célebre dos cangaceiros que existiram no Brasil, considerado o “rei do cangaço”, o já acima citado VIRGULINO LAMPIÃO.

Fui buscar Antonio Matilde e os filhos de Porcino Cavalcanti de Lacerda, Antonio, Manuel, Pedro, gente das terras alagoanas, a fim de compor a coleção de textos que ora apresento, nos jornais pernambucanos, Diário de Pernambuco, A Província e o Jornal do Recife, e, um único informe, no diário carioca A Noite, publicações estas disponibilizadas na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional.

Detalhe: reuni somente as notícias e comentários trazidos a lume pelos sobreditos periódicos, nas datas contemporâneas ou relativamente próximas aos episódios dos quais fizeram parte Antonio Matilde e os irmãos Porcino, para, com isso, proporcionar ao leitor os primeiros escritos, as iniciais formulações históricas dos momentos germinais do cangaço produzido por Lampião.

São relatos onde se percebe, nas entrelinhas, o quão isolado e abandonado, pobre e desvalido encontrava-se o sertão nordestino naqueles remotos anos, terminais do Império e iniciais da República, tempo de secas prolongadas e fome epidêmica, condição esta, em boa parte, resultante da inexistência, ali, do Estado verdadeiramente promovedor de justiça e progresso, cultor do bem-estar social, cuja presença meramente formal, simbólica, omissa, seletiva, interesseira, terminou por transformar o adusto rincão nordestino num campo fértil de banditismo e messianismo, expressões de dor e sofrimento, brado de desespero de um povo.

Podemos também imaginar, lendo estes pequenos artigos, o que poderia não ter sido a vida cangaceira de Lampião, tão abrangente e impactante, caso ele tivesse deixado o cangaço, como o fizeram os seus sobreditos comandantes, Luiz Padre e Sebastião Pereira, bem como os seus monitores Antonio Matilde e os irmãos Porcino. Ao preferir continuar trilhando os caminhos da criminalidade organizada, o que o fez até às últimas consequências, Lampião terminou por herdar destes seus maiorais, um sem número de figadais inimigos, perseguidores vorazes e contumazes, ávidos por extirpá-lo da face da terra; como se não lhe bastassem os seus originais inimigos e os seus algozes das volantes. Lampião que terminou, por um lado, alastrando e agravando a grave e perniciosa doença social; e por outro, dizendo aos quatro cantos do mundo e do Brasil, com sua espetaculosa e beligerante atuação, ainda que de forma reflexa, inconsciente, da existência de uma nação chamada Sertão.

Outras coisas mais podemos retirar desta leitura. Agradecendo sempre ao meu filho Thiago, pela capa e diagramação, encerro a apresentação do E-book, pensando estar contribuindo

Disponível em PDF, gratuitamente: www.antoniocorreasobrinho.com

Aracaju, dezembro de 2019.

Antônio Corrêa Sobrinho

https://cariricangaco.blogspot.com/2019/

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"MEU DEUS"

 Por Raimundo Lucas


Cada flecha que me fura
Não atinge o coração
Pois o Deus lá de Sião
Me ensina a ter postura
E a ser uma criatura
Revestida de amor
Pra vencer com meu humor
Qualquer seta da maldade
Pois minha felicidade
Vem de Deus meu salvador.

"O Galego do Jucuri"
O poeta sonhador

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