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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

LAMPIÃO NÃO TINHA CONHECIMENTO DAS PATENTES DO EXÉRCITO BRASILEIRO...

Por José Mendes Pereira


Até hoje, eu não entendi porque o compadre Lampião não percebeu que a sua patente de capitão era simplesmente uma farsa, uma invenção, um meio de ludibriá-lo, sei lá por quem, porque, para que o leitor entenda que esta foi uma grande invenção e humilhante contra Lampião, é que, para chegar a ser promovido de capitão do exército brasileiro, o sujeito primeiro tem que passar por estas "11" graduações: 

1 - soldado de 2ª. classe.

2 - soldado de 1ª. classe. 

3 - Cabo.

4 - 3º. sargento,

5 -  2º. Sargento. 

6 - 1º. Sargento.

7 - Suboficial.

8 -  Cadete.

9 -  Aspirante a oficial.

10 - 2°. Tenente 

11 - 1°. Tenente. 

12 - Capitão.

Todas estas 11 primeiras graduações no exército brasileiro, são para poder o militar chegar a ser Capitão do Exército. Lampião foi direto para o posto de capitão. Eu não entendo porque Lampião não percebeu que a esmola era muito grande para ele. Nunca foi nem soldado, e pulou 11 patentes, passou logo para capitão do exército brasileiro! Incrível. 

O que é Capitão?

Capitão é um posto de oficial existente na maioria dos exércitos do mundo e ao qual corresponde, tradicionalmente, o comando de uma companhia de soldados. O posto de capitão, com as mesmas características, existe também em muitas forças aéreas e forças de segurança.

Geralmente, o posto de Capitão, situa-se, hierarquicamente, entre o de Tenente (ou Primeiro Tenente) e o de Major. Em algumas forças armadas pertence à subcategoria dos oficiais subalternos, mas, em outras, constitui uma subcategoria própria designada por oficiais intermediários.

Nas forças armadas de alguns países existem duas patentes de capitão, sendo a superior designada: "primeiro-capitão", "capitão-comandante", "capitão-tirocinado", etc.

É raro mas alguns exércitos não usam o termo "capitão", usando designações alternativas para o posto correspondente. Por exemplo, o posto correspondente no Exército da Alemanha, é designado "rittmeister" (literalmente "mestre de equitação") na Cavalaria e "hauptmann" (literalmente "homem cabeça") nas outras armas.[1]

O posto de capitão do exército não deve ser confundido com o posto homónimo existente nas marinhas de alguns países, ao qual corresponde uma patente superior.

História

O termo "capitão" vem do latim "caput" (cabeça) e foi usado desde a Idade Média como a designação geral de chefe, sobretudo no âmbito militar.

Antes da criação de exércitos nacionais na Europa, o capitão era um nobre responsável pela propriedade, pagamento e comando de uma companhia de militares. O capitão da companhia colocava-a ao serviço do seu senhor feudal ou monarca, em troca de um pagamento.

Fonte da definição de capitão: Wikipédia.https://pt.wikipedia.org/wiki/Capit%C3%A3o

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POR QUE A ÁGUA DO MAR TEM SAL

Por José G. Diniz

Porque a água do mar tem sal
E o caranguejo é insosso
O caboré não move o corpo
Para girar o seu pescoço
O cabrito se ajoelha para mamar
E a sua mãe chupa joá
E não joga fora o caroço.

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LIVRO

    Por José Tavares de Araújo Neto 

Pedrinho de Pedrão, amigo desde a adolescência, ja naqueles tempos nos falava de Ulysses Liberato que ouvia de seu pai Pedrão Adonias, um apaixonado pelas histórias de cangaceiros.

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LIVRO

     Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:



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Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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LIVRO

 Por Gilmar Teixeira

Tá faltando você ler o livro "Quem matou Delmiro Gouveia? " E aí vai ficar lendo o resumo do livro na mídia, saiba tudo da vida desse ícone nordestino e a elucidação dessa misteriosa morte, lendo o nosso livro você vai saber de todos esses detalhes, faça aqui o seu pedido e leve prá casa um pouco de nossa história!

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Veja se o professor Pereira está o vendendo através deste endereço eletrônico:

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LIVRO

 Via Ailton Pimentel

Você pode adquirir o livro através do Número / WhatsApp: (75) 9 9248-4502.

Guilherme Machado dos Santos nasceu na cidade de Muritiba no Recôncavo baiano, e  é casado com a senhora Josefa Sousa Santos. Pai de 3 filhos e uma neta. Há muitos anos mora em Serrinha, onde mantém um museu dedicado ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga e a toda cultura nordestina. 

Ficou interessado em saber mais sobre a história desse ilustre nordestino? CLIQUE AQUI e veja um pequeno vídeo produzido pelo Sistema Jolusi de Comunicação.

Via: Ailton Pimentel

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A ASSASSINA METRALHADORA DO JOÃO BEZERRA DA SILVA

  Por José Mendes Pereira


Esta é uma das metralhadoras que o tenente João Bezerra da Silva usou para exterminar o bando de Lampião, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe.

Sobre a mira desta metralhadora, apesar da pouca tecnologia na época (e para os dias de hoje, elas apenas eram um tipo digamos assim, protótipos, com outras metralhadoras bem mais modernas), foram mortos: o rei do cangaço capitão Lampião, sua rainha Maria Bonita, 9 cangaceiros, e um volante que era comandado pelo o Aspirante Francisco Ferreira de Melo.



Os demais cangaceiros que estavam no coito conseguiram fugir, mesmo no meio de tantas balas lançadas por esta e mais outras duas perversas metralhadoras.

O policial que aparece na imagem acima é o famoso homem que conseguiu exterminar a vida do cruel e sanguinário  cangaceiro Lampião e sua rainha Maria Bonita.

Até hoje, a morte do cangaceiro Lampião continua sendo mistério, vez que alguns estudiosos do cangaço afirmam que o cangaceiro Lampião não morreu neste combate, fugindo para Minas Gerais. Mas todos que estudam cangaço, não têm dúvida da morte do capitão na Grota do Angico naquela madrugada fria e triste.

Na foto, a primeira cabeça sobre a escadaria da prefeitura de Piranhas não há dúvida, é a de Lampião. Mas talvez Lampião tenha feito a foto antes, como se tivesse morrido, e depois fugiu para Minas Gerais.  

Cangaceiro Candeeiro, cineasta Aderbal Nogueira e a esposa do Candeeiro.

Mas os cangaceiros que conseguiram escapar da chacina, inclusive Manoel Dantas Loyola, o Candeeiro, que segundo o cineasta Aderbal Nogueira que teve contato direto com ele e fez gravações, disse que era um home de palavras, sem invencionices afirmou que não há dúvida, o rei do cangaço foi mesmo assassinado lá na Grota juntamente com a sua esposa, nove cangaceiros e mais o volante Adrião. 

Homenagem ao soldado Adrião Parte I - Por Paulo Brito
http://cariricangaco.blogspot.com.br/2011/06/homenagem-ao-soldado-adriao-parte-i-por.html

Volante Pedro Adrião de Souza

"O soldado Adrião Pedro de Souza componente da volante do Aspirante Francisco Ferreira de Melo, veio a ser morto, infelizmente, logo no início do combate de Angico. 

Com a subdivisão da tropa comandada pelo Tenente João Bezerra, para a execução do cerco ao acampamento de Lampião, o grupo liderado pelo Aspirante Ferreira, foi quem primeiro teve contato com os cangaceiros, ao ponto de se verem forçados a dar início a ofensiva. Cessado o combate, constatou-se a morte do soldado Adrião, ferimento no braço do soldado Guilherme Francisco da Silva e ferimento transfixante na mão e na coxa, com a bala se alojando no quadril do comandante da volante. 

Em seu livro, o comandante faz o seguinte comentário: “Sofrendo então muitas dores, baleado como estava na perna e na mão, perdendo muito sangue, cansado e sem dormir há mais de 24 horas, via-me em dificuldades para resolver vários problemas que necessitavam ser resolvidos com a máxima urgência".

Diante das afirmativas dos remanescentes da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia", não temos dúvidas. O rei do cangaço morreu mesmo na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe.

Historinhas fundidas nas caldeiras do "disse me disse" para venderem livros, contrariam a literatura lampiônica, desconsiderando tudo que os escritores e pesquisadores têm batalhados pela verdade.


Vamos admitir que Lampião fugiu da chacina, e foi embora para Minas Gerais. E quem seria o cangaceiro morto, que supostamente foi indicado como sendo o corpo de Lampião? Hein! Pega na mentira! 

Lampião foi exterminado aqui no nordeste do Brasil e ponto final.

Lampião morreu mesmo na Grota do Angico no Estado de Sergipe.

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LUCAS DA FEIRA...

 Por Bloco Mangue no Canavial

Nascido em 1807, em Feira de Santana-BA, Lucas Evangelista dos Santos, ficou mais conhecido como Lucas da Feira.

Ao lado de 30 homens, escravos fugidos como ele,o salteador costumava despojar os viajantes de seus pertences, num reinado que só durou menos que o de Lampião,ou seja,20 anos.

Há quem o defina como um dos primeiros cangaceiros da história. Por outro lado,alguns o classificam como um negro abolicionista com sede de vingança.

Lucas da Feira e seu bando, deixavam os grandes fazendeiros da região apavorados.

No livro Três Estudos de História,de Alberto Silva, lançado em 1955, conta que mulheres brancas (filhas de fazendeiros) eram vítimas de estupro e depois amarradas em um tronco,lambuzadas de mel,para morrerem de fome ou picadas de insetos. Isso acontecia como vingança pelo que as mulheres negras escravizadas sofriam.

Em janeiro,de 1848,Lucas é emboscado e baleado no braço,mas consegue fugir.Cinco dias depois,uma mulher que levava uma garrafa de aguardente é obrigada a denunciar o esconderijo.

Lucas levaria outra bala no braço já ferido, que terminaria sendo amputado. Mas há outra versão sob seu cerco, a de que Cazumbá o traiu, Cazumbá foi oficial de justiça, e se tornou foragido quando matou um homem. E encontrou proteção no grupo de Lucas.

Cazumbá negociara o perdão de seu crime e a recompensa de 4 mil réis para entregar o bando. Já de braço amputado, foi levado de Salvador ao Rio de Janeiro para que Dom Pedro II lhe conhecesse. De volta à Feira de Santana-BA, seria enforcado em setembro de 1849. Antes, desmaiou de medo e pediu perdão.

Foto: Diário de Pernambuco

You Tube https://m.youtube.com/channel/UCq0Qyy58zAILEF6_EpLLIoQ

Instagram: @blocomanguenocanavial

https://www.facebook.com/search/top?q=alberto%20silva

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O CAPITÃO LAMPIÃO VAI CHEGAR! - Amigo leitor, é apenas uma brincadeirinha com o capitão Lampião. Nada real.

Por José Mendes Pereira - (Crônica 06).

O lugarejo todo já tinha sido informado que o sanguinário e perverso Virgolino Ferreira da Silva, o capitão Lampião estava para chegar. O cangaceiro não tinha dó de ninguém, e cada indivíduo, tomasse um lugarzinho para se proteger dos absurdos que ele praticava. Intimidava o sujeito só com um grito. Enfiava seu punhal com mais de 80 centímetros pela clavícula do marcado para morrer, rasgando todo o intestino, e atirava sem escolher quem, só para ver a queda do infeliz.

https://colorindo.org/desenhos-padre/

O vigário da pequena capela do vilarejo celebrava a missa, mas não temia a sua chegada, porque Lampião não batia e nem matava padre. O seu medo, era que, além de bater nos fiéis da igrejinha, ele poderia levar todo o dinheiro que arrecadara nos momentos da missa, nos últimos dias.

https://www.istockphoto.com/

O dono de uma pequeninha lanchonete precisava se ausentar do seu comércio, e ao sair, disse ao seu empregado:

- Eu tenho que resolver algumas coisas na feira, e talvez eu não volte mais hoje. Se você ouvir falar que o capitão Lampião está no lugarejo, dê por encerrado o movimento de clientes. Cuida logo de baixar as portas, e não se demore, faça fiapo em busca de casa. O capitão Lampião não tem nem um tico de dó de ninguém, e o melhor mesmo é prevenir, para não passar por vexames. O que a gente sabe o que ele faz por aí, não evitará de fazer também aqui no nosso vilarejo.

- Sim senhor! - Fez o empregado.

Mas assim que o dono da lanchonete saiu, infelizmente, chegou pelas laterais da lanchonete um homenzarrão usando chapéu de couro, um facão, uma espingarda e um enorme bornal. O suposto cangaceiro parecia o "king Kong", barbudo, braços grossos, de voz assustadora. Chegara montando numa égua brava. Mas ela parecia temê-lo, e ficou quietinha em seu lugar. Nem precisou ser amarrada. E foi aquela correria. Mulheres, meninos, e até os homens estavam nervosos.

https://www.youtube.com/watch?v=KyWUDd7-fiQ&ab_channel=AtevaldoNovais

E alguém que já corria pelas avenidas com medo, desesperadamente, gritava:

- Pelo amor de Deus, gente, corra que o capitão Lampião já está no nosso vilarejo! E traz nas mãos, um facão, uma espingarda e um enorme bornal cheio de balas.

Um velho sapateiro que cochilava em uma espreguiçadeira de frente à rua, ao ver o suposto capitão Lampião, ficou morrendo de medo, e ao se levantar, caiu lá embaixo da calçada. E assim que ficou em pé, tentou correr, mas caiu desmaiado.

Um comerciante ambulante que vendia miudezas em uma bicicleta, ao correr, perdeu todas suas bugigangas, restando-lhe apenas em seu poder, a bicicleta, que logo cuidou de montar, e, rapidamente, mesmo desajeitado, entrou de mata adentro pedalando.

Os homens do vilarejo não esperaram por nada, e não quiseram saber nem um pouco do capitão Lampião, entraram de mata adentro.

O dono de um barzinho de pinga, no alvoroço, querendo se salvar das enormes mãos do cangaceiro, enrolou-se a uma cadeira ginga-ginga, e foi ao chão. E ao levantar a vista, viu o valentão entrando com seus passos longos e desajeitados, e foi logo de encontro a ele, gritando com um assustador vozeirão:

- Me dá uma cachaça aí logo, sua peste!

E lá se veio o homem correndo com a garrafa de cachaça nas mãos. Caso demorasse a servi-lo, poderia ser vítima do homenzarrão.

O capitão Lampião não esperou que o empregado abrisse a garrafa. Arrebatou-a das suas mãos, quebrou o gargalho sobre o balcão, e bebeu tudo de uma vez só, nem ligou para pedaços de vidro.

O comerciante já havia dito a Deus que iria devolver o seu espírito, pois diante daquele homenzarrão, já sabia qual seria o seu caminho.

- O senhor quer outra! - perguntou-o, procurando agradá-lo, já se desmanchando em urina e outras coisas estranhas.

- Não, peste! A que eu tomei já é o suficiente! – Dizia ele com a cara de mal.

O cangaceiro saiu do bar, cuspiu fortemente, pigarreou, pôs uma enorme marca de fumo na boca, sempre observando o espaço prum lado e pro outro, montou-se na sua égua brava, e antes de sair, o comerciante perguntou-lhe:

- O senhor é Virgolino Ferreira da Silva o capitão Lampião?

- Por que sua peste, me pergunta isto?

- É porque nos jornais de hoje publicaram que o capitão Lampião já entrou no lugarejo, e com certeza, irá decepar muitas cabeças de quem é morador daqui. Peste ruim, ele não deixa um vivo, degola todos! E vem com uma grande quantidade de marginais...

- O que me diz? - perguntou ele com espanto.

- Sim senhor...!

- Eu quero lá saber do capitão Lampião! Deus me livre eu encontrar com aquela peste! Deus me livre! - Dizia ele se benzendo...

 

E sem mais demora, o suposto capitão Lampião esporeou a sua égua, e saiu rapidamente do lugarejo, com medo do capitão Lampião. Ao sair do bar, esqueceu de levar o bornal. Verificado o que carregava dentro dele, estava cheio de rolinhas, avoantes, asas-brancas, preás, Inhambus, papagaios,...

O homenzarrão era apenas um veterano caçador, e não fazia mal a ninguém, só tinha tamanho e avantajado corpo. Medroso ao extremo.

Minhas simples histórias. 

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro. 

ALERTA AO LEITOR E LEITORA. 

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. Você pode não conduzir arma, mas o outro, poderá ter uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância ao discutir. 

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MENSAGEM PARABÉNS PASSAGEM ANIVERSÁRIO MOSSORÓ(RN), 17.09.2023 MENSAGEM Nº 010/2023

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MENSAGEM PARABENS PASSAGEM ANIVERSÁRIO

MOSSORÓ(RN), 17.09.2023       MENSAGEM Nº 010/2023


A PRESIDÊNCIA DA ASCRIM, EM NOME DE TODO O CORPO SOCIAL, - DESEJA NESTA DATA, AO ACADÊMICO(A) GUALTER ALENCAR DO COUTO EXMO PRESIDENTE DA AMLC - NA PASSAGEM DO SEU NATALÍCIO - QUE TODOS OS SEUS SONHOS E PROJETOS, AINDA NÃO CONCRETIZADOS,  COMECEM A SE REALIZAR A PARTIR DE HOJE , ROGANDO DEUS O CUBRA DE BÊNÇÃOS, PRINCIPALMENTE REPLETE SUA VIDA DE AMOR, ESPERANÇA, FÉ, FELICIDADE PAZ, PROSPERIDADE E SAÚDE, NA DIFÍCIL CAMINHADA DESTA EXISTÊNCIA, JUNTO A TODOS FAMILIARES, PARENTES E AMIGOS, SEMPRE VERSEJANDO A HARMONIA QUE UNE A HUMANIDADE EM BUSCA DA CIDADIA E DO PROGRESSO ! PARABÉNS POR MAIS UM ANIVERSÁRIO ! QUE ESSE DIA REPITA-SE POR MUITOS E MUITOS ANOS, SEJAM OS AUGÚRIOS AQUI EVOCADOS, EFETIVADOS !


SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS


FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO

PRESIDENTE DA ASCRIM E ACADEM

 

MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO

VICE-PRESIDENTE DA ASCRIM


P.S-1.: AS MENSAGENS DE PARABENS, DEDICADAS AOS NATALÍCIOS DO MÊS,  AO LONGO DE CADA ANO, SÃO VEICULADAS NO EMAI-L DOS ANIVERSARIANTES ! ACONTECE QUE ALGUNS NÃO RECEBEM A MENSAGEM, POR MOTIVOS ALHEIOS À NOSSA VONTADE, OS QUAIS, GERALMENTE SÃO DECORRENTES DE: DESATIVAÇÃO DO EMAIL CADASTRADO, CAIXA DE ENTRADA CHEIA E/OU ALGUMA FALHA OCORRIDA NO SITEMA ON-LINE PERTENCENTE AOS SUPRAMENCIONADOS, ALÉM DE ADMITIR-SE QUE A COMEMORAÇÃO PASSOU DESAPERCEBIDA.

P.S-2.: SUGERIMOS AOS ACADÊMICOS QUE ESTIVEREM PASSANDO POR ESSA SITUAÇÃO, ENTREM CONTATO CONOSCO – PELO CELULAR Nº 84-99150-8664 – PARA ESCLARECERMOS E CORRIGIMOS A FALHA..


Enviado pela ASCRIM.


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CEARENSE DE 2 ANOS RECEBE DOSE DO MEDICAMENTO MAIS CARO DO MUNDO EM CURITIBA.

Fonte Diário do Nordeste

Família de criança lutou na Justiça para menina receber fármaco avaliado em R$ 6 milhões

On 16 set 2023

A criança cearense Júlia Maria, de 2 anos, recebeu nesta sexta-feira (15) a dose única do medicamento Zolgensma, considerado o remédio mais caro do mundo, avaliado em R$ 6 milhões. Ela foi diagnosticada aos quatro meses com Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Ela conseguiu na Justiça o direito de receber o medicamento da União. Júlia Maria precisou viajar com os pais para Curitiba (PR) para realizar o tratamento no Hospital Angelina Caron, instituição privada de caráter filantrópico.

Segundo a mãe da criança, Jozelma Silva Souza, de 22 anos, a expectativa é de que a Júlia receba alta hospitalar ainda nesta sexta. “Está tudo bem. Foi administrado, em uma hora, duas seringas com o remédio”, explicou

Caso ocorra tudo bem, a criança deve ser liberada para voltar a Fortaleza em 23 de setembro. O voo de mãe e filha até Curitiba foi custeado pela Unimed, e a internação no hospital deve ser paga com o valor arrecadado por meio de uma vaquinha virtual.

Após receber o medicamento, Júlia Maria deve manter todas as terapias que já faz. A expectativa é que ela seja monitorada por seis meses, apresentando evoluções.

“Júlia vai ter uma qualidade de vida melhor, vai atingir marcos motores, melhorar a questão respiratória”, espera Jozelma. Ela conta que ficou bastante emocionada e grata em ver que a filha recebeu o tão esperado remédio.

REMÉDIO MAIS CARO DO MUNDO FOI CONCEDIDO POR ORDEM DO STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin determinou, em 4 de setembro, que a União fornecesse o medicamento Zolgensma para a cearense.

O fármaco entrou no rol de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) no fim do ano passado. Mas a família dela precisou acionar a Justiça para ter acesso ao medicamento.

Na semana passada, Jozelma iria com a filha para Curitiba para tomar a dose do medicamento. Estava marcado para que ela recebesse o fármaco no dia 5 de setembro, mas houve um atraso no pagamento.

O Zolgensma é uma terapia gênica composta por um vetor viral, que carrega uma cópia funcional do gene humano responsável pela produção da proteína SMN (survival motor neuron), capaz de restaurar a função do neurônio motor no organismo dos pacientes.

Estudos apontam que o remédio, em apenas uma aplicação, reduz a necessidade dos pacientes de ventilação permanente e melhor o desenvolvimento motor.

https://sobralonline.com.br/cearense-de-2-anos-recebe-dose-do-medicamento-mais-caro-do-mundo-em-curitiba/?fbclid=IwAR0kFp5ZW2uGBq_IuTBEi6BU-TUQXLwMMhX3fkeUbzQea6FA_FXUOUSZMHo

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QUEM FALOU A VERDADE, VILA NOVA OU O CANGACEIRO BALÃO?

 Por José Mendes Pereira


No dia 14 de novembro de 1938 Iziano Ferreira Lima, o afamado cangaceiro VILA NOVA, afirmou ao “Jornal A Noite”, que estava presente na Grota do Angico no momento do ataque das volantes policiais ao grupo de Lampião, na madrugada de 28 de julho de 1938. Vejam o que ele falou ao jornal:


“ – Escapei pela misericórdia de Deus, afirma. Vi quando o CHEFE (o chefe que ele se refere é o capitão  Lampião), caiu se estrebuchando pelas forças do tenente Ferreira (ele fala no tenente Ferreira, mas eu acredito que  ele quis se referi ao tenente policial João Bezerra da Silva). 

Tenente João Bezerra

Meu padrinho Luiz Pedro (ele era afilhado de Luiz Pedro), caiu ferido nos meus pés. Pediu que eu o matasse, logo. O que fiz, foi apanhar o seu mosquetão e fugir para as bandas do riacho onde o fogo era menor. 

O cangaceiro Zé Sereno

Depois da fuga, fui me esconder na Fazenda Cuiabá, onde me encontrei com ZÉ SERENO, e outros que puderam fugir do cerco. Ali, soubemos que junto com o capitão tinha morrido mais 11 cabras, inclusive D. Maria Bonita”. 

Ele fala que junto com o capitão haviam morrido mais 11 cabras. Verdade. Lógico que lá morreram contando com Lampião 12. 11 cangaceiros e o volante Adrião Pedro de Souza, que segundo alguns pesquisadores afirmam que foi fogo amigo. 
  
O cangaceiro Balão - fonte pesquisada - http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/08/cangaceiro-balao-sensacional-entrevista.html

Já Guilherme Alves, que era o cangaceiro Balão, afirmou à “Revista Realidade” em novembro de 1973, sobre o cangaceiro Luiz Pedro o seguinte:

Luís Pedro ainda gritou: "Vamos pegar o dinheiro e o ouro na barraca de Lampião". Não conseguiu, caiu atingido por uma rajada. Corri até ele, peguei seu mosquetão e, com Zé Sereno, consegui furar o cerco. Tive a impressão de que a metralhadora enguiçou no momento exato. Para mim, foi Deus.

As duas entrevistas destes dois cangaceiros cedidas ao Jornal A Noite e à Revista Realidade, ficam meio confusas, que cabe aqui esta pergunta? 


1 - O cangaceiro Luís Pedro carregava dois mosquetões no momento em que tentava fugir do cerco feito pelas volantes policial? 

2 - Será que Luiz Pedro tinha 2 armas? O cangaceiro Vila Nova disse que ele pegou o mosquetão do Luís Pedro e deu no pé. O Balão também afirma a mesma coisa.

Também as duas afirmativas deles deixam a gente novamente confuso sobre a morte de Luís Pedro. Por quê?


O volante Mané Veio disse aos pesquisadores e repórteres que foi ele quem assassinou o cangaceiro Luís Pedro, e pelo que ele diz, levou um bom tempo para matá-lo, saiu perseguindo, perseguindo entre pedras, e ele tentando salvar a sua vida, mas finalmente o assassinou.


Sobre a morte do cangaceiro Luís Pedro você poderá ler em ”Lampião Além da Versão Mentiras e Mistério de Angico”, escrito por Alcino Alves Costa.

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