Por Bloco Mangue no Canavial
Nascido em 1807, em Feira de
Santana-BA, Lucas Evangelista dos Santos, ficou mais conhecido como Lucas da
Feira.
Ao lado de 30 homens, escravos
fugidos como ele,o salteador costumava despojar os viajantes de seus pertences,
num reinado que só durou menos que o de Lampião,ou seja,20 anos.
Há quem o defina como um dos
primeiros cangaceiros da história. Por outro lado,alguns o classificam como um
negro abolicionista com sede de vingança.
Lucas da Feira e seu bando, deixavam
os grandes fazendeiros da região apavorados.
No livro Três Estudos de História,de
Alberto Silva, lançado em 1955, conta que mulheres brancas (filhas de
fazendeiros) eram vítimas de estupro e depois amarradas em um tronco,lambuzadas
de mel,para morrerem de fome ou picadas de insetos. Isso acontecia como
vingança pelo que as mulheres negras escravizadas sofriam.
Em janeiro,de 1848,Lucas é emboscado
e baleado no braço,mas consegue fugir.Cinco dias depois,uma mulher que levava
uma garrafa de aguardente é obrigada a denunciar o esconderijo.
Lucas levaria outra bala no braço já
ferido, que terminaria sendo amputado. Mas há outra versão sob seu cerco, a de que
Cazumbá o traiu, Cazumbá foi oficial de justiça, e se tornou foragido quando
matou um homem. E encontrou proteção no grupo de Lucas.
Cazumbá negociara o perdão de seu
crime e a recompensa de 4 mil réis para entregar o bando. Já de braço
amputado, foi levado de Salvador ao Rio de Janeiro para que Dom Pedro II lhe
conhecesse. De volta à Feira de Santana-BA, seria enforcado em setembro de 1849.
Antes, desmaiou de medo e pediu perdão.
Foto: Diário de Pernambuco
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