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terça-feira, 16 de setembro de 2014

LAMPIÃO - GAROTO PROPAGANDA DA BAYER (aspirina )


Nas imagens abaixo (inclusive nos comentários), LAMPIÃO é induzido pelo árabe B. Abraão, a fazer PROPAGANDA DA BAYER (alemã), encenando distribuir ASPIRINA, com seus comandados, contra dores e resfriados.



IMAGENS RETIRADAS DO FILME DE ABRAÃO - Abafilm / Família Ferreira

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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Conexões Nordestinas

Autor: Antonio JúniorHistórias Do Nordeste Como Você Nunca Viu.

ALAGOAS NO SEU DIA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 16 de setembro de 2014. - Crônica Nº 1.261

Hoje Alagoas comemora o dia da sua Emancipação Política; fato que mereceu páginas e páginas de luta, trabalho, sofrimento e heroísmo pelos seus habitantes do litoral ao sertão.

D. João VI ajudou na emancipação.

Mesmo antes da sua data magna esse estado já apresentava indícios de prosperidade e desenvolvimento em algumas áreas, inclusive na economia e na cultura.

A principal cultura alagoana sempre foi a cana-de-açúcar que exportava para a Europa e sustentava mão de obra escrava em seu território. Outros produtos também eram exportados com força menor do que o seu principal, mas marcava também seus movimentos nos pequenos portos. Fumo, milho, mandioca, couros e peles complementavam sua atividade exportadora. O pau-brasil seguia esse ritmo de envio para longe o que aqui era produzido pelo homem e pela natureza. A Mata Atlântica sentia o alucinante ritmo dos machados na sua madeira nobre para os tablados dos navios.

Sermões, poesias e folclore eram praticados, escritos e publicados, principalmente na atual cidade de Marechal Deodoro e Penedo, por conta dos padres franciscanos.

Os movimentos acima se aproximaram e conseguiram criar a comarca de Alagoas em 9 de outubro de 1710. Esse ato régio, porém, só seria cumprido de fato em 1711 quando da sua instalação.

A prosperidade de Alagoas foi reconhecida pelo governador de Pernambuco, em 1730, em seus escritos ao el-rei. Alagoas contava com dez freguesias e quase cinquenta engenhos, coisas que rendiam bem para a situação da coroa portuguesa.

Em 1770 foi incrementada a cultura do algodão e, Alagoas também passou a fabricar tecidos com esse produto. Penedo e Porto Calvo fabricavam panos que serviriam para os escravos da terra.

Na parte cultural, tivemos a primeira obra publicada de um alagoano. Tratava-se de um livro de poesia e sermões que em 1754 foi lançada em Lisboa pelo Frei João de Santa Ângela.

Em 1816, a população de Alagoas estava registrada em 89.589 pessoas.
Após a Insurreição Pernambucana, Alagoas libertou-se de Pernambuco em 16 de setembro de 1817.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2014/09/alagoas-no-seu-dia.html

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COISAS DE HOMEM

Por Rangel Alves da Costa*

Ainda numa concepção antiga, conservadora, de feição machista, é bastante comum se ouvir opinião no sentido de que a postura do homem não lhe permite fazer determinadas coisas. E não pode fazê-las porque estaria entrando na seara feminina quando, por exemplo, lava louças ou varre a casa. Já imaginou se um vizinho olha da janela e avista o dono da casa com espanador à mão?

No mesmo sentido, ainda respinga a ideia da mulher como sexo frágil e o homem como o mais inquebrantável dos seres. Assim, os choros e os sentimentalismos são próprios das mulheres, enquanto os homens são durões e insensíveis. Por consequência, a mulher pode chorar, mas o homem não, devendo suportar como se nada lhe atormentasse.

São concepções verdadeiramente inaceitáveis, principalmente considerando-se que não há superioridade entre homem e mulher, não há propensão sentimentalista maior ou menor entre ambos, não há nada que permita concluir existir um sexo forte e outro frágil. Todos são iguais, dependem um do outro, vivem segundo suas aptidões físicas, psicológicas e sociais.

A relação entre os dois sexos deveria ser vista assim, por todos. A não ser entre povos cujas tradições e preceitos absurdamente ainda discriminam as mulheres. Ainda existem grupos onde são mantidas sob proibição e submissão. A sociedade brasileira não mais admite - ao menos como regra geral - o preconceito pelo sexo nem a desigualdade entre homens e mulheres. Contudo, permanecem deslavados resquícios de machismo nas relações.


Muitas vezes é o próprio homem que se escuda com relação à mulher. Impõe-se que deve ser visto como machão e a machão não é permitido fazer aquilo que foi destinado à mulher, como se esta tivesse vindo ao mundo para servi-lo, para submeter-se à sua ordem e mando. E é assim que ainda acontece após muitos casamentos, quando o homem imagina que escravizou a mulher pela aliança e porque coloca comida na mesa. Quanta ignorância!

Outras vezes, desejoso de mostrar que é macho acima de tudo, o sujeito acaba brutalizando sua própria condição humana e social. Perante os amigos, por exemplo, não admite de jeito nenhum que lavou um prato, engomou uma camisa, pregou um botão. Ora, imagina que logo irão duvidar de sua masculinidade acaso diga que preparou sua própria comida.

Comungo da ideia que a sexualidade do homem, a sua masculinidade, não pressupõe fazer apenas aquilo supostamente próprio do macho ou que necessariamente deva fazer o que presumivelmente só à mulher caberia. Não precisa que seja assim. O homem pode embrutecer seus sentimentos para não dar o braço a torcer e ainda assim continuar mais frágil que muitas mulheres. O homem pode muito bem fazer o que se presume próprio das mulheres e nada disso lhe diminuir sua masculinidade.

Ademais, o sentido de homem, macho e masculino não possui validade alguma se o sujeito não se reconhece apto a atender as necessidades básicas do seu dia a dia quando a sua suposta escrava não está presente. Não diminui em nada a sua concepção de macheza acaso precise cozinhar seu alimento, lavar sua roupa, dobrar os panos de sua cama, passar a vassoura no seu quarto.

Ninguém deixa de ser homem porque resolve fazer o almoço da família, estender a roupa no varal, lavar a louça do almoço, ajudar a esposa ou companheira nos afazeres do lar. Ninguém deixa de ser homem porque costura a bainha de sua calça, prega um botão que caiu, lava sua roupa, gosta de dar aos móveis de casa uma feição de limpeza. Pelo contrário, fortalece ainda mais sua masculinidade toda vez que não se discrimina.
Na verdade, o que deve ser doloroso ao machão é ter de lutar com suas dúvidas íntimas, com as propensões pessoais de sua masculinidade. E doloroso ainda mais manter uma aparência de troglodita quando seu gatinho íntimo quer miar.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Marcas da Passagem de Lampião pelo RN


A História da Capela de São Sebastião

Um dos aspectos mais interessantes não aponta apenas para os relatos de lutas, resistências, arroubos de valentia, covardias, ou sobre o alívio em relação à fuga dos cangaceiros. Foi possível encontrar em alguns locais, interessantes situações originadas pelo medo da passagem de Lampião, que geraram manifestações que se perpetuam até hoje.


Comento especificamente sobre uma ermida encontrada no alto de um promontório denominado Serra da Veneza, próximo ao sítio Garrota Morta, na fronteira entre os municípios de Antônio Martins e Pilões. Nesta elevação granítica, que segundo o mapa da SUDENE chega a atingir a altitude de 555 metros, existe uma capela edificada em razão do medo provocado pela passagem do bando.


Primeiramente havíamos recebido uma informação que este pequeno templo fora erguida pelo fazendeiro Manoel Barreto Leite, conhecido na região como "Seu Leite", proprietário de um sítio conhecido como Veneza e localizado próximo a esta serra. Esta informação dava conta que todos os anos, a família do proprietário rural mandava rezar uma missa como forma de marcar mais um aniversário da libertação de Barreto do julgo do bando. Tanto a construção da capela como a missa rezada anualmente eram parte de uma promessa que devia ser cumprida pela família Leite.


Na tarde do dia 11 de junho de 1927, um sábado, quando empreendia uma viagem, na altura do sítio Corredor, a cerca de dez quilômetros de sua propriedade, o fazendeiro Manoel Barreto Leite, foi capturado pela fração do bando comandado por Sabino. Sua libertação foi orçada em cinqüenta contos de réis. O mesmo só foi libertado em Limoeiro, atual Limoeiro do Norte, no Ceará, após a derrota do bando em Mossoró.


Manoel Leite era um homem conhecido na região, que possuía bons recursos financeiros e extremamente respeitado, por esta razão a existência da capelinha branca no alto da serra homônima de sua propriedade, ficou associada a uma promessa feita pelo fazendeiro sequestrado.

http://jataovaqueiro.blogspot.com.br/2011/02/marcas-da-passagem-de-lampiao-pelo-rn.html

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Foto encontrada na Casa Grande da Fazenda Serra Vermelha

Por Robson Nogueira

Hoje dia 16 de Setembro de 2014, encontrei essa foto na Casa Grande da Fazenda Serra Vermelha - Pertencente a Zé Nogueira e Luiz Nogueira/Serra Talhada, no Estado de Pernambuco.


Acho que a foto pode ser de meu avô Luiz Nogueira e Raimundo Nogueira. Mas meu Tio Domingos Nogueira, acha que é dos Inimigos de Lampião, moradores de Nazaré do Pico. 


A foto é rara e original. Algum historiador reconhece esses soldados? Eu irei deixar a mesma no museu de Serra Talhada, no Estado de Pernambuco.

Fonte: facebook
Página: Robson Nogueira

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MUSEU CASA DE MARIA BONITA RECEBE SOBRINHAS DA RAINHA DO CANGAÇO

João de Sousa Lima, Sula, tatiane, Nora e João

Domingo, dia 14 de setembro de 2014, o Museu Casa de Maria Bonita recebeu a visita de algumas sobrinhas da rainha do Cangaço.

João de Sousa Lima, Sula, tatiane, Nora e João
Sobrinhas da Rainha do Cangaço

Nora e o marido João vieram de São Paulo onde residem há 60 anos. Nora é filha de Nanzinha irmã de Maria Bonita.

João de Sousa Lima, Milton (sobrinho de Maria Bonita)
João de Sousa Lima e Milton

De São Paulo também veio a sobrinha Sula.

Museu Cada de Maria Bonita
Nora (seu nome) é filha de Nanzinha
João de Sousa Lima possivelmente encostado a um bau.

A visitação foi realizada depois que o Museu sofreu a ação de vândalos que o assaltaram. Houve uma revitalização com a entrega de um baú antigo, fotos e mais algumas peças da época.

O Museu encontra-se aberto para visitação.

Para agendar as visitas: (João de Sousa Lima) qie é escritor e pesquisador do cangaço: Fones: 75-8807-4138 ou 9101-2501.  E ainda a ATENDTUR ( Eduardo Cruz: 8865-2432),

http://www.joaodesousalima.com/2014/09/museu-casa-de-maria-bonita-recebe.html

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Quem matou Delmiro Gouveia ?

Por Gilmar Teixeira

Um dos mais esperados lançamentos dentro da Programação do Cariri Cangaço será sem dúvidas o "Quem Matou Delmiro Gouveia?" do pesquisador e escritor Gilmar Teixeira. A obra promete trazer luz à um dos mais polêmicos episódios do começo do século passado, quando o um dos mais ousados empreendedores da história do nordeste, o cearense de Ipu, Delmiro Gouveia é alvejado a bala na varanda de seu chalé, no final da tarde, na localidade de Pedra, atual Delmiro Gouveia.

Chalé de Delmiro Gouveia

O livro é uma verdadeira odisséia na busca da elucidação dos fatos, confrontando depoimentos e notícias da época, rastreando fatos que passaram despercebidos quando ainda no calor dos acontecimentos. Vale a boa leitura e o conhecimento dos registros. Agora é esperar o lançamento do livro de Gilmar Teixeira e colocar mais lenha na fogueira das "mentiras e mistérios" das histórias do nordeste.

Adquira através deste e-mail:
gilmar.ts@hotmail.com

Nosso blog é Bastante acessado pelos Estados Unidos


Os Estados Unidos que estão em 2º lugar de  acessos ao nosso blog: "http://blogdomendesemendes.blogspot.com" passaram das 200 mil visualizações.

Visualizações de página por país

Gráfico dos países mais populares entre os visualizadores do blog
EntradaVisualizações de página
Brasil
1132567
Estados Unidos
200729
Alemanha
121807
Portugal
30053
Rússia
15686
China
13979
Malásia
10351
França
7291
Reino Unido
3635
Índia
3057

A estatística do blog só apresenta os dez países que mais acessam.

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Café com Dona Fideralina: Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2014

A Bela Matriz de Lavras da Mangabeira

O tempo bom; com um clima atípico para uma manha de setembro em pleno sertão do cariri, com um brisa teimosa a nos acalentar acabou sendo o pano de fundo perfeito para um café da manhã histórico que nos fez retornar no tempo, à época do "império do bacamarte" em plena Lavras da Mangabeira do início do século passado.

Dentro da programação do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2014 a manha deste segundo dia, 13 de setembro, reservou uma surpresa para todos os participantes, a partir do convite para que fossemos tomar café com ninguém menos que Dona Fideralina; a lendária mandatária do mais famoso clã familiar do interior cearense: Os Augustos de Lavras da Mangabeira.

Casa de Fideralina, no centro de Lavras da Mangabeira
Archimedes Marques, Emerson Monteiro, Manoel Severo, Cristina Couto, Jorge Emicles e Reclus De Plá 

Os detalhes cheios de história na casa de Dona Fideralina
Manoel Severo e Tomaz Cisne

Na verdade toda a Caravana Cariri Cangaço foi convidada para participar do café da manhã na famosa residência dos Augustos, de dona Fideralina, no centro de Lavras; cenário e palco das mais importante decisões e episódios que marcaram a história do Ceará por décadas. Dali, de seus salões e recantos eram definidos com pulso de ferro por dona Fideralina os destinos de boa parte da politica destes lado do Ceará e além... muito além.

Professor Pereira, Louro Teles e Archimedes Marques
 Wescley Rodrigues, Reclus de Plá, Guerhansberger Tayllor e Iris Mendes

Louro Teles

Ao café da manhã servido na emblemática casa de Dona Fideralina, bem no centro de Lavras da Mangabeira, estiveram presentes o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, a Secretária de Cultura Cristina Couto, os pesquisadores Archimedes e Elane Marques, Professor Pereira e Fátima Cruz, Wescley Rodrigues, Lourival Teles, Iris Mendes, Gerhansberger Tayllor, Arlindo Moreira, Malvinier Macedo, Ester Esmeraldo, Emerson Monteiro, Jorge Emicles, Aristides Camargo, Tomaz Cisne, Reclus De Plá, dentre outros intelectuais, escritores e personalidades da vida cultural do cariri cearense.

 Elane Marques e Wescley Rodrigues
 Archimedes Marques e Manoel Severo
 Malvinier Macedo e Ester Esmeraldo
Reclus de Plá, Manoel Severo, Emerson Monteiro e Professor Pereira

A cada instante e a cada detalhe; fosse nas imagens atemporais de membros da família espalhadas por entre as paredes, ou na mobília e artefatos da época, podíamos vislumbrar a grandeza e a pompa do lugar, dali foram tramadas as principais estratégias para a manutenção do poder do clã Augusto, dali foi montada a resistência contra Quinco Vasques e dali foi definido o apoio decisivo dos Augustos ao movimento da Sedição de Juazeiro em 1911. Pura história. Parabéns Cristina Couto, parabéns Lavras da Mangabeira.

Manoel Severo
Curador do Cariri Cangaço
Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2014

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