Seguidores

domingo, 19 de abril de 2015

Culinária Sertaneja

Por  Prof. Benedito Vasconcelos Mendes

Culinária Sertaneja, trabalho de fôlego de autoria do Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes, o grande sábio do semiárido, teve primeiro lançamento quando de atividade acadêmica Visita ao Museu do Sertão e ao Parque de Plantas Úteis da Caatinga, na Fazenda Rancho Verde, Mossoró (RN), no dia 18 de abril de 2015, atividade esta que constou de palestra ministrada pelo professor Benedito Vasconcelos Mendes, ainda visita ao acervo do Museu do Sertão e observação das espécies do Parque de Plantas Úteis da Caatinga, perfazendo a carga horária de 10 (dez) horas-aula.
  

"Denomina-se de Civilização da Seca a que foi formada na área seca e quente do nordeste brasileiro, região esta conhecida por Polígono das Secas, por possuir área poligonal e estar sujeita às secas periódicas. Abrange uma área de quase 1 milhão de quilômetros quadrados (853.383,59 km2), onde vivem cerca de 25 milhões de nordestinos em 1.309 municípios de oito estados do Nordeste e do norte de Minas Gerais. Região muito vasta, muito pobre e populosa. É a região mais subdesenvolvida do Brasil, com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH). As secas periódicas e catastróficas, responsáveis pela mortandade dos rebanhos de animais domésticos, impedem a produção agrícola de sequeiro, o que obriga a população rural a migrar para as cidades, em busca de sobrevivência. Em consequência das secas, a economia regional se desorganiza, agravando ainda mais os sérios problemas socioeconômicos existentes.


Essa civilização, ímpar e pioneira, originou-se da mistura das três etnias que participaram do povoamento do semiárido regional (etnia indígena, representada pelos tapuias, que já habitavam a região; etnia branca, dos portugueses colonizadores, e etnia negra, dos escravos vindos da África). Houve miscigenação genética dos três povos e a mistura de suas respectivas culturas, que, submetidas ao meio físico local, resultou na Civilização da Seca. O caldeamento das três etnias e a integração da população com a terra seca fizeram surgir essa civilização de extraordinária riqueza cultural.


A culinária da Civilização da Seca tem sua origem ainda no período colonial. Diferente de todas as outras existentes no Brasil, possui o colorido, o sabor e o aroma da natureza tropical. Seus pratos típicos apresentam gostos peculiares, aparências atraentes e odores fortes, inigualáveis. Ela surgiu no Nordeste Seco como uma estratégia de sobrevivência durante as calamidades climáticas, por ser a única possível de ser feita nesta região atormentada pelas secas, com o aproveitamento dos alimentos básicos (mandioca, macaxeira, batata-doce, jerimum, milho, feijão, amendoim, caju, ananá, entre muitos outros produtos) que já eram consumidos pelos tapuias que habitavam essa vasta área quente e seca do nordeste brasileiro. Com os produtos da terra e as receitas e práticas alimentares trazidas pelos povos que aqui passaram a viver (europeu e africano), surgiu a culinária cabocla do sertão nordestino, que foi condicionada pelo clima semiárido tropical, especialmente pelas secas periódicas e catastróficas, e formada pela adaptação à região da cozinha africana, trazida pelos escravos negros, e do modo de preparar a comida nativa dos tapuias. De maneira que o imperativo climático e a integração do homem à terra fizeram surgir esta culinária tão singular, tão diferente e tão apreciada por todos que a experimentam, ainda hoje".


MENDES, Benedito Vasconcelos. Culinária Sertaneja. Mossoró,RN: Sarau das Letras, 2015. P. 17-19

Culinária Sertaneja
Benedito Vasconcelos Mendes
SUMÁRIO
COM CHEIRINHO E GOSTO DE ATREVIDA APRESENTAÇÃO

I – INTRODUÇÃO
II – CONSIDERAÇÕES SOBRE A ALIMENTAÇÃO DOS TAPUIAS
Bebidas Alcoólicas
Bebidas não Alcoólicas
Bebida Alucinógena
III – CONSIDERAÇÕES SOBRE A ALIMENTAÇÃO DOS AFRICANOS
IV – INFLUÊNCIA DOS COLONIZADORES PORTUGUESES NA CULINÁRIA NORDESTINA
Culinária Portuguesa na Época da Colonização do Brasil
V – ALIMENTAÇÃO DO SERTANEJO
Guloseimas Sertanejas
Pratos ou Produtos feitos com:
Leite
Suíno
Bovino
Ovino/Caprino
Peixe
Galinha
Peru
Capote
Pato
Pratos ou Produtos feitos com:
Mandioca
Milho
Macaxeira
Batata-doce
Caju
VI – PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E DE CACHAÇA
Atividades Produtivas
As Fazendas do Semiárido Nordestino
Casa de Farinha
Engenho de Rapadura
Queijaria
Charqueada
Alambique de Cachaça Artesanal
Produtores e Coletores de Alimentos: Vaqueiro, Agricultor, Caçador
Pescador e Coletor de Mel
Bodega do Sertão
Utensílios de Copa e Cozinha: Louças de Barro
VI – LITERATURA CONSULTADA
LISTA DE PLANTAS CITADAS
LISTA DOS ANIMAIS CITADOS


MENDES, Benedito Vasconcelos. Culinária Sertaneja. Mossoró,RN: Sarau das Letras, 2015.

Enviado pelo escritor, professor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Intercâmbio Cultural Índios do Xingu na Toca da Raposa - SP


A presença de 16 etnias, a exuberância da paisagem e a localização no Centro do Brasil fazem do Parque Indígena do Xingu um símbolo da sociobiodiversidade brasileira. Um povo que inspira obras artísticas na televisão, na literatura, no cinema, na moda e que enriquece o imaginário coletivo do país.

Vale a pena conhecer em São Paulo, a ação INTERCÂMBIO CULTURAL ÍNDIOS DO XINGU.


A etnia Kuikuro – Alto Xingu, representada por cinquenta indígenas irá mostrar, na aldeia cenográfica da Toca da Raposa, seu mundo mítico e mágico traduzido em suas danças, cantos, rituais, pintura corporal e outros costumes seculares além de comercializar seu rico artesanato.

Clique neste link e conheça um pouco a cultura dos índios Xingu na Toca da Raposa - SP


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Quadrante 45 Viagem no Tempo (FICÇÃO) - Parte I

Autor Raul Meneleu Mascarenhas






CONTINUA...
Fonte: http://meneleu.blogspot.com.br/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MENSAGEM NATALINA DA NELI CONCEIÇÃO ENVIADA PARA MIM EM 2014. NELI CONCEIÇÃO É FILHA DOS CANGACEIROS MORENO E DURVALINA


Querido amigo José Mendes Pereira:

Hoje estou aqui para agradecer a sua presença em minha vida. Mais uma etapa de nossas vidas foi concluída. Mais um ano que passou e eu espero que você tenha aproveitado tudo de bom que Deus lhe proporcionou.

Os cangaceiros Moreno e Durvinha, pais da Neli Conceição

Desejo a você, querido irmão, que na paz do Senhor encontre o seu caminho e que ele seja trilhado de muita fé para que cada vez mais você acredite nesse sentimento que é capaz de transpor obstáculos e nos fazer feliz. Tenha coragem para assumir e enfrentar as dificuldades. Persevere para que cada dia seja regado de esperança e jamais desista ou desanime de seus sonhos.

Neli Conceição e seu irmão Inacinho

Aguarde por novos horizontes que o nosso Senhor Deus tem a proporcionar para você.

Muita saúde, paz, alegria, harmonia são os meus desejos a você e sua família para este ano que está começando.

Feliz Natal 

Feliz Ano Novo ! Lili Carabina, filha dos cangaceiros Moreno e Durvinha.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO MORREU OU NÃO NA GROTA DE ANGICO NO DIA 28 DE JULHO DE 1938?


A cangaceira Sila garante que seu marido Zé Sereno assistiu tudo, e disse para ela, que não tem mentira nenhuma, e que era Lampião mesmo que estava morto na Grota de Angico naquele dia.

ADENDO: http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Se o cangaceiro Zé Sereno e Candeeiro que estavam lá confirmaram que Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, morreu mesmo na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, e por que ainda esta dúvida que Lampião escapou da chacina lá? 

Zé Sereno

Quer dizer que Zé Sereno e Candeeiro que estavam lá, mentiram, e quem não estava lá, falou a verdade? Que coisa ridícula, hein!

O cangaceiro Candeeiro

Entender é muito difícil, principalmente para nós que vivemos nessa batalha sobre "Cangaço".

Fonte: facebook
Página: Beto Maia‎ Lampião, Cangaço e Nordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ELISEU DE OLIVEIRA VIANA - 19 DE ABRIL DE 2015

 Por Geraldo Maia do Nascimento

Há uma frase atribuída a D. Pedro II onde ele diz que “se não fosse Imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre, que a de dirigir as inteligências juvenis e preparar os homens para o futuro”. Essa foi a missão maior do Professor Eliseu Viana.
               

Eliseu de Oliveira Viana, o Professor Eliseu Viana, nasceu em Pirpirituba, Estado da Paraíba, a 19 de abril de 1890, sendo filho de José Ferraz de Oliveira e de dona Rosália Viana de Oliveira.
               
Veio para o Rio Grande do Norte em 1908, matriculando-se na Escola Normal de Natal, onde conquistou o diploma de aluno-mestre, colando o grau de professor a 15 de novembro de 1911.
               
Por ato do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, datada de 18 de dezembro do mesmo ano, foi nomeado professor do Grupo Escolar “Tomás de Araújo”, na cidade de Acari, permanecendo no cargo de diretor até 3 de janeiro de 1914, quando foi transferido para o Grupo Escolar “30 de Setembro”, na cidade de Mossoró.
               
Com a chegada do professor Eliseu Viana a Mossoró, “o Grupo Escolar “30 de setembro” reabriu matrícula para os diversos cursos. Dentro de uma semana, o professor Eliseu teve de encerrá-las. Já havia alunos demais. O velho educandário voltava, assim, ao esplendor de seus primeiros dias e rivalizava, agora, no campo do ensino primário, com o próprio Colégio Diocesano “Santa Luzia”, chamado o Colégio dos Padres, tanto no preparo dos alunos como nas competições esportivas e nas comemorações das datas cívicas”. Foi Eliseu Viana quem criou o Centro Regional de Escoteiros de Mossoró. Entre eles, divulgou o futebol, esporte que começava a se tornar popular. Para isso, dividiu seus Escoteiros em dois times: um, de calção branco e camisa preta; o outro, de calção de mescla azul e camisa branca. Destes, surgiram, mais tarde, dois clubes de futebol que empolgaram a cidade que foram o Humaitá Futebol Clube e o Ipiranga Esporte Clube.
               
Eliseu Viana era um homem dedicado aos estudos e possuidor de bela inteligência. Ser professor não bastava; queria mais. Por isso, matriculou-se no curso de Ciências Jurídicas e Sociais, na Faculdade Livre de Direito do Ceará, recebendo o grau de Bacharel a 08 de dezembro de 1921, sendo o orador da solenidade, por eleição dos seus colegas de turma.
               
Foi nomeado professor interino da cadeira de Português da Escola Normal Primária de Mossoró e comissionado no cargo de diretor (ato de 1º de fevereiro de 1922), recebendo do Governo a incumbência de organizar e instalar a Escola.
               
Em 20 de dezembro de 1923 obteve a nomeação efetiva para a cadeira de Pedagogia e Educação Cívica. Vagando a cadeira de Pedagogia da Escola Normal de Natal, o Dr. Eliseu Viana foi para ela removido em 25 de junho de 1928. Em 4 de dezembro de 1929 assumiu o lugar de Capitão-Auditor do Regimento Policial Militar do Estado.
               
Um fato digno de se registrar é que na tarde de 13 de junho de 1927, quando o bando de Lampião atacou Mossoró, coube ao Dr. Eliseu um papel relevante. Ficou na trincheira que se armara no Telégrafo, em permanente contato com o telegrafista-chefe, Mirabeau Melo e outros, informando às autoridades locais a marcha dos cangaceiros sobre Mossoró. Na hora da luta, estava na trincheira, de armas na mão, com Mirabeau Melo e demais telegrafistas, inclusive o advogado Gilberto Studart, dispostos a enfrentar a horda sanguinária.
               
O professor Eliseu Viana morreu em Agosto de 1960, Em Belo Horizonte, onde estava morando já a algum tempo. Mossoró nunca o esqueceu nem a sua esposa, a professora Celina Guimarães, a primeira mulher da América Latina a conquistar o direito de voto, direito esse concedido pela Lei de nº 660, de 25 de outubro de 1927, na cidade de Mossoró.
               
Eliseu Viana e Celina Guimarães deixaram seus nomes marcados na galeria dos benfeitores de Mossoró. 

Geraldo Maia do Nascimento

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Fonte:
http://www.blogdogemaia.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015, Dias 25 a 28 de Julho.

Por Manoel Severo

O que dizer de uma das cidades mais bonitas do país, o que dizer da magia de um dos patrimônios arquitetônicos mais festejados do Brasil, o que dizer de um casario restaurado que nos transporta de forma maravilhosa no tempo? Sem falar de uma natureza exuberante e inigualável. Junte isso com história, muita história, aí vamos encontrar o mais espetacular evento de Cangaço e Nordestalidade: 

CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015, Dias 25 a 28 de Julho. Você não pode perder !!!

Programação em Breve

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O PROFESSOR PEREIRA COMUNICA AOS ESTUDIOSOS DO CANGAÇO!


Acabo de receber o livro do Capitão João Bezerra, "Como Dei Cabo de Lampião", para disponibilizar aos amigos que quiserem adquirir. 

(Preço R$ 60,00, frete incluso). 
Contato: 
franpelima@bol.com.br 
ou fplima1956@gmail.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

KYDELMIR DANTAS ENTREVISTA ALCINO ALVES COSTA

Por José Mendes Pereira
Documentário do acervo do cineasta Aderbal Nogueira

ALCINO MORTE DE LAMPIÃO CONTRADIÇÕES

Através da "Laser Vídeo Produções" do cineasta cearense e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira, o poeta, escritor, pesquisador da literatura lampiônica e gonzagueana Antonio Kydelmir Dantas de Oliveira, entrevista o escritor e pesquisador do cangaço Alcino Alves Costa, ex-prefeito da cidade de Poço Redondo, sobre morte e lugar onde foi abatido o maior cangaceiro do nordeste brasileiro, juntamente com a sua rainha Maria Bonita, e mais 9 cangaceiros, inclusive o volante Adrião Pedro de Souza, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe. Os cangaceiros estavam se levantando, quando foram pegos de surpresas, ficando no local da chacina 11 participantes da Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, do famoso empresário do Mal Virgolino Ferreira da Silva o Lampião. 

Fonte do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=8adpJKGXDc8&feature=youtu.be

http://blogdomendesemendes.blogspot.com