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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Grande encontro 2

Por Aderbal Nogueira


São 7 grandes encontros. Já publiquei 'Sila e Adília'. Agora vem 'Neco de Pautilha e Luiz de Cazuza'. Não entendo quando algumas pessoas dizem que registro oral não tem valor. Será que esses 2 estão blefando? Prestem atenção aos detalhes. Levar Cazuza até Neco foi uma grata satisfação, foi um dia de conversas amenas e divertidas. Estavam presente nesse encontro Paulo Gastão e Angelo Osmiro Barreto. Estive 5 vezes com Neco e 'n' vezes com Cazuza e toda vez foi como a primeira. Se eles mentiram? Talvez, mas não muda em nada o andar da história. Aguardem os outros 5 ENCONTROS.

Clique nos links abaixo:


http://youtu.be/TLAOP1_Fj2http://www.youtube.com/watch?v=JC4NOUcuP_oY

Enviado pelo o cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira"

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Um paladino maçônico

http://www.azougue.org/conteudo/marcos003.htm

A geografia humana de Mossoró ficou mais pobre com a morte de Massilon Pinheiro da Costa, ocorrida nesta sexta-feira (21). E o JORNAL DE FATO perdeu o seu primeiro assinante. Massilon assinou a primeira ficha de leitores do jornal, desde 28 de agosto de 2000. Massilon era o maçom mais velho de Mossoró, com atuação destacada. No ano passado, quando completava 90 anos, Massilon foi premiado com artigo do economista Elviro Rebouças, que reproduzimos agora.

Leia:

MASSILON PINHEIRO, 90 ANOS DE UM PALADINO MAÇÔNICO

(*) Elviro Rebouças

Estudando com as primas da minha querida mãe Dolores, Lucy, Cecinha e Maristela, para reforço ao exame de admissão, ao qual me submeteria e para o qual fui aprovado em primeiro lugar no Colégio Diocesano Santa Luzia, em 1959, na casa tradicional da família Pinheiro, na Praça Bento Praxedes, vizinho a Dr. Mozart Menescal e Dona Araci,  comecei a identificar, como irmão delas, um cidadão sisudo, passos lentos, calmo e atencioso, falando sempre acerca do exército brasileiro e da segunda grande guerra. Com o passar dos dias, se tornou familiar, era Massilon Pinheiro da Costa, em 06 de setembro último 90 anos completados de vida. Envelheceu, como sempre viveu, sério, honesto, de poucas palavras e modesta condição financeira, sábio na maneira de fazer amigos e defender, até intransigentemente, os seus interesses maiores, que tenho certeza são: a sua família, o respeito aos seus concidadãos, a pátria brasileira e a maçonaria a serviço da coletividade, nesta, diga-se, aonde já percorreu, há quase sessenta anos de militância fiel e dedicada, a caminhada de aprendiz ao veneralato, grau 33, sempre cumprindo como seu dístico o lapidar“Igualdade, Liberdade e Fraternidade”.

Filho de um humilde barbeiro Idalino e da doméstica Francisca Pinheiro da Costa, autodidata, Massilon sempre procurou os caminhos dignos da vida. Atencioso para com os amigos e irmãos. Para ajudar ao pai no sustento da grande prole, abandonou os estudos e foi  trabalhar de linotipista em “O Nordeste”, de propriedade do jornalista José Martins de Vasconcelos, e posteriormente em “O Mossoroense” do jornalista Lauro da Escóssia, chegando ao  “Jornal do Oeste”, de propriedade do ex-governador Tarcísio Maia e do empresário Renato de Araújo Costa, que circulou por vários anos em Mossoró. Matrimoniou-se com a patuense Dona Rita Lima, construindo uma digna família de muitos filhos, dentre os quais destaco os meus amigos Miguel Ângelo, meu contemporâneo na juventude, saudoso e afável, falecido em junho de 2009 e Godeskardo Ciro Lima Pinheiro, que faz muita zoada, e que já deu trabalho ao pai e hoje carece da vigilância permanente de Jussara, porém herdeiro das qualidades ancestrais,  honesto, destemido, trabalhador e amigo de todas as horas, paga para fazer um favor.

O fascínio de Massilon pelas máquinas de impressão é tão grande que, no início dos anos sessenta, deixa de ser empregado para abrir, com o seu próprio nome, uma gráfica moderna, na Praça Getúlio Vargas, servindo a todos, durante quase 40 anos. Uma outra paixão sua é a história da segunda grande guerra mundial, à qual serviu como combatente, travada nos campos da Europa, principalmente  na Alemanha, Itália e Reino Unido, mas com a participação decisiva dos Estados Unidos e Rússia, e o Brasil, no governo Vargas, fazendo parte dos aliados, sendo  Natal, nossa bela capital, servindo de base aos americanos  como “trampolim da vitória” como ponto estratégico, merecendo, inclusive, a visita do Presidente Franklin  Delano Roosevelt.  Hitler foi vencido, e os aliados, desde 1945, ainda hoje comemoram o grande feito do banimento do nazifacismo no mundo livre.

Massilon, cultor da irmandade Rosacruz, é detentor de vastos conhecimentos literários. Hoje, nonagenário, se espreguiçando em casa, na Rua Jerônimo Rosado, no centro, aclamado como maçom exemplo de Mossoró, ao lado de tantos outros valorosos cidadãos da causa, que eu os evoco  agora todos no nome do grão mestre José de Anchieta Fernandes (VOLCAR). O nosso homenageado está lúcido e fagueiro, é um leitor contumaz, de Joseph Goebbels a Machado de Assis, sendo membro titular da Academia de Letras, Ciências e Artes Maçônicas do Brasil, dando o seu modelo aos mais novos, sendo sua longevidade o grande exemplo de sua pregação. Amigo não é aquele que te faz sorrir com uma mentira e sim aquele que te faz chorar com uma verdade. Massilon Pinheiro da Costa, filho, irmão, esposo, pai, avô, bisavô, linotipista gráfico, maçom, pobre, honesto e justo sempre foi uma verdade. UMA VIDA QUE VALE PARA TODOS.

(*) Elviro Rebouças é economista e empresário


Enviado pelo pesquisador José Edilson de Albuquerque Guimarães Segondo 

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Sebastião Pereira da Silva - Sinhô Pereira




Sebastião Pereira e Silva, o famoso cangaceiro alcunhado por Sinhô Pereira, nasceu em Serra Talhada, no Estado de Pernambuco, em 20 de Janeiro de 1896, e faleceu em Lagoa Grande, no Estado de Minas Gerais, no dia 21 de agosto de 1979, e era descendente do Coronel Andrelino Pereira da Silva, o famoso Barão de Pajeú.

Era alfabetizado e antes havia trabalhado no campo. Por motivos familiares levaram-no a ingressar-se no cangaço, e foi líder de cangaceiros por alguns anos.

Pressionado politicamente e perseguido por forças policiais, temendo mais tarde coisas piores, viajou com o primo Luiz Padre para Goiás e Minas Gerais, e neste Estado onde obteve o título de cidadão mineiro.

 Sinhô Pereira - sentado -  e seu primo Luiz Padre

Ao deixar o cangaço, no ano de 1922, Sinhô Pereira entregou sua tropa para o comando de Virgulino Ferreira da Silva, que mais tarde recebeu a alcunha de Lampião.

Lampião
 
Sinhô Pereira faleceu em Lagoa Grande, no  Estado de Minas Gerais, numa manhã no final do ano 1972, deixando para trás uma vida e uma história marcadas de angústia, dores e vontade de viver feliz com sua família e amigos.

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Lampião e Maria Bonita


Filme completo

Volta Seca - Acorda Maria Bonita

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