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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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A ATUAL GESTÃO ACENDENDO A LUZ DA CULTURA DE POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

Todos de Poço Redondo - e até da capital sergipana e outras distâncias nordestinas - sabem muito bem o quanto venho lutando pelo reconhecimento e valorização de nosso potencial, histórico, cultural, turístico e geográfico. E uma luta não apenas para dizer que Poço Redondo tem, que é rico em potencialidades, que é um orgulho para o conterrâneo e para o sertanejo, mas principalmente para que nossas riquezas passem a ter visibilidade, sejam responsavelmente exploradas e, por consequência, passem a gerar emprego, renda, benefícios às comunidades ribeirinhas, de artesãos, de artistas, de pequenos empresários da gastronomia regional, de guias turísticos, enfim, de todos aqueles que se envolvam com nosso produto econômico mais precioso e que nunca foi explorado: o turismo histórico, o turismo geográfico, o turismo cultural.
Ora, temos Angico, temos Maranduba, temos a Serra e o Quilombo da Guia, temos a Estrada de Curralinho, temos cavalhadas, cavalgadas, vaquejadas, temos o Mestre Tonho, temos Zefa da Guia, temos a memória de Alcino Alves Costa, temos grupos de xaxado da melhor qualidade, temos folguedos e tradições, temos maravilhosos artesãos do couro e do barro, do bordado e da renda, temos artistas surpreendentes, temos cordelistas e escritores, tempos uma riqueza sem fim.
E onde tudo sempre permaneceu? Quase no esquecimento ou no esquecimento total. As demais gestões, ao promoverem eventos relacionados à cultura poço-redondense, sempre o fizeram no âmbito escolar, em datas que chamavam às escolas municipais à participação. Mas nunca para traçar uma estratégia de cuidado contínuo com as nossas riquezas, atrativos e potencialidades. E isso também foi um erro de meu pai Alcino quando prefeito por três gestões, pois nunca teve a visão de semear desde aqueles idos aquilo que mais tarde seria muito cobrado por ele próprio. Como todos sabem, já afastado de disputas eleitorais, Alcino se entregou de corpo e alma à defesa da história e da cultura de seu tão querido Poço Redondo. E foi a partir de sua luta que Poço Redondo passou a ser conhecido e valorizado noutros rincões brasileiros. E também ele próprio, pois é infinitamente mais valorizado como escritor e pesquisador noutras regiões brasileiras do que no seu berço de nascimento e luta.
Meu pai ainda estava entre nós quando eu já - e desde muito - seguia os passos de sua luta. Sempre fui defensor do alavancamento de nossas potencialidades e também crítico voraz de todo aquele administrador que sempre negligenciou nossa história, nossa cultura, nossas potencialidades turísticas, nossas imensas riquezas. Mas jamais fui ouvido pelos gestores, jamais tive ressonância em qualquer pleito que fizesse na luta por uma política cultural séria para o nosso município. O que pedi pelo Memorial também me foi negado, que era uma simples ajuda para sua manutenção. Mas mantive e manterei assim mesmo, ainda que somente eu saiba o quanto dói saber que uma administração municipal simplesmente dá “banana” para tudo que permita valorização de nossa história e de nossa cultura.
Mas, enfim, sinto que algo de bom vem lentamente surgindo. Como escrevi outro dia, aquela luz tão esperando no fim do túnel já começa a faiscar, já começa a acender. Afirmo isso por que sinto no prefeito Júnior Chagas um real comprometimento com aquilo que Alcino, Rangel, Belarmino e tantos outros, sempre lutaram, mas que sempre foi negligenciado, simplesmente deixado de lado. Sinto em Júnior Chagas não só a palavra de compromisso como a ação efetiva. Exemplo maior é a sua postura com relação ao Cariri Cangaço Poço Redondo 2018: Vamos fazer. Vamos fazer e o mais bonito que possa existir. Para tal a prefeitura municipal de Poço Redondo não medirá esforços.
Ora, não é todo dia que um prefeito vai sentir de perto, em terras distantes, a importância de um evento tão grandioso como o Cariri Cagaço. E o prefeito Júnior Chagas esteve em Exu para conhecer e manter os primeiros contatos com os responsáveis pelo evento. Igualmente não é todo dia que um prefeito faz questão de receber na prefeitura um grupo imenso de conselheiros, escritores, pesquisadores e estudiosos, todos envolvidos com o Cariri Cangaço. E isso ocorreu no último dia 08.
E mais. Fez questão de comparecer a Curralinho, local da primeira reunião geral para o Cariri Cangaço Poço Redondo 2018, levando consigo grande parte de seus auxiliares. Tal atitude não objetivou mostrar força administrativa, e sim fazer com que seus auxiliares, desde aquele momento, conhecessem a importância do evento e chamassem para si também a responsabilidade pelo seu sucesso.
E o prefeito surpreendeu-me ainda mais. Fez questão de convidar Manoel Severo (curador e principal responsável pelo Cariri Cangaço) e também Rangel para que o acompanhasse na viagem, no seu veículo. O que ouvi do prefeito durante o percurso me deu a certeza de que doravante - e com fé em Deus - Poço Redondo vai se orgulhar ainda mais de suas riquezas históricas e culturais. Enfim, aquela luz tão esperada!

Escritor
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CASARÃO DA BARONESA DE ÁGUA BRANCA-AL.


Casarão da baronesa de ÁGUA BRANCA-AL.

Membros do Cariri cangaço na programação realizada 09-09-2017, sob a coordenação de Edvaldo Feitosa.

Isso, é o Cariri cangaço..! Só vai quem tem sangue no olho. É isso Cangaceiros Cariri / Dr. Manoel Severo Barbosa ???

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CANÁRIO.

 Por ‎Ian Fermon Queiroz‎

Bernadino Rocha era natural de Poço Redondo-SE, e passou três anos na vida de cangaceiro. Tendo seu próprio subgrupo.

Titulado o cangaceiro mais feio, teve como companheira Adília. Ambos já eram namorados antes da vida de cangaceiro, e Adília dizia que o pai não a deixava usar maquiagem nem cuidar do corpo, por esta razão acompanhou Canário. Mas foi enganada, pois Bernadino falou que ia para o sul e a perguntou: “Adília, eu vou pro sul, você vai comigo?” e ela a respondeu que com ele ela iria até para o inferno. E ela foi para o inferno que era a vida de cangaceiro.

Canário teve crises de ciúmes em relação a Adília, e o pior, achou que ela estava lhe traindo com Delicado, que era irmão de Adília, e quase lhe matou enforcada.

Era para estar presente na reunião de Angico, porém não foi.

Não quis se entregar, e por este motivo foi morto pelo cangaceiro Penedinho, que era primo de Adília. Sua cabeça foi entregue às volantes, e Penedinho recebeu anistia.

Fontes: AS ENTREGAS-Luiz Ruben, CANGACEIROS E JAGUNÇOS-Renato Bandeira.
Foto: Penedinho, Catingueira e Canário. foto de Benjamin Abraão. 
Acervo ABAFILME.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O SALÁRIO DA MORTE: FILME RODADO EM POMBAL SERÁ EXIBIDO E DEBATIDO NA UERN

Por Marcelino Neto

O filme “O Salário da Morte”, um clássico da cinematografia nordestina, rodado na cidade de Pombal no ano de 1970 será exibido e debatido no auditório as FAFIC/UERN.

A data foi definida para o dia 16 de outubro no ensejo do Projeto de Extensão CineSofia, coordenado pelo Prof. Dr. Ramos Neves, do Departamento de Filosofia da instituição de ensino superior.

Dentro da programação, será exibido ainda a documentário “Lição de Fogo”: A aventura do primeiro longa-metragem paraibano de ficção, trabalho de conclusão de curso da jornalista pombalense Larissa Claro.

O Salário da Morte é um filme dirigido pelo cineasta paraibano Linduarte Noronha. Trata-se do primeiro longa-metragem de ficção produzido na Paraíba, na cidade de Pombal, em 1970. Teve sua montagem assinada por João Ramiro Mello.

Baseado no conto "Fogo", de José Bezerra Filho, o roteiro foi escrito por Linduarte Noronha, Antônio Barreto e Neto Jurandir Moura.

Aclamado pela crítica e vencedor do prêmio Manuel Antônio de Almeida, promovido pela Secretaria de Educação do Estado da Guanabara, o romance Fogo! (1970) é tipicamente nordestino.

HISTÓRIA

Reflete um ambiente sertanejo onde ainda impera a figura truculenta do coronel da roça, senhor inquestionável dos bens e da vida dos seus subordinados.

A trama central da história gira em torno da pistolagem de aluguel e dos assassinatos que vão sendo cometidos para satisfazer os interesses dos seus mandatários.

Essa modalidade de crime, consagrada no meio rural, é uma herança do coronelismo - fenômeno decorrente do desdobramento da Guarda Nacional criada durante o Império, quando foram conferidos poderes de policiamento às oligarquias regionais.

Trata-se de um recurso utilizado geralmente para resolver litígios relacionados a questões de terras que não podem ser enfrentados pela via legal, como disputas políticas, desafetos pessoais e afetivos, desentendimentos com a vizinhança ou dívidas pessoais.

O chefe político do lugar é morto a tiros por um pistoleiro profissional e a cidade, localizada no sertão nordestino, passa a viver em clima de apreensão. Para solucionar o crime, um juiz é enviado da capital, a fim de realizar o inquérito, e também é assassinado.

A história, porém, é centrada no drama de uma família pobre que se torna refém de elementos ligados ao Sindicato do Crime.

Joaquim Pedro e Dona Severina pressentem o perigo que paira sobre a sua família, mas por estarem endividados, cedem ao pedido de Vicente Pitanga, chefe da criminalidade e mandante do assassinato do seu rival Chico Gregório, para acobertar o pistoleiro em sua casa. Gedeão e Joaninha, os seus filhos, participam atônitos à evolução do drama.

A fim de evitar que o pistoleiro conte sobre o assassinato, Vicente Gedeão manda matá-lo e também a Joaquim Pedro e Gedeão, que haviam sido presos para prestar esclarecimentos sobre o pistoleiro.

Ao final, Joel, o filho mais velho de Joaquim Pedro, chega à cidade após passar um longo período dirigindo o seu caminhão pelas estradas.

O personagem invisível, mas sempre presente, desde o início da história, é a organização Sindicato do Crime: a sua onipresença na localidade direciona as ações principais em que os personagens se envolvem, distribuindo pavor entre a população e alçando à condição de protagonista do filme.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MAIS DUAS EXCELENTES OBRAS SOBRE CANGAÇO CHEGARAM ESTA SEMANA PARA RESIDIREM EM MINHA ESTANTE

Por José Mendes Pereira

No dia 30 de agosto de 2017, recebi na minha casinhola o livro que tanto os pesquisadores, escritores, leitores do cangaço e eu, esperávamos, com o título “LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE” VOLUME I (os volumes II, III, IV e V serão lançados posteriormente), escrito pelo pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques um dos mais competentes com suas pesquisas sobre o movimento social dos cangaceiros. 

Além deste, recebi também o livro "SILA DO CANGAÇO... AO ESTRELADO" escrito pela sua esposa, a escritora e pesquisadora do cangaço Elane Marques. 


Agradeço  ao nobre escritor e pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques por sempre lembrar deste estudante do cangaço e da minha humilde estante, que aos poucos, está aumentando os seus hóspedes.

Os interessados pelos livros citados é só entrarem em contato com o escritor Dr. Archimedes Marques através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br, que serão atendidos imediatamente. 

Aos autores o meu agradecimento e continuaremos, o blog e eu ao inteiro dispor dos escritores Dr. Archimedes Marques e Elane Marques.

Estudante do cangaço José Mendes Pereira

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MUSEU DO SERTÃO


Benedito Vasconcelos é professor da Universidade Estadual do Rio Grade do Norte, ex-diretor da ESAM - Escola Superior de Agrucultura de Mossoró, nos dias de hoje UFERSA - Universidade Federal Regão Semi-árida, escritor, pesquisador do cangaço, presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e membro de outros entidades...

https://www.youtube.com/watch?v=igna8hjzX9Q

O maior museu do Brasil que retrata o homem do sertão. Pertence ao Dr. Benedito Vasconcelos e fica em Mossoró no RN.

Vídeo produzido pela laservideoproduçoes do pesquisador do cangaço e cineasta Aderbal Nogueira. 

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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