Por
Valberto Barbosa Sena
Do
meu nascimento, passando à infância
Aos dias de jovem até em adulto
Sou a prova viva do quanto resulto
Na prosperidade dessa minha estância.
Viajei um dia, deixei essa terra
Como vento errante que vagante erra,
Tentei esquecê-la, mas não foi possível.
Bateu-me a saudade, me trouxe de volta,
E as recordações foram minha escolta:
Devolvi-me à casa; fiz-me indivisível.
Aos dias de jovem até em adulto
Sou a prova viva do quanto resulto
Na prosperidade dessa minha estância.
Viajei um dia, deixei essa terra
Como vento errante que vagante erra,
Tentei esquecê-la, mas não foi possível.
Bateu-me a saudade, me trouxe de volta,
E as recordações foram minha escolta:
Devolvi-me à casa; fiz-me indivisível.
Retornando
ao ventre do seio materno
Colei as raízes dos dias de ausência.
Fui condecorado pela consciência:
“MEDALHA DE ORGULHO E DE AMOR ETERNO”.
A minha intenção agora é ficar
De pernas plantadas no mesmo lugar,
Nessa boa vida de tons e matizes.
Na tranqüilidade do bem dado a vista
De quem a procura, encontra e conquista,
Em meio aos destroços das próprias raízes.
Colei as raízes dos dias de ausência.
Fui condecorado pela consciência:
“MEDALHA DE ORGULHO E DE AMOR ETERNO”.
A minha intenção agora é ficar
De pernas plantadas no mesmo lugar,
Nessa boa vida de tons e matizes.
Na tranqüilidade do bem dado a vista
De quem a procura, encontra e conquista,
Em meio aos destroços das próprias raízes.
Não
é cafonice nem é fanatismo.
Somente é apego pelo que se tem.
Valorize tudo que for seu também,
Depois faça idéia sobre o meu lirismo.
Não é vil receio de ética ou de código,
Nem é mera trova dalgum filho pródigo
Agradando aos pais no retorno à casa.
Não é devaneio dalgum gira mundo.
É sim meus senhores, amor tão profundo,
Que faz o meu peito queimar que nem brasa.
Somente é apego pelo que se tem.
Valorize tudo que for seu também,
Depois faça idéia sobre o meu lirismo.
Não é vil receio de ética ou de código,
Nem é mera trova dalgum filho pródigo
Agradando aos pais no retorno à casa.
Não é devaneio dalgum gira mundo.
É sim meus senhores, amor tão profundo,
Que faz o meu peito queimar que nem brasa.
Sinto
tanta honra nesse sentimento,
Que noto um acréscimo em meu coração.
Percebo que ele infla igual balão,
De mim se desprega e escoa ao vento.
Todo sentimento se faz comovente,
Quando toca o ego, e adentra na mente,
Sai pelos soluços, exigindo calma,
Larga o íntimo puro repleto de amor.
Se externa nos olhos com luz incolor
E ganha outro rumo transpassando a alma.
Que noto um acréscimo em meu coração.
Percebo que ele infla igual balão,
De mim se desprega e escoa ao vento.
Todo sentimento se faz comovente,
Quando toca o ego, e adentra na mente,
Sai pelos soluços, exigindo calma,
Larga o íntimo puro repleto de amor.
Se externa nos olhos com luz incolor
E ganha outro rumo transpassando a alma.
Eu
nesse estribilho exponho o que penso,
Por ser a vontade de tudo que pinto.
Sabendo a verdade e como eu a sinto,
Agarro-me com unhas no valor imenso.
Não é objeto para expor a venda,
Nem é caderneta ou fonte de renda,
Ou coisa que eu valorize demais.
É só o respeito e o valor justo,
Do meu sentimento que não meço custo
À terra na qual nasci com meus pais.
Por ser a vontade de tudo que pinto.
Sabendo a verdade e como eu a sinto,
Agarro-me com unhas no valor imenso.
Não é objeto para expor a venda,
Nem é caderneta ou fonte de renda,
Ou coisa que eu valorize demais.
É só o respeito e o valor justo,
Do meu sentimento que não meço custo
À terra na qual nasci com meus pais.
O
meu sentimento é puro e real.
A minha verdade é essa que falo.
Martela no peito e na mente. Não calo.
Tudo isso ocorre de forma normal.
Supervalorizo a cidade bela,
Onde um ancestral depositou nela,
Semente genética na qual me amparo.
Decorrendo o tempo, a mesma germina,
Crescendo floresce e tudo termina
Nesse fruto doce, de gosto tão raro.
A minha verdade é essa que falo.
Martela no peito e na mente. Não calo.
Tudo isso ocorre de forma normal.
Supervalorizo a cidade bela,
Onde um ancestral depositou nela,
Semente genética na qual me amparo.
Decorrendo o tempo, a mesma germina,
Crescendo floresce e tudo termina
Nesse fruto doce, de gosto tão raro.
O
meu sentimento é dos mais profundos
Para o coração de homem sentir.
E para os futuros dias do porvir
Os meus sonhos são sonhos mais fecundos.
Esse amor tão forte batendo em meu peito,
Faz-me caminhar num caminho estreito
No qual não existe vereda ou atalho.
Mas, há de deixar-me no ponto final
No local correto, no mesmo local
Do meu sentimento no qual me encalho.
Para o coração de homem sentir.
E para os futuros dias do porvir
Os meus sonhos são sonhos mais fecundos.
Esse amor tão forte batendo em meu peito,
Faz-me caminhar num caminho estreito
No qual não existe vereda ou atalho.
Mas, há de deixar-me no ponto final
No local correto, no mesmo local
Do meu sentimento no qual me encalho.
Se
alguém quer saber do que estou falando,
Atentem os olhos para o que escrevo.
Sem nenhum bajulo, pois a ninguém devo,
E a minha causa só estou honrando.
Por descrever isto, meu eu se embarga.
A partir daqui, sendo estreita ou larga,
Cada porta ao mundo pra mim se destranca,
Dependendo apenas da própria vontade.
Por esse motivo com toda verdade,
Agradeço a Deus por ser de Água Branca.
Atentem os olhos para o que escrevo.
Sem nenhum bajulo, pois a ninguém devo,
E a minha causa só estou honrando.
Por descrever isto, meu eu se embarga.
A partir daqui, sendo estreita ou larga,
Cada porta ao mundo pra mim se destranca,
Dependendo apenas da própria vontade.
Por esse motivo com toda verdade,
Agradeço a Deus por ser de Água Branca.
Valberto Barbosa Sena. Poeta Popular, natural de Água Branca/PB.
Enviado
pelo escritor, professor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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