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domingo, 8 de setembro de 2024

HISTÓRIA DE LUIZ GONZAGA, O REI DO BAIÃO E O VICIADO.

Por MM Divugações 

No final dos anos 60, Luiz Gonzaga História de Luiz Gonzaga, o rei do baião e o viciado.

No final dos anos 60, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, percorria o interior do Nordeste a bordo de uma Rural Willys ano 1961. Com ela, engolia poeira entre um município e outro, onde sempre o aguardava como palco a carroceria de um caminhão.

No mesmo veículo viajava o trio que o acompanhava nas apresentações. Piloto, seu sobrinho era um deles. O motorista e sanfoneiro era um tal de José Domingos de Moraes, que ficou mais conhecido como Dominguinhos.

Em Alagoas, quem também dirigiu a famosa Rural do Gonzaga foi Tororó do Rojão, o homem que tocava o triângulo no trio forrozeiro.

Luiz Gonzaga na Rural tendo como motorista Dominguinhos em 1969

Numa dessas viagens, no interior de Pernambuco, a caravana do Gonzaga passou por um veículo parado à beira da estrada. Ao seu lado um cidadão fazia sinais indicando que precisava de ajuda.

Solidário como todo bom nordestino, Gonzaga pediu a Dominguinhos para dar meia-volta.

— O amigo tá precisando de alguma coisa? — perguntou ao sertanejo que estava ao lado de um velho Jeep.

— Vixe, meu Deus do céu! E num é o Luiz Gonzaga… —, alegrou-se.

— De carne e osso. Tá precisando de quê?

— Faltou gasolina…

— Não é problema. Vamos resolver agora.

Dominguinhos, que acompanhava a conversa ao lado, lembrou que não tinha nenhum vasilhame para retirar o combustível.

— Eu tenho —, informou o proprietário do Jeep.

— E a danada da mangueirinha? Também tem? – quis saber Gonzagão, já com um olhar de malícia e desconfiança.

— Tenho, sim senhor!

Depois de abastecer o automóvel com combustível suficiente para chegar à cidade mais próxima, o Rei do Baião se aproximou do cidadão e falou:

— Quer dizer que o senhor tinha o vasilhame e a mangueirinha, né?

— Sim, senhor. Sou um homem prevenido.

— É não. Você é um homem acostumado.

Entrou na Rural rindo da situação. Dominguinhos quis saber a razão do riso e perguntou quem era o tal cidadão.

— Um viciado, um viciado em gasolina — respondeu Gonzaga às gargalhadas.

 nzaga, o Rei do Baião, percorria o interior do Nordeste a bordo de uma Rural Willys ano 1961. Com ela, engolia poeira entre um município e outro, onde sempre o aguardava como palco a carroceria de um caminhão.

No mesmo veículo viajava o trio que o acompanhava nas apresentações. Piloto, seu sobrinho era um deles. O motorista e sanfoneiro era um tal de José Domingos de Moraes, que ficou mais conhecido como Dominguinhos.

Em Alagoas, quem também dirigiu a famosa Rural do Gonzaga foi Tororó do Rojão, o homem que tocava o triângulo no trio forrozeiro.

Luiz Gonzaga na Rural tendo como motorista Dominguinhos em 1969

Numa dessas viagens, no interior de Pernambuco, a caravana do Gonzaga passou por um veículo parado à beira da estrada. Ao seu lado um cidadão fazia sinais indicando que precisava de ajuda.

Solidário como todo bom nordestino, Gonzaga pediu a Dominguinhos para dar meia-volta.

— O amigo tá precisando de alguma coisa? — perguntou ao sertanejo que estava ao lado de um velho Jeep.

— Vixe, meu Deus do céu! E num é o Luiz Gonzaga… —, alegrou-se.

— De carne e osso. Tá precisando de quê?

— Faltou gasolina…

— Não é problema. Vamos resolver agora.

Dominguinhos, que acompanhava a conversa ao lado, lembrou que não tinha nenhum vasilhame para retirar o combustível.

— Eu tenho —, informou o proprietário do Jeep.

— E a danada da mangueirinha? Também tem? – quis saber Gonzagão, já com um olhar de malícia e desconfiança.

— Tenho, sim senhor!

Depois de abastecer o automóvel com combustível suficiente para chegar à cidade mais próxima, o Rei do Baião se aproximou do cidadão e falou:

— Quer dizer que o senhor tinha o vasilhame e a mangueirinha, né?

— Sim, senhor. Sou um homem prevenido.

— É não. Você é um homem acostumado.

Entrou na Rural rindo da situação. Dominguinhos quis saber a razão do riso e perguntou quem era o tal cidadão.

— Um viciado, um viciado em gasolina — respondeu Gonzaga às gargalhadas.

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