Por José Mendes Pereira
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domingo, 23 de junho de 2024
MANOEL VITÓRIO E O FILHO BENJAMIM FORAM CASTIGADOS PELOS CANGACEIROS ZÉ FORTALEZA, SUSPEITA, MEDALHA E LIMOEIRO
LAMPIÃO MANDA EXECUTAR O CANGACEIRO VULCÃO - O DESERTOR
Por No Rastro do Cangaço
O GIGANTE DE MOÇAMBIQUE!
Gabriel
Estevão Monjane, o gigante de Manjacaze, media 2,45 metros de altura e era
considerado o homem mais alto do mundo, fazendo parte do Livro de Recordes do
Guinness.
O gigante de
Moçambique, como era conhecido, veio pela primeira vez a Portugal em 1969,
causando grande alvoroço e curiosidade: em circos, feiras ou eventos privados,
Gabriel era exibido pelo país como coisa rara e insólita, tendo viajado por
todo o mundo. Regressou a Moçambique após a independência. Por lá, as coisas
não lhe correram de feição e rareavam os espectáculos. Casou-se e teve três
filhos, vivendo do que lhe dava o restaurante que criara com o dinheiro (pouco)
ganho com as exibições.
Voltou uma
segunda vez a Portugal, em 1979, mas o infortúnio perseguia-o: no Coliseu de
Lisboa deu uma queda ao tentar subir as escadas, o que lhe provocou danos
graves numa perna e a necessidade de um implante que foi fazer na África do
Sul.
Regressou pela
última vez a Lisboa em Setembro de 1989, alvo da mesma curiosidade de sempre e
vítima dos mesmos interesses que o faziam deslocar-se penosamente pelo mundo.
Uma nova
queda, em Janeiro de 1990, no quintal da sua casa em Mandlakazi, a sua terra
natal, foi-lhe fatal: fez um grave traumatismo craniano, do qual não recuperou,
e morreu no Hospital de Maputo com apenas 45 anos."
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O COLIBRI
Por José Mendes Pereira
Todas as
tardinhas, eu me deslocava para o quintal da minha casinhola, na intenção de
usufruir um pouco dos ventos que vinha do Norte e posteriormente direcionava-se
para o Sul. E lá eu me aconchegava a uma touceira de babosa viçosa, que em anos
longínquos eu tinha plantado uma muda que adquiri no meu amado berço
"BARRINHA", e com o passar dos anos ela foi se expandindo, até que
formou uma ramagem bastante esverdinhada e de forma arredondada.
E todas as
tardinhas, um colibri chegava e entre as folhas espessas da babosa, enfiava o
bico fino e alongado nas flores em desenvolvimentos, e ficava sugando as
gotículas fertilizantes. E em um pequeno espaço de tempo, ele se apoderava de
um voo entre o pomar frutífero verdejante em direção a um outro lugar. O
colibri desaparecia e minuto depois retornava, e com a sua lentidão, repetia
tudo o que tinha feito antes. Eu ali, apenas acompanhava os pequenos movimentos
das suas asas e corpo. O colibri tinha diversas cores, mas a que mais
predominava era a azul celeste.
E com o passar dos dias, ele foi permitindo que eu me aproximasse cada vez mais dele. O colibri ficava como se estivesse paralisado, e apenas com uma tremura nas asas e no seu pequeno corpo, eu notava que ele estava em movimentos.
Mas quando ele percebia que no horizonte, um lençol amarelado formado por
nuvens encarneiradas, dando sinal aos viventes do planeta que o pai da natureza
já estava se preparando para se deitar, o colibri tomava o último voo daquele
dia e desaparecia no gigantesco espaço do universo. Depois disso, só no dia
seguinte era que ele retornava para repetir tudo de novo, colhendo as novas
gotículas fertilizantes que a natureza tinha autorizada a sua reprodução.
Certo dia, eu
me apoderei de uma maldade de humano devastador, e tentei capturá-lo, mas o
colibri não permitiu a minha ignorância, e apossou-se de um voo, e foi-se
embora para nunca mais voltar. Nunca mais o
vi!
Será que o colibri já tinha completado o seu ciclo vital aqui na nossa amada terra, e foi recolhido
pela natureza, paralisando os seus movimentos para sempre?
Será que o pobre e infeliz colibri confiou em um humano, aproximando-se do perverso, logo foi alvejado pela sua carabina caçadora, que em vez de proteger os animais, findou eliminando-os com o seu instinto maldito?
Ou será que o
colibri descobriu que eu pertenço a uma espécie de animais que rouba, mente,
devasta, difama, odeia, desfaz do seu próprio criador, explode, implode, mata
os rios, polui a natureza com as suas invenções malditas, extingue os pássaros e os animais, e faz cilada para matar o seu
semelhante?
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sábado, 22 de junho de 2024
"NENA, a filha de AURORA"
Por Professor José Cícero - Aurora-CE.
LANÇAMENTO
Por Francisco Pereira Lima
Lançamento do livro Chico Pereira: De Sousa ao Seridó.
Quem desejar adquirir entrar em contato comigo professor Pereira pelo WhatsApp 83 9 9911 8286
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LIVRO
Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.
Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.
Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.
Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:
PERGUNTAS E RESPOSTAS DO CANGAÇO - CANAL CANGAÇO EM FOCO
Por Cangaço em Foco
LAMPIÃO CRUEL DECRETA O TERROR EM ALAGOAS
Por No Rastro do Cangaço