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domingo, 23 de junho de 2024

MANOEL VITÓRIO E O FILHO BENJAMIM FORAM CASTIGADOS PELOS CANGACEIROS ZÉ FORTALEZA, SUSPEITA, MEDALHA E LIMOEIRO

 Por José Mendes Pereira

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O escritor Alcino Alves escreveu em seu livro “Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico” que Manoel Vitório dos Santos era proprietário da Fazenda Cassussu, e casado com uma moça do ribeirinho do Bom Sucesso. O casal construiu numerosa prole, Temistocles (popularmente chamado de Temisto das Queimadas), sendo este famoso coiteiro de Lampião, Benjamim, Geminiano, Alice, Porcina, Bela, Júlia e mais dois filhos, uma menina e um menino. Os dois últimos filhos de Manoel Vitório com Maria das Virgens, esposa de um senhor chamado Cante e, sendo, mãe do cangaceiro Canário.

Cangaceiro Canário

Em fins de 1934, o cangaceiro Zé Fortaleza, chefe de um bando de cangaceiros, ficou arranchado com os seus comandados aos arredores da fazenda Cassussu, e lá, uma rês foi morta. Como precisavam cozinhar a carne, alguns cangaceiros foram até a pequena fazenda pedir uma panela emprestada. Com desejos de agradar aqueles delinquentes, o próprio Manoel Vitório foi até ao coito deixar a panela.  Mas o catingueiro não sabia que aquele gesto de humildade, iria trazer problemas terríveis e cruéis, tanto para ele, como sua generosa e amada família.

Ao chegar, entregou a panela e, animadamente conversou com os bandoleiros sem temer nada. Recebeu um agrado (gorjeta), e por Zé Fortaleza, foi advertido não espalhasse na região que eles estavam ali, arranchados.

Elesbão, filho de Maria das Virgens com o Manoel Vitório, estava passando uns dias com os seus irmãos, filhos da moça de Ribeirinho de Bom Sucesso, vendo os cangaceiros na casa do pai, ao retornar para Poço Redondo, contou o que viu, isto é, a presença dos cangaceiros na fazenda Cassussu do seu pai. E logo, a notícia se espalhou, e a partir daí, a desgraça estava preste a acontecer.

Os desocupados fuxiqueiros que não faltam em uma comunidade qualquer, correram e foram contar a Zé Fortaleza o que estava se passando. Raivoso, o facínora põe toda culpa em cima do fazendeiro Manoel Vitório, e com desejo de vingança, disse que o Manoel Vitório iria ter o seu castigo, pela sua fraqueza de ter espalhado a sua presença com os seus comandados aos arredores da sua fazenda.


Como o sertão nordestino estava em dificuldades, devido à grande seca que assolava aquelas regiões, Geminiano foi morar no Estado de Alagoas, e lá, arrumou um pequeno trabalho numa fazenda chamada de “Soledade”, de um senhor chamado Neco Brito. E como as dificuldades continuam lá na Fazenda Cassussu, Geminiano levou o seu irmão Benjamim para sua companhia, e arranjou um trabalho numa fazenda de nome “Horizonte”, bem perto de onde ele morava. Benjamim havia se casado com uma moça de nome Mila, uma das filhas do renomado alagoano Joãozinho Correia.

No ano de 1935, o inferno foi muito bom em toda região nordestina, farturas e mais farturas estavam nas mesas dos camponeses. O mês de junho, o mês das festividades juninas, Geminiano convidou o pai Manoel Vitório para passear pelas aquelas belas terras alagoanas, que tão bem haviam o acolhido e o seu irmão Benjamim.

Uns quinze dias das festas de São João, seu Vitório chegou à fazenda “Soledade”, O baile, as fogueiras e os fogos foram na Fazenda “Mata Grande”, de um senhor chamado Pedro Cadeira, um dos seus parentes alagoanos. Os dias se aproximavam para os festejos, e seu Vitório nem se lembrava, que as festas seriam no dia seguinte. 

Geminiano conversava com o pai, e o avisou que as festividades juninas seriam no dia seguinte:

- Papai, amanhã nóis vamos para a Mata Comprida. Vamos para o São João de lá.

O velho põe-se a pensar nas festividades de Poço Redondo, e sem querer ir, Mata Comprida, de imediato disse para o filho Geminiano:

- Vá, meu fio, vá! Pode ir! Destá, meu fio, que eu cuido dos afazeres da fazenda. - Garantiu ele ao filho.

O velho ficou sozinho. Bem perto da Fazenda em que estava, trabalhava o seu filho Benjamim na Fazenda “Horizonte”. A sua esposa tinha ido às festividades, mas ele permaneceu em casa, na propriedade, junto com um dos seus amigos, um senhor de nome Pedro Serafim.

Nesse dia, era um domingo. Na “Soledade”, Manoel Vitório foi cuidar de apartar os bezerros. A noite chegou e o velho foi para o telhado cuidar de lavar os pés. Depois, cuidou de um café, assou carne de bode, e ali mesmo, comeu misturada com farinha, e de costume, procurou dormir.

Por volta da meia noite, deste domingo, o visitante da Fazenda “Soledade”, o seu Manoel Vitório foi convidado para abrir a porta. Mesmo não sendo daquelas terras, abriu-a sem nenhum receio, e viu de cara os velhos cangaceiros Zé Fortaleza, Limoeiro, Suspeita e Medalha.

O chefe do grupo, o Zé Fortaleza que não tinha a mínima ideia aonde estava morando Manoel Vitório, e o reconhecendo, mas mesmo assim, lhe faz uma pergunta:

- O senhor é o Manoel Vitório lá da Fazenda Cassussu?

Manoel Vitório não temendo nada, respondeu-lhe:

- Sim senhor, sou eu mesmo, o Manoel Vitório!

- Que bom! Fazia um bom tempo que nóis istava a sua porcura. No seu rasto. Você sabe aonde fica o Cabôco?

- Não, num sei não. Eu sou lá das terras de Sergipe, e por aqui eu não cunheço nada não sinhô!

Zé Fortaleza estava querendo vingar aquele boato que saiu, que eles estavam acoitados próximo à sua Fazenda Cassussu, perguntou-lhe:

- Você tá lembrado quando nóis fizemos coito perto da sua fazenda e lhi pidimo uma panela emprestada, e você ispaiou a nutiça onde a gente tava, e si esqueceu que eu lhi pidi qui num dissesse nada a ninguém?

- Seu Zé Fortaleza, o sinhô pode acreditá qui eu num falei nada a ninguém! – Respondeu o Manoel Vitório.

- E quem contôu?

- Deve ter sido o meu fio Alesbão. Eu me arrecordo que naquele mesmo dia eli foi pra Poço Redondo. – Responde o sertanejo com desespero.

O Manoel Vitório mais ou menos já estava sabendo o que iria acontecer com ele, vez que marginal, principalmente cangaceiro, não perdoa nada a ninguém.

Apoderado de ódio, o Zé Fortaleza perde o seu controle emocional, dizendo-lhe:

-Tá cunvessando, veio safado! Só pruquê si cumpricou, agora Istá quereno colocá o rabo de fora, e cum isso, acusa o seu fio, hein?!

E em seguida, ordena a um dos seus comandados:

- Medaia, amarre esse miseravi traidor!

Agora o velho sertanejo está amarrado, e irá passar por coisas que, até o momento, não tinha acontecido.

Os facínoras o levaram até a fazenda onde o seu filho Beijo (Benjamim) trabalhava. Beijo um rapaz fortíssimo e destemido. Como a sua esposa Mila tinha ido para as festas juninas, e ele estava acompanhado do amigo Pedro Serafim, Beijo está dormindo na sala, sobre um banco, apoderado de um travesseiro, o chapéu e uma faca peixeira, esta, iria ser o instrumento de sua desventura.

Os bandidos estão ali, e logo um bate em sua porta, fazendo acordar os moradores. O primeiro a atender é o Pedro Serafim, e sem ter como reagir, o alagoano ficou totalmente dominado por dois cangaceiros, Limoeiro e Suspeita. Os outros dois, o Zé Fortaleza e Medalha tomaram de conta da casa, invadindo-a.

Despreocupadamente, ou possivelmente ainda não havia percebido o que ganhara naquele momento, Beijo continuava deitado sobre o banco. Medalha vai e por uma das pernas, o fez cair ao chão. Os facínoras não esperavam a reação do Beijo que era dono de muita força física, sem medo, o enfrentou, e o Medalha é dominado.

O cangaceiro Zé Fortaleza que acompanhava a luta do Beijo e do Medalha resolveu ajudar o seu companheiro. Vendo a faca do Beijo no chão, apanhou-a, e aproximou-se dos dois lutadores, e cortou os órgãos genitais do pobre Beijo. Feito esta castração, Beijo deu um enorme grito, e em seguida, ficou totalmente desacordado.

O pai, o Manoel Vitório continuou amarrado, e nada pode fazer em favor do filho. E acreditava que ele estava sendo judiado, sangrado pelas mãos dos perversos, mas sem nunca imaginar, que o filho tinha sido castrado. Desesperado, fez pedido aos que se diziam justiceiros:

- Pelo amor de Deus, num mate meu minino! Eli é um inocente! Num fez nada! Deixi meu minino viver!...

O companheiro de Beijo, o Pedro Serafim que estava na sua companhia, não sofreu nada, e o Beijo estirado ao chão como morto. O Manoel Vitório enlouquecido, urrando como uma rês. A dor que sentia o Manoel Vitório era maior do que a dor que sentia o seu filho.

O velho iria pagar pelo o não feito. Os cangaceiros acreditavam que ele havia espalhado o boato,  acoitados lá nas terras de Cassussu.

Zé Fortaleza estava escalado para eliminá-lo deste planeta, e sem nenhuma piedade, misericórdia ou outra coisa semelhante, com a mesma faca que castrara Beijo, desferiu 13 facadas, e um tiro no infeliz sertanejo das terras de Poço Redondo. Feito a vingança, a malta saiu da fazenda “Soledade”, e foi embora, feliz por ter justiçado um homem injustamente.

Pela manhã, a triste notícia tomou rumo a todos os lugares do sertão alagoano. Geminiano levou os amigos e transportaram o Beijo para cidade de Pão de Açúcar, para os devidos procedimentos médicos.

Infelizmente, Beijo ficou sexualmente inutilizado, mas tinha em casa, a Mila, uma senhora honrada, e que nunca desrespeitou o seu nome e nem manchou o nome do marido; cuidava dele com carinho e muito amor. Beijo e Mila só se separaram quando a morte os levou para seu mundo desconhecido.

Depois das perversidades feitas pelos os 4 cangaceiros, Zé Fortaleza, Limoeiro, Medalha e Suspeita não sabiam que o destino iria lhes cobrar o que fizeram com aqueles pobres inocentes. Ao chegarem ao município de Mata Grande, encontraram a morte juntamente com o civil Félix Alves.

Fonte de Pesquisas

Livro: "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico
Páginas: 205, 206, 207 e 208
Edição: 3ª.
Autor: Alcino Alves Costa - O Caipira de Poço Redondo

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LAMPIÃO MANDA EXECUTAR O CANGACEIRO VULCÃO - O DESERTOR

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=6ZFjOgOOowc&t=727s&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

Lampião, o Rei do Cangaço, não admitia traição no Bando. Era implacável com delatores, covardes e traidores. O cangaceiro Baiano, de alcunha Vulcão, decidiu abandonar o Cangaço sem permissão de Virgulino Ferreira, e aí foi sua perdição. O chefe cangaceiro determinou que o desertor fosse cassado e exterminado sem dó nem piedade.
Temas relacionados:
Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco.

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O GIGANTE DE MOÇAMBIQUE!

Gabriel Estevão Monjane, o gigante de Manjacaze, media 2,45 metros de altura e era considerado o homem mais alto do mundo, fazendo parte do Livro de Recordes do Guinness.

O gigante de Moçambique, como era conhecido, veio pela primeira vez a Portugal em 1969, causando grande alvoroço e curiosidade: em circos, feiras ou eventos privados, Gabriel era exibido pelo país como coisa rara e insólita, tendo viajado por todo o mundo. Regressou a Moçambique após a independência. Por lá, as coisas não lhe correram de feição e rareavam os espectáculos. Casou-se e teve três filhos, vivendo do que lhe dava o restaurante que criara com o dinheiro (pouco) ganho com as exibições.

Voltou uma segunda vez a Portugal, em 1979, mas o infortúnio perseguia-o: no Coliseu de Lisboa deu uma queda ao tentar subir as escadas, o que lhe provocou danos graves numa perna e a necessidade de um implante que foi fazer na África do Sul.

Regressou pela última vez a Lisboa em Setembro de 1989, alvo da mesma curiosidade de sempre e vítima dos mesmos interesses que o faziam deslocar-se penosamente pelo mundo.

Uma nova queda, em Janeiro de 1990, no quintal da sua casa em Mandlakazi, a sua terra natal, foi-lhe fatal: fez um grave traumatismo craniano, do qual não recuperou, e morreu no Hospital de Maputo com apenas 45 anos."

https://www.facebook.com/guilherme.machado.75992484502

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O COLIBRI

Por José Mendes Pereira

Todas as tardinhas, eu me deslocava para o quintal da minha casinhola, na intenção de usufruir um pouco dos ventos que vinha do Norte e posteriormente direcionava-se para o Sul. E lá eu me aconchegava a uma touceira de babosa viçosa, que em anos longínquos eu tinha plantado uma muda que adquiri no meu amado berço "BARRINHA", e com o passar dos anos ela foi se expandindo, até que formou uma ramagem bastante esverdinhada e de forma arredondada.  

E todas as tardinhas, um colibri chegava e entre as folhas espessas da babosa, enfiava o bico fino e alongado nas flores em desenvolvimentos, e ficava sugando as gotículas fertilizantes. E em um pequeno espaço de tempo, ele se apoderava de um voo entre o pomar frutífero verdejante em direção a um outro lugar. O colibri desaparecia e minuto depois retornava, e com a sua lentidão, repetia tudo o que tinha feito antes. Eu ali, apenas acompanhava os pequenos movimentos das suas asas e corpo. O colibri tinha diversas cores, mas a que mais predominava era a azul celeste.   

E com o passar dos dias, ele foi permitindo que eu me aproximasse cada vez mais dele. O colibri ficava como se estivesse paralisado, e apenas com uma tremura nas asas e no seu pequeno corpo, eu notava que ele estava em movimentos. 

https://br.freepik.com/fotos-premium/um-por-do-sol-acima-das-nuvens-com-o-sol-brilhando-por-entre-as-nuvens_46463957.htm

Mas quando ele percebia que no horizonte, um lençol amarelado formado por nuvens encarneiradas, dando sinal aos viventes do planeta que o pai da natureza já estava se preparando para se deitar, o colibri tomava o último voo daquele dia e desaparecia no gigantesco espaço do universo. Depois disso, só no dia seguinte era que ele retornava para repetir tudo de novo, colhendo as novas gotículas fertilizantes que a natureza tinha autorizada a sua reprodução. 

Certo dia, eu me apoderei de uma maldade de humano devastador, e tentei capturá-lo, mas o colibri não permitiu a minha ignorância, e apossou-se de um voo, e foi-se embora para nunca mais voltar. Nunca mais o vi!                 

Será que o colibri já tinha completado o seu ciclo vital aqui na nossa amada terra, e foi recolhido pela natureza, paralisando os seus movimentos para sempre?

https://www.alamy.com/stock-photo/dead-hummingbird.html?sortBy=relevant

Será que o pobre e infeliz colibri confiou em um humano, aproximando-se do perverso, logo  foi alvejado pela sua  carabina caçadora, que em vez de proteger os animais, findou eliminando-os com o seu instinto maldito?

Ou será que o colibri descobriu que eu pertenço a uma espécie de animais que rouba, mente, devasta, difama, odeia, desfaz do seu próprio criador, explode, implode, mata os rios, polui a natureza com as suas invenções malditas, extingue os pássaros e os animais, e faz cilada para matar o seu semelhante?   

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sábado, 22 de junho de 2024

"NENA, a filha de AURORA"

Por Professor José Cícero - Aurora-CE.

Presumo se tratar ao meu juízo, de um documento audiovisual de rara beleza e de uma forte carga emocional. Uma pérola recém produzida pela TVC sobre a história de vida, superação e sucesso da desembargadora aurorense a dra. NAILDE Pinheiro, presidenta do TJ-CE.

Ela que, inclusive, já teve a honra de ocupar interinamente o posto de governadora do Estado do Ceará.

Um documentário que, de tão tocante e bonito; vou logo dizendo ser difícil assisti-lo de modo indiferente, sem no entanto nos emocionar, de água nos olhos. Como que de algum modo subjetivo nos sentíssemos igualmente dentro dele. Algo que dado o valor do seu exemplo, precisa ser visto por muitos e muitos. Pura pedagogia do bom exemplo.

Grande parte dessa história contada na primeira pessoa e por seu próprio personagem. Quando não, por familiares e por outros conhecidos, testemunhos oculares dos fatos. Quase tudo ambientado no próprio palco dos acontecimentos. Paisagem bucólica onde Nena nascera, quer seja, o solo sagrado da Ipueiras e várzea de pedra, cenários inconfundíveis da ribeira do Salgado; zona rural de Aurora no Cariri cearense.

Por fim, diria tratar-se de uma verdadeira catarse imagética e humana, bastante esclarecedora acerca do quão poderosa e fascinante pode ser a força de vontade. Quando movida pela fé e o conhecimento, na busca incessante da realização dos nossos sonhos. Enfim, um retrato fiel das gentes e do bioma sertabejo. Paisagem rural. Tempos difíceis...

Portanto, muito mais que somente uma linda história de superação, um exemplo.
Gostei e por isso mesmo a todos o recomendo.
Parabéns!

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LANÇAMENTO

  Por Francisco Pereira Lima

Lançamento do livro Chico Pereira: De Sousa ao Seridó.

Quem desejar adquirir entrar em contato comigo professor Pereira pelo WhatsApp 83 9 9911 8286

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LIVRO

  


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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PERGUNTAS E RESPOSTAS DO CANGAÇO - CANAL CANGAÇO EM FOCO

 Por Cangaço em Foco

https://www.youtube.com/watch?v=jc2RB-BWbCg&ab_channel=CANGA%C3%87OEMFOCO

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LAMPIÃO CRUEL DECRETA O TERROR EM ALAGOAS

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=QkC1Niq_FHU&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, o rei do Cangaço, comandando seu Bando de cangaceiros no sertão nordestino, adentra o Estado de Alagoas como um furacão, causando, mortes, sequestros e outros crimes em mais uma intrigante história do cangaceirismo no nordeste do Brasil.
Temas relacionados:
Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco.
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