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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ENGENHO VELHO

Por: Claude Bloc 

Eis o tempo
Resultado parco de utopias,
Eis a procura
De ontem, de hoje, enfim...
Uma lembrança que se afoga
E se agarra na figura da fênix
que o/a poeta construiu.
A vida aqui se retém na imagem
Na ruína de uma saudade
Aguardando sua vez
De consumir-se na memória.

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