Grota de Angico onde Lampião foi assassinado
Durante vinte
anos, foram várias as investidas realizadas pelas polícias de Alagoas,
Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará sem êxito, até
o dia 28 de Julho do ano de 1938, quando uma volante composta por 49 homens,
comandada pelo Tenente PM João Bezerra da Silva, na época delegado e morador do
município de Piranhas/AL, auxiliado pelo Aspirante a Oficial PM Ferreira de
Melo e o Sargento Aniceto Rodrigues e mais quarenta e seis homens, munidos de
fuzis e metralhadoras, conseguiram acabar de vez com Lampião e seu bando.
Tenente João Bezerra à esquerda, Aspirante Ferreira de Melo e Sargento Aniceto Rodrigues.
Após
dias no encalço e com informações detalhadas sobre a localização dos
cangaceiros, colhidas de um cidadão chamado
Pedro de Cândido à esquerda - Acervo do escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima
Adendo - Blogdomendesemendes
"Pedro de Cândido foi considerado traidor. Mas será que ele foi realmente um traidor, levando pancadas e mais pancadas, unhas arrancadas..., humilhado pelos policiais? Quem está de fora diz isso. Mas quem é a vítima entregará até o presidente da república".
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"Pedro de Cândido foi considerado traidor. Mas será que ele foi realmente um traidor, levando pancadas e mais pancadas, unhas arrancadas..., humilhado pelos policiais? Quem está de fora diz isso. Mas quem é a vítima entregará até o presidente da república".
Pedro Cândido, no município
alagoano de Piranhas, a Volante da PMAL fez então o cerco e, durante às quatro
horas daquela madrugada de quinta-feira, no atual município de Poço Redondo,
antigo distrito de Porto da Folha, Estado de Sergipe, em um esconderijo no
lugar chamado Grota do Angico, começa a batalha que põe fim à vida de
Lampião, sua companheira Maria Bonita e mais nove cangaceiros, deixando ainda o
militar Adrião Pedro de Souza morto, e mais dois feridos, entre eles o Tenente
João Bezerra.
Volante de Alagoas que matou Lampião pousando diante dos cangaceiros mortos
Mais ou menos trinta dias depois do massacre de Angicos, a maioria dos
cangaceiros remanescentes de outros bandos já haviam se rendido, permanecendo
na ativa apenas os grupos de Labareda e de Corisco (que era natural de Água
Branca/AL), mas sem realizarem grandes ações, sendo este último morto em 25 de
maio de 1940, fechando então o ciclo do cangaço no Nordeste.
Notícia publicada a nível nacional sobre o combate contra os cangaceiros
Entrevista concedida por João Bezerra ao jornal "A Noite" na época.
Após o massacre, como de costume na época, para provarem o grandioso feito, os
cangaceiros tiveram suas cabeças decepadas e expostas em várias cidades de
Alagoas, seguindo após para Salvador/BA e de lá para o Rio de Janeiro, de onde
retornou à capital baiana para a realização de estudos científicos.
Fonte:
http://www.pm.al.gov.br/3bpm/joao.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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