Por: Doizinho Quental
Em meados de 1930, Lampião e seu
famoso bando caminhava em direção à cidade de Bonfim, no Estado da Bahia. Estrepados de fome e
sem alimentação, resolveu seguir pela estrada mais convencional. Neste caminho,
para sua surpresa encontrou com um empregado do seu velho amigo, fazendeiro e
advogado, Antônio Gonçalves. Transmitiu-lhe a sua necessidade dando-lhe
duzentos mil réis para o mesmo comprar farinha e carne de sol, na cidade. Ele,
ao invés de cumprir o prometido, foi à casa do patrão e comunicou o fato.
O
mesmo, que se dizia amigo do cangaceiro, correu para contar ao delegado, o qual organizou um plano. Compraram dez quilos de
carne e todo o estoque de arsênio que existia nas farmácias e misturaram com
cinco litros de farinha. O empregado levou a comida envenenada.
Enquanto o
portador ia à frente, uma volante ia seguindo os seus passos, às escondidas, para
atacar no momento que o veneno começasse a fazer efeito.
Por descuido, um soldado deixou o rifle cair.
A arma disparou aleatoriamente, fazendo com que o bando trocasse alguns tiros,
fugindo imediatamente.
Mais uma vez a estrela de Lampião alumiou na hora certa, não deixando que o mesmo provasse do manjar mortal.
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Pois é caro professor Mendes, até numa estratégia desse tipo, o rei do cangaço tinha as suas contra-estratégias, inclusive a "sorte" ajudando: caiu fora ao som da explosão da arma do soldado.
ResponderExcluirAntonio José de Oliveira - Serrinha