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quarta-feira, 11 de março de 2015

DESCONTRAINDO. PIADAS DO CANGAÇO.

O CAPOTE

O Capote, Guiné ou Galinha d'Angola como é conhecida essa ave no Nordeste é um bicho ligeiro e veloz. Não é fácil pegá-lo à mão. 

Na Fazenda Canadá, em Uiraúna, no Estado da Paraíba, um morador local chamado José Fernandez Sobrinho, trazia uma dessas aves para ser preparada para o almoço. De repente viu-se cercado por Lampião e sua tropa de cangaceiros. Com o susto, deixou o animal fugir.


O Capitão caolho (Lampião), aos gritos, e de punhal em riste, lhe gritou:

- Você tem dois minutos para pegar o Capote, Cabra! Vá ligeiro!

Sem querer contrariar o maioral da caatinga, tremendo de medo, Fernandes sai em perseguição à ave fujona.

Em menos de um minuto, voltava, radiante.

Trazia, debaixo dos braços... “dois capotes e uma codorniz” de contrapeso.

Fonte: Livro "Lampião e o Rio Grande do Norte - A história da grande jornada" de Sérgio Augusto de Souza Dantas

Preto Paulino conta esta: 

 ouvi falar que um sertanejo sem ter mais onde procurar trabalho foi ao coito de Lampião e disse: 

- Capitão, quero seguir com seu bando. Lampião disse:

- Vamos fazer primeiro um teste.

O rei do cangaço deitou numa rede e disse para o sertanejo:

- Pegue esse bacamarte e atire em mim, do contrário, meu capanga atira em você. 

Sem saída o matuto apontou e puxou o gatilho de olhos fechados. Quando abriu os olhos, só viu a rede cortada ao meio, e Lampião estava a uns cinco metros rindo da cara dele. 

Daí Lampião disse:

- Agora deite você que eu atiro. Se você se livrar do tiro, vai comigo e meu bando. 

O matuto deitou e Lampião mandou brasa, e quando abriu os olhos, o matuto já estava sentado num banco com a rede dobrada em baixo do braço.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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