Meu grande
amigo SIMÂO MACÁRIO guarda na sua memória notável a história do seu pai,
MACÁRIO GOMES DE SÁ. No ano de 1928, Lampião atravessa para a Bahia e novamente
retorna para Pernambucano em 1930. O Rei do Cangaço tinha um acerto de contas
com o rico fazendeiro, Macário da fazenda Gravatá. Todos os segredos no livro
que já desperta a curiosidade de pesquisadores e escritores de todo o Brasil.
Uma parceria com Cristiano Ferraz. Esse é o nosso trunfo, o nosso segredo.
Escrever a história contada por eles, os guardiões da história de Floresta, com
todos os detalhes minuciosos e as falas dos personagens. São dezenas de nomes
de pessoas ainda desconhecidas na literatura cangaceira. Buscamos os familiares
de cada vítima que foi assassinada na Tapera dos Gilos, dos almocreves que
ficaram presos na estrada naquele fatídico dia 28/08/1926, sábado na Tapera. A
filha do Caboclo Garapu (totalmente lúcida aos 95 anos) que assistiu a morte do
pai e dos cangaceiros Zé Marinheiro e Sabiá; Véio de Zé de Anjo (aos 92 anos)
que teve um filho com Luciana Generosa de Barros (Lulu) que estava dentro da
casa dos Gilos no dia do ataque de Horácio e Lampião. Lulu (tinha mais de vinte
anos na época) também perdeu seu pai nesse massacre. Cassimiro Gilo não estava
no Ceará e sim com o pai de Véio. Os filhos do terrível cangaceiro de Lampião,
Ubaldo Pereira Nunes, o Moita Braba, que inclusive após o cangaço comercializou
bananas em Floresta. O filho, a nora e a neta de Dona Lió (noiva na época do
Aspençada Sinhozinho e que estava dançando com ele , quando o comandante o
intimou para ir ao encontro de Zé Marinheiro e Sabiá que resultou na morte dos
três).
O filho de Totoinho Yoyô e neto de Yoyô da fazenda Tigre, local onde Lampião foi baleado gravemente (chegando a desmaiar) em 17/09/1926, vinte dias após a Chacina dos Gilos da Tapera. O filho de Alcides Carvalho (cuidou dos cangaceiros baleados na Chacina da Tapera dos Gilos). Zuca( aos 94 anos) que estava com Américo Cirilo no dia que ele foi morto pelo cangaceiro Moreno, juntamente com Manoel Caetano. A filha de Zelfa ( tinha mais de vinte anos na época e estava na casa no ataque de Moreno a Fazenda Barra da Forquilha). Eulilia que estava na casa no dia que Moreno raptou duas crianças, dois dias após assassinar Américo de Cirilo e Manoel Caetano na Varjota. E por vai. Um livro escrito com PESQUISA e sem achismos ou de ouvir dizer. Essa é a diferença que nascerá ainda essa semana, um trabalho sério e com respeito aos leitores . Um grande abraço e sejam bem-vindos ao maior Cariri Cangaço de todos os tempos.
Fonte: facebook
Página: Marcos De Carmelita Carmelita
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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