Por Zé Praxedi
O
povo de Mossoró
gradece
a Santa Luzia
pelo
milagre maió
Da
água de cada dia.
Ela
vem das profundeza!
Onde
só a Natureza
Tem
majestoso papéu.
Não
tem chêro, não tem cô,
Mas
traz da terra o calô
Da
timosfera do céu.
A
água de Mossoró...
50
grau de quintura!
No
rosto da furmusura:
A
pele fica corada.
O
cravo mais iscondido
desaparece
vencido
pur
essa água sagrada.
A
água de Mossoró...
Milague
da Padruêra!
A
saúde nas tornêra...
A
água é boa dimás!
Deve
vim doutas camada
Para
sê ingarrafada
Cum
bases medicinas.
A
água de Mossoró...
Eu
sufria dum matriste,
Dessas
doença qui iziste
Sem
sabe donde vêi.
Cum
doze banhe im seis dia,
Graças
à Santa Luzia,
da
murrinha me curei.
A
água de Mossoró...
Refresca
nossa garganta.
Tomada
dispôs da janta
Istá
feita a digestão.
Se
o douto tive morrendo
um
gole dágua bebendo
não
morre do coração!
PRAXÉDI,
Zé – Meu Siridó – Edições Clima – Natal, RN, 1979 2ª edição
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