Por Clerisvaldo B.
Chagas, 13 de dezembro de 2016 - Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.605
Vem aí a Banda
Larga montada no satélite brasileiro feito na França e já entregue ao Brasil. O
bicho pesa quase seis toneladas, comprado pela Telebrás. Isso vem de um
convênio em que o Brasil investiu mais de 2 bilhões para também ter direito ao
aprendizado e transferência de tecnologia. Mais de cinquenta especialistas
brasileiros acompanharam o projeto de perto e estão prontos para operar o
satélite.
Foto (Divulgação)
Transferir
tecnologia é o grande negócio de hoje. Isso quer dizer que os franceses
ensinaram o pulo do gato e futuramente o Brasil poderá fabricar seus próprios
satélites, assim como está recebendo a tecnologia dos caças (aviões de guerra).
Ambas as coisas são de grupos fechados do mundo.
O satélite
será transportado para a Guiana Francesa vizinha norte do Brasil, podendo ser
lançado no dia 21 de março do próximo ano, entrando em operação no segundo
semestre.
Totalmente
controlado pelo Brasil, o satélite assegurará a nossa soberania. É que 30% da
capacidade serão destinadas às forças armadas, atuando como aliado na
vigilância das fronteiras e do espaço aéreo. O satélite levará a Internet,
Banda Larga, a todo o Brasil.
O bichão de
seis toneladas ficará a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da
Terra. Cobrirá todo o território nacional e o Oceano Atlântico. Tudo isso
permitirá a Internet às escolas, hospitais e a todos os brasileiros nos mais
remotos lugares do País.
O Brasil,
dessa maneira, conquistou o seu próprio satélite. Trata-se do SGDC – Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, construído pela Francesa
Thales Alenia Space, em parceria com o Brasil. A entrega aconteceu em
Cannes, no sul da França.
Fonte: G1. –
(1 de dezembro, 2016). Adaptado.
As grandes
notícias positivas brasileiras terminam em eclipses nos constantes escândalos
políticos e não sendo acompanhadas por verdadeiros patriotas que se orgulham da
terra de nascimento.
Caso tudo isso
aconteça, as pesquisas terão suas portas escancaradas para estudantes,
cientistas e curiosos em geral.
Um dia as
águas fétidas das cacimbas serão substituídas por águas novas e transparentes.
Quem sobreviver verá.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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