Por Manoel Severo
A conferência
sobre o Fogo da Maranduba ficou a cargo do colecionador e pesquisador do
cangaço, Ivanildo Silveira, de Natal. O épico combate aconteceu quando
Maranduba e Poço Redondo ainda eram município de Porto da Folha, emancipação
dada em 1953. O mês era janeiro e o ano 1932; dias antes havia acontecido o
terrível episodio das “ferrações” por Zé Baiano na vizinha Canindé.
O fato
acirrou a sanha dos soldados sob o comando das duas volantes; a pernambucano de
Mané Neto e a baiana de Liberato de Carvalho; o Tenente Manoel Neto, bravo
Nazareno, viu tombarem sem vida muitos de seus valorosos homens nesse fogo da
Maranduba e afirmou que nunca tinha visto tanta bala como viu ali, outra coisa
que se comentava foi que no local em que aconteceu o fogo de Maranduba, durante
vários anos, das árvores e dos matos rasteiros não ficaram folhas, tudo era
preto, como se tivesse passado um grande fogo. As árvores ficaram completamente
descascadas de cima abaixo, de balas.
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