Por José Francisco Gomes
Em 1931 o
bando lampião andava pelos sertões baianos, fazendo sua malha de coiteiros. Um
dos povoados na região de Paulo Afonso onde mais foi visitada pelo capitão
Virgulino Ferreira, vulgo Lampião. Foi sem soma de duvida o povoado salgadinho
que fica nos pés da serra do padre. Local também onde Lino de Zezé cometeria
seu primeiro homicídio matando ali um soldado e incorporando de uma só vez no
bando de lampião e depois chegando a virar chefe de um pequeno subgrupo andando
com Curisco após a morte de lampião em 28 de julho de 1938.
Ele pediu ajuda a um homem por nome de Antônio Curvina que foi abatido em
seguida por engano esse soldado que escapa de duas emboscadas sai no pé da
serra do padre na casa de dona francelina que era irmã da Cangaceira Lídia de
Zé baiano. Dona francelina alerta ao soldado a sair dali, pois ali era muito
frequente a andada de lampião. O soldado com muito medo faminto e assustado se
recusa a sair, nesta hora e amarrado por alguns paisanos inclusive o outro
irmão de Lídia o manú amarra o soldado junto com , nicó, João José de Lima é
né. Nessa hora chega um jovem de nome Lino de Zezé e o amarra o soldado, espanca
e o leva aos pés da serra do padre onde lá o executam com três tiros.
ainda hoje há um umbuzeiro no local onde foi abatido, passando da morte do soldado Dona Francelina junto com alguns familiares pede a alguns amigos que enterre o soldado temendo uma vingança da força policial. Este soldado enterrado nos pés da serra do padre.
no ano de 2018
Sandro Lee, Joao de Sousa Lima é Osli Oliveira fazem um marco para demarcar
esse local onde esse soldado foi abatido e enterrado. Hoje essa roça é de
propriedade particular, pertencendo ao senhor boy, hoje esta lá uma cruz onde
marca esse local onde foi assassinado este guerreiro que escapou de duas
emboscadas e foi morto por Lino de Zezé, depois do crime esse se apresenta a
lampião e entra no bando como o cangaceiro pancada.
Rota do cangaço Sandro Lee e Joao de Souza Lima nos vestígios de lampião no município de Paulo Afonso.
Quero aqui
agradecer em especial ao ilustre (Glauber Araújo de Souza Silva) policial militar do estado da Bahia.
Muitíssimo obrigado por nos ajudarmos nas pesquisas de campo.
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