Por Abreu Mendes
Casa
de taipa, sem reboco,
Onde viveu Lampião,
O vento em sopro
Adentrava sem pedi licença, não.
Onde viveu Lampião,
O vento em sopro
Adentrava sem pedi licença, não.
Casa
do Poço do Negro, em ruína,
A lua, um dia, vinha lá de cima
Iluminar o terreiro,
Menino sonhava de vaqueiro ou cangaceiro.
A lua, um dia, vinha lá de cima
Iluminar o terreiro,
Menino sonhava de vaqueiro ou cangaceiro.
Meninas
brincavam de ciranda.
“Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar.”
Não havia varanda,
Duas janelas e uma porta pra entrar.
“Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar.”
Não havia varanda,
Duas janelas e uma porta pra entrar.
A
gente vai um dia cirandar...
Uma casa caída,
Um Lampião a apagar.
Chegará o pó, última partida.
Uma casa caída,
Um Lampião a apagar.
Chegará o pó, última partida.
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