Por Ivanildo Silveira
A mulher enigmática
Muitos já conheciam esta imagem de Lampião, mas com a adição de imagens
inéditas do vídeo de Abrahão outros fotolitos foram criados e numa destas
edições ficou mais evidente a presença desta cabrocha, ao lado de seu capitão.
Na famosa foto, logo acima em que o rei do cangaço está costurando com uma máquina Singer, aparece uma cangaceira do seu lado direito (e do lado esquerdo de quem vê a foto )...
Entendo, em nossa modesta opinião, que a "mulher é a cangaceira "Cristina", companheira de "Português" conclusão esta corroborado pelo confrade Rubens Antonio. Que se valeu de duas características marcantes.
Na famosa foto, logo acima em que o rei do cangaço está costurando com uma máquina Singer, aparece uma cangaceira do seu lado direito (e do lado esquerdo de quem vê a foto )...
Entendo, em nossa modesta opinião, que a "mulher é a cangaceira "Cristina", companheira de "Português" conclusão esta corroborado pelo confrade Rubens Antonio. Que se valeu de duas características marcantes.
"Ser
sobrancelhuda é um ponto. Aliás Cristina é a nossa Frida Kahlo. Outro é o
arranjo decorativo na peça que usa cruzando o peito, abaixo do lenço, repare na
3ª foto logo abaixo".
Respeitamos,
opiniões contrárias (é o princípio democrático). Observem o quadro abaixo, as
fotos comparativas, e, tire sua própria conclusão.
Nas duas
imagens, Maria e Cristina
E aí, amigo? Qual seu posicionamento sobre a identidade da "cangaceira enigmática"? Concordam que seja Cristina? Se discorda, quem seria ela, em sua opinião ? Comente!
Abraço e obrigado pela participação
Ivanildo Alves Silveira
Colecionador do cangaço
Natal/RN
Adendo
Antonio Amaury Corrêa de Araújo, em Lampião: as mulheres e o cangaço, afirma que: Cangaceira trair o companheiro era condenada à pena de morte, dentro das "leis morais rígidas do bando". Lídia de Zé Baiano não foi a única a ser punida desta forma. Cristina, foi acusada de ter um caso com o cangaceiro "Gitirana", repentista habilidoso que fazia parte do grupo de Corisco.
O vangaceiro Gitirana
Cristina conseguiu adiar a sua sentença de morte por apenas três ou quatro dias. Mulher no bando, Corisco só admitia Dadá. Montada a cavalo, com consentimento de Corisco, Cristina foi enviada de volta à família, mas no meio do caminho foi morta a golpes de faca por Luís Pedro e outros homens, que "vingariam" Português e queriam evitar que ela delatasse os pontos de apoio dos cangaceiros.
O crime ocorreu em 21 de julho de 1938, uma semana antes do ataque em Angico que vitimou Lampião, Maria e outros nove bandidos.
Transcrito de Fundação Joaquim Nabuco
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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