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sábado, 21 de novembro de 2020

A PSICOLOGIA DO CANGACEIRO

 Por Antônio Corrêa Sobrinho

"A PSICOLOGIA DO CANGACEIRO" é o texto que extraí do jornal carioca, O GLOBO, edições de 1927, e apresento neste e-book, disponível, juntamente com demais trabalhos meus, gratuitamente, no site www.antoniocorreasobrinho.com

Aqui, apenas a Apresentação.

APRESENTAÇÃO

O jornal O GLOBO, do Rio de Janeiro, em 1927, segundo ano de sua fundação, publicou, em seis capítulos, o artigo A PSICOLOGIA DO CANGACEIRO, subtítulos O BANDISTIMO NOS SERTÕES DO NORDESTE BRASILEIRO – UM ENSAIO POLÍTICO-SOCIAL, assinado por autor de nome fictício, JUSTINIANO DE ALENCAR, texto com o qual compus o presente livro, agora apresentado, por entender, apesar de tratar-se, inclusive, de peça de crítica e propaganda político-partidária, ser documento de considerável valor histórico, porquanto integrante das primeiras traduções e interpretações relacionadas ao cangaço lampiônico; elaborado sob os efeitos e reflexos do banditismo sistêmico, e por conhecedor da realidade e história nordestinas, de considerável capacidade expressiva e boa retórica.

O Globo assim anunciou a sua publicação:

“O cangaceirismo, que nos infesta grandes zonas do sertão, e, por via de regra, se trava com a politicagem, não tem sido até hoje estudado senão superficialmente, da mesma sorte porque o banditismo não tem sido reprimido senão de modo falho, sem consideração ou estudo das origens e do modo de ser daquela gente, a um tempo cruel e altivo, e sempre com todas as surpresas de uma quase inconsciência. É por isto mesmo que não podemos furtar à análise da opinião pública uma série de artigos em que versou tão intrincado assunto um conhecido político e ex-parlamentar do Norte, que se oculta de longa data sob o pseudônimo de Justiniano de Alencar, e vem de escrever especialmente para O Globo o referido trabalho ou ensaio, de que hoje oferecemos a primeira parte, dos seis em que ele se divide.”

Dizer que eu, diante de um material jornalístico, bem desenvolvido, formal, discursivo e concludente, sobre o cangaceirismo, como este, não poderia deixar de tirá-lo do esquecimento em que jazia, e trazê-lo para a atualidade, do mundo digital, dos computadores, internet, redes sociais, para apreciação, satisfação e gáudio, especialmente dos cultores e admiradores da história do cangaço.

É um texto pequeno, acessível, A PSICOLOGIA DO CANGACEIRO.

Isto posto, e nada mais havendo a acrescentar, concluo esta simples apresentação, agradecendo ao jornal O Globo, pela disponibilização do seu acervo, diário brasileiro que ao longo dos seus 95 anos, completados neste 2020, um dos maiorais da imprensa nacional. E ao meu filho Thiago Corrêa, pela diagramação e capa.

Aracaju, novembro de 2020.

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