Por Rangel Alves da Costa
O ano era 41. O cangaço de Lampião já havia chegado ao fim em 38. Ali, logo ali debaixo daquela quixabeira nos arredores da Pedra D’água (nas proximidades da antiga Fazenda Cuiabá), em Canindé de São Francisco, o Sargento Deluz (Amâncio Ferreira da Silva), mandou fazer fogueira para assar gente viva.
O queimado foi o ex-cangaceiro Juriti (o baiano Manoel Pereira de Azevedo), que havia retornado à região para rever a ex-cangaceira Maria (Maria de Juriti) e amigos. Um perverso matando outro, pois o Juriti cangaceiro era reconhecido como um dos mais violentos e sanguinários do bando.
Deluz não era de menor perversidade, pois implacável em suas perseguições, violento que só a gota serena, também acusado de matar inocentes e de fazer desaparecer sertanejos nas águas do São Francisco. Mesmo depois do fim do cangaço, comprazia-se em caçar ex-cangaceiros para matar. Acabou sendo tocaiado e morto na mesma região.
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