Por Luis Bento
Lampião de passagem pelo então Distrito Macapá em 02 de março do ano de 1926, é convidado por Manoel Cunha Moura, Neco Cunha para ir até sua residência, tinha um assunto a tratar com o Cangaceiro a sete chaves, no mais absoluto segredo, tratava -se de uma " carta ", enviado pelo ex-chefe Sebastião Pereira da Silva, Senhor Pereira. Uma carta convite, a carta tinha o seguinte teor, convidava Senhor Pereira, lampião a ir se refugiar no Estado de Goiás.
Lampião leu a
carta e disse pro mensageiro, estou indo a Juazeiro atender uma convocação de
padre Cícero, a cidade está ameaçada de uma possível invasão pelos revoltosos
da coluna Prestes, quando voltar lhe trago a resposta. Lampião não voltou pelo
Macapá, tomou rumo diferente, isso fazia parte de sua estratégia não voltar
pelo o mesmo caminho. A firmava Neco Cunha que, por mais duas vezes se
encontrou com lampião no Distrito as altas horas da noite nos anos de: 1927-
Janeiro e março de 1928.
Durante o
período lampiônico, Neco Cunha guardou em anonimato a história da carta, temia
ele represália por parte das volantes, tempos depois começou a comentar entre
amigos do distrito a entregar da carta de Senhor Pereira a Lampião.
Quando os
crimes de Senhor prescreveram, 51 depois ele esteve em visita a sua terra natal
Serra Talhada antes Vila Bela. Entrevista pelo primo Luiz. Lorena, ele confirma
a carta convite e que foi entregue
a Lampião no
Distrito Macapá atual Jati-Ce.
LUIS BENTO,
Diretor de
Cultura de Jati
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