Por Histórias do Cangaço
Em Brejo
Santo, Jacaré formou um grupo, que diziam que andavam aterrorizando as pessoas,
por isso, teve que fugir junto com o amigo Róseo Moraes, depois de um forte
cerco policial, indo encontrar guarida na cidade alagoana de Piranhas, ao lado
do coronel José Rodrigues, desafeto de Delmiro Gouveia.
Jacaré casou
com Maria Lima, uma moça de Água Branca, Alagoas, que trabalhava na tecelagem
da Fábrica da Pedra. Quando da morte de Delmiro Gouveia, Jacaré e Róseo Moraes
foram acusados como sendo os matadores deste conhecido sertanejo considerado um
homem rico. Com a repercussão do crime, Jacaré fugiu para Brejo Santo, ficando
sob a proteção do major Zé Inácio.
O Major quando
ficou sabendo do crime, comunicou às autoridades piranhenses, sobre o paradeiro
de Jacaré. A prisão do acusado não se demorou e enquanto era recambiado do
Ceará para Alagoas, na divisa do Ceará com Pernambuco, nas imediações de São
José do Belmonte, Jacaré foi friamente assassinado, como queima de arquivos com
o temor de que ele poderia denunciar homens importantes da sociedade, como
mandantes do crime daquele que viria a ser considerado um dos maiores
progressistas do sertão nordestino.
Por Severino
Coelho Viana, João Pessoa - PB, 05 de maio de 2011. Pombalense, Escritor e
Promotor de Justiça na Capital paraibana.
Texto enviado
pela filha dos cangaceiros Moreno e Durvinha, Lili Neli Lili Neli Neli Lili
Neli
PS: Róseo
Morais era irmão do cangaceiro Raimundo Morais, vulgo Mundinho, e Xexéu.
Residentes no sítio Oitizeiro.
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