Autor José Di Rosa Maria
Eis-me aqui, Ser que
ergue os que definham
Mais inútil que as
mãos que ceifam vidas
À espera de tua
piedade,
Dentre as almas que
julgam-se perdidas.
A coroa de espinhos
que usaste
E a cruz que aos
tombos carregaste
Sobre mim são
sentenças recaídas.
À espera das carnes
que me formam
Há um bojo de cova
miserável
Que mil vezes por
hora, soma as horas,
Que me restam da vida
lastimável.
Mas aos fios da fé eu
me conecto
E quem sabe uma
chance no conspecto
De quem fez o perdão
inabalável.
Somo décadas de horas
respiradas
Na cadência dos
passos do destino
Pelos ermos de um
globo de descasos
Feito sombra da dor
de um ser sem tino.
Regalio-me num plano
fictício
Retornando ao real
vejo o início
De sofrer eu não sei
quando termino.
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