Por José Mendes Pereira
“Capitão Virgolino Ferreira (Lampião).
Cel. Rodolpho. Estando eu ate aqui (ilegível). Já foi um aviso, ahi para o Senhoris, si por acauzo resolver, mi, a mandar será a importância que aqui nos pede, Eu evito de Entrada ahi porém não vindo esta importança eu entrarei, até ahi penço que adeus querer, eu entro; e vai haver muito estrago por si vir o dr. eu não entro, ahi mas nos resposte logo.
Capm Lampião”.
E veja bem o que respondeu o coronel Rodolpho Fernandes,
encerrando as tratativas:
“Virgulino Lampião,
Recebi o seu bilhete e respondo-lhe dizendo que não tenho a
importância que pede e nem também o comércio. O Banco está fechado, tendo os
funcionários se retirado daqui. Estamos dispostos a acarretar com tudo que o
Sr. queira fazer contra nós. A cidade acha-se, firmemente, inabalável na sua
defesa, confiando na mesma. a.Rodolfo Fernandes. Prefeito. 13.06.1927”.
Acho interessante a frase que está no bilhete como resposta (segue em destaque), do coronel Rodolfo Fernandes ao famoso capitão Lampião, como se ele não tivesse nada para arrombar a porta do Banco do Brasil em Mossoró.
(...)
"O banco está fechado, tendo os funcionários se retirado daqui". (Copiado de acordo como ele escreveu).
Para ele, bastava só um tiro do seu mosquetão. Seria um tiro destruidor na posta do Banco do Brasil. Mas deu certo...
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