Por Eurídice Barros dos Santos
Graças a
coragem e ousadia do Libanês Benjamin Abraão que com a cara e a coragem entrou
na caatinga para registrar as históricas imagens de Lampião e seu bando, hoje
temos um vasto material sobre a era lampiônica que não é só parte da história
nordestina mas do Brasil.
Tempos depois
uma gama de historiadores, pesquisadores ou mesmo curiosos não deixaram a
história morrer uma delas é a Jornalista e pesquisadora Cristina Mata Machado
que tem grande importância na história pós cangaço.
Em 1969,
Cristina aluna na Universidade de São Paulo ( U S P ) defendia sua tese de
Doutorado baseado em Lampião e seus cangaceiros.
Cristina tinha
em mente um plano ousado......juntar todos os sobreviventes do bando de Lampião
e leva - los pessoalmente na apresentação de sua tese marcada para 2 anos
depois, a partir daí começou um árduo trabalho de investigação, Cristina
juntamente com seu noivo também Jornalista Humberto Mesquita.
Viajaram por
vários Estados Brasileiros a procura dos remanescentes do cangaço.
Depois de vários
meses de pesquisa e muita conversa, os ex cangaceiros que até estavam reclusos,
vivendo escondidos e muitos até usando nomes falsos aceitaram o convite de
Cristina que finalmente conseguirá o imaginável.
O bando estava
de novo reunido 30 anos depois da morte de Virgulino Ferreira da Silva.
Cristina
conseguiu reunir 16 ex cangaceiros e 10 deles foram em uma feijoada em sua
própria casa.
Entre eles
estavam, Dada, Sila, Zé Sereno,Ângelo Roque, Balão, Criança, Marinheiro,
Pitombeira, e até a filha e neta de Lampião estavam presentes.
A pesquisadora
conseguiu um rico material e logo depois lançou o aclamado livro ( TÁTICAS DE
GUERRILHA DOS CANGACEIROS) .
Cristina
infelizmente não conseguiu defender sua tese na faculdade , pois teve uma
parada cardíaca no meio da noite em seu quarto em 1971 vindo a falecer aos 31
anos de idade.
Créditos nossa
história em imagens.
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