Autor: José Di Rosa Maria
Sou o Everest da filosofia
Dos homens de bem que só Deus enxerga,
O mar do querer, que não se esvazia,
A flor que se abre nos braços do dia
Lançando perfume nos lábios do ar,
O vento que dorme nas mãos do luar
Deixando o silêncio reinar no espaço,
Pra noite escutar os versos que faço
Na hora que o mundo não quer escutar.
Sou a voz da chuva que acorda o grão
Que dorme por baixo da fronha da terra,
O grito do tempo que desperta a serra
Pra escutar óperas na voz do trovão;
Sou o mel do beijo que adoça a paixão
Da alma da vida, na luz do sonhar,
O pranto da nuvem ao se desfiar,
O eco dos anjos que a Deus pedem tanto
Pra noite escutar os versos que canto
Na hora que o mundo não quer escutar.
Sou a maestria das aves canoras
Que suavemente na sua inocência,
Nos cipós da doce magnificência
Gorjeiam na vinda das cândidas auroras;
Sou a solidão noturna das floras
No ápice da calma das águas do mar,
Sou o pensamento que pra viajar
Não pega carona nos sonhos de amigo,
Mas pede pra noite ouvir o que digo
Na hora que o mundo não quer escutar.
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