Por Beto Rueda
Ranulpho Hora
Prata Nasceu em 4 de maio de 1896 na cidade de Lagarto, Sergipe. Filho do
Coronel Felisberto da Rocha Prata e Ana de Vasconcelos Hora.
Iniciou os
estudos primários no colégio Camerino em Estância, Sergipe. Certificou-se do
curso ginasial em Salvador. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia onde
estudou até o quarto ano. Concluiu o curso no Rio de Janeiro, em 1919.
Formado, foi
para Minas Gerais e clinicou na cidade de São Tomás de Aquino e, no interior de
São Paulo, na cidade de Mirassol. Conheceu e casou-se com dona Maria da Glória
Prata nessa cidade em 1923.
Retornou ao
Rio de Janeiro em 1925, por curto período. No mesmo ano mudou-se para Aracaju e
implantou o serviço de radiologia do Hospital de Cirurgia. Em 1927
transferiu-se para Santos como radiologista na Santa Casa de Misericórdia e da
Benefiência Portuguesa.
Colaborou com
artigos em jornais e revistas da época. Escreveu várias obras como "O
Tropeiro, 1916", "O Triunfo, 1918", "Dentro da vida,
1922", "A Longa Estrada, 1925", "O Lírio na Torrente, 1927,
o qual ganhou o prêmio de melhor romance pela Academia Brasileira de Letras,
"Lampeão, 1934" e "Navios Iluminados, 1937". É Patrono da
cadeira sete da Academia Sergipana de Letras e da cadeira vinte e três da Academia
Santista de Letras.
Médico,
escritor, romancista, contista, historiador, conferencista, faleceu de
tuberculose aos 46 anos na cidade de São Paulo em 1942.
REFERÊNCIAS:
PRATA,
Ranulfo. Lampião. 2. ed. São Paulo: Editora Piratininga, 2010. (Fac-símile de
1934).
GASTÃO, Paulo Medeiros.
Quem é quem no cangaço. Natal: Sebo Vermelho, 2013.
SANTOS,
Gilfrancisco. Ranulfo Prata: vida e obra. Aracaju: Edise, 2018.
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