Por: Antonio Kildemir Dantas
Eu, um guerreiro solitário e incerto
Que vivo vagando nesse mundo em guerra,
Deixo o meu suor e sangue sobre a terra,
Nas praias, campos, vales e deserto.
Sentindo a falta de você por perto,
Do seu corpo, do cheiro, do carinho terno,
Vejo minha vida virar um inferno,
Jogo meu pensar num desejo incerto.
Sinto teu olhar meigo e franco,
A levantar-me do chão, num tranco,
Como se, à força, tivesse me içado.
Vens, e derramas sobre mim teu hálito,
Tuas mãos em carinhos, neste mesmo ato,
Cura-me as feridas, Oh! Bálsamo perfumado.
Kidelmir@petrobras.com.br
Este soneto foi extraído do encarte especial do Jornal "O Mossoroense", publicado no dia 14 de março de 2010, em homenagem ao dia Nacional da Poesia.
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