Por: Guilherme Machado
Na guerra das volantes e cangaceiros, não escapava niguém. Velhos, jovens, crianças, mulheres, todos eram vítimas do bruto sistema, das volantes e dos cangaceiros.
Mulheres que foram estupradas por cangaceiros ou volantes
Sub grupo de cangaceiros liderado por Lampião
Força volante formada por civis e militares.
Eles faziam do assassinato um ritual macabro. O longo punhal, de até 80 centímetros de comprimento, era enfiado com um golpe certeiro na base da clavícula – a popular “saboneteira” – da vítima. A lâmina pontiaguda cortava a carne, seccionava artérias, perfurava o pulmão, trespassava o coração e, ao ser retirada, produzia um esguicho espetaculoso de sangue. Era um policial ou um delator a menos na caatinga – e um morto a mais na contabilidade do cangaço. Quando não matavam, faziam questão de ferir, de mutilar, de deixar cicatrizes visíveis, para que as marcas da violência servissem de exemplo. Desenhavam a faca feridas profundas em forma de cruz na testa de homens, desfiguravam o rosto de mulheres com ferro quente de marcar o gado. Os Cangaceiros Entravam em vilas e fazendas de desafetos estrupandos moças e senhoras casadas, vendo-se as vítimas que aparecem acima. As três mulheres Certamente são sergipanas, de uma só família e foram seviciadas por cangaceiros do bando de Lampião. Do Outro Lado Vinha, a Força Volante Formadas Por Militares Bárbaros e Civis Sem Nenhum Escrúpulos. Estes Também, Barbarizavam: Queimavam, Espancavam, Estrupavam, Prendiam , Tudo em Nome da Lei e Ordem Inexistente.
Extraído do blog: Portal do Cangaço de Serrinha, Bahia, do pesquisador Guilherme Machado.
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