Por: Rangel Alves da Costa*
Saudade de cais
Mesmo sem ter partido
espero seu retorno
feito a pedra do cais
chorando o seu barco
mesmo sem ter seguido
sinto a sua chegada
como a janela da tarde
deseja a brisa aparecer
mesmo sem ter viajado
fico ansioso na estação
igual a olhos tristes
desejando apito do trem
ah! esse esperar, esse ficar
tanta dor, tanto mar
nada retorna do navegar
nem barco nem vela
e a chama apagada revela
que fui longe buscar
o amor que nunca voltou
e que me faz naufragar.
Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
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