Mané Félix - Cortesia do pesquisador/escritor- Dr. Sérgio Augusto de Souza Dantas
Para você que não tem noção o que seja coiteiro, segundo o poeta e escritor Rangel Alves da Costa coiteiro era a denominação recebida pelo matuto que servia de ponte para o abastecimento e comunicação do bando de cangaceiros. Não houve reconhecimento maior por parte da história, mas dele muitas vezes dependia a vida e a sorte dos cangaceiros que se amoitavam nos esconderijos mais impensáveis.
Durante muito tempo Mané Félix conviveu com "Lampião", sendo por ele encarregado da aquisição de mantimentos na feira de Piranhas, no Estado de Alagoas, do outro lado do Rio São Francisco, bem à frente de Canindé.
Manoel Félix como a grande maioria dos moradores de Poço Redondo/SE de uma certa idade, viu de perto "Lampião", a quem jamais traiu ou temeu, porque dele ignora qualquer crueldade praticada na região contra os que ali viviam, o que não acontecia, porém, com as "volantes", temidas e odiadas pela barbaridade de seus integrantes que, no afã de compensarem sua incapacidade em descobrirem o bandoleiro, martirizavam com seus impiedosos tratamentos a quantos julgavam "coiteiros".
Manoel Félix, amigo particular de Virgulino Ferreira da Silva, a quem reconhece "um homem fino e educado", embora lamentando o seu trágico fim, "porque um homem como Lampião não devia morrer assim", confessa ter sentido "uma frescura de alivio no espinhaço" ao certificar-se de sua morte, pois, mais dia, menos dia, sabia que também ele acabaria torturado pelas desumanas "volantes".
"Se você quiser conhecer a história completa sobre o coiteiro Mané Félix e os últimos dias de Lampião, escrito pelo jornalista e escritor Juarez Conrado, com participação do Dr. Ivanildo Alves Silveira, clique no link abaixo,"
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