Por Antonio Carlos Melo
Este senhor da foto (Manezinho Grande) era o dono do local que acontecia a festa, ele tocou viola para os cangaceiros nesse dia.
Alto sertão
de Sergipe, município da cidade de Gararu, à margem do rio São Francisco; lá no Poço da Volta, ou Palestina, a minha avó Odete, nascera onde fora criada, onde
conhecera e casara com meu avô Antonio Mariano de Aragão, onde nascera a mamãe
e todos os meus tios e tias, por parte da mamãe.
Em 1937, na casa dos meus
bisavôs, Manoel e Izaltina, lá no Poço da Volta, ou Palestina, em uma noite de
São João (24 de junho), havia uma grande festa junina, e de súbito, chegaram
cabras de Lampião, houve um grande transtorno, em seguida, chegara a volante,
ou os policiais que combatiam Lampião e seus cabras,
Áurea, Gorgulho e Mané Moreno
três cabras de Lampião
foram assassinados, entre eles, uma mulher de um deles, estava grávida, lá,
todos três juntos, foram sepultados, em uma vala. Nenhum dos participantes da
festa morrera, e nem ficara ferido”.
Depoimento de um dos bisnetos de Manoel Joaquim de Aragão (Manezinho Grande), o senhor Antonio Carlos Melo.
Depoimento de um dos bisnetos de Manoel Joaquim de Aragão (Manezinho Grande), o senhor Antonio Carlos Melo.
Nota blogdomendesemendes: - "Segundo o escritor Alcino Alves Costa em seu livro "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico", o cangaceiro que foi assassinado na noite de 24 de junho de 1937, juntamente com Áurea e e seu companheiro Mané Moreno foi o Cravo Roxo, e não o Gorgulho. Ele ainda afirma que no momento do ataque feito pela volante aos cangaceiros que dançavam no momento, Gorgulho conseguiu fugir e logo desistiu da vida cangaceira, voltou para sociedade".
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