TEXTO: Leandro Valquer
Adaptação web: David Pereira
Conheça
a história da cangaceira, companheira de Lampião, Maria Bonita
Maria Déa,
popularmente conhecida como Maria Bonita, foi uma sertaneja baiana,
natural da cidade de Santa Brígida, fruto legítimo da fazenda de Caiçara, que se
tornou uma das figuras mais emblemáticas da história da Bahia.
Viveu a infância comum das meninices de sua época e de sua classe social na caatinga, entre os irmãos e a parentalha, divertindo-se no balanço dos arvoredos e nas brincadeiras de roda ou com bonecas de sabugo de milho vestidas de chita. Vez por outra gastava a infância no labor modorrento das roças da família. Maria Déa casou-se bem jovem com o primo, o sapateiro José Neném. Cultivaram no casamento vasto pé de briga, com esparsas separações em que Maria refugiava-se na casa dos pais. Num destes retiros de Maria, por volta de 1929, Lampião rondava pelas cercanias de Santa Brígida, quando, surpreso, deparou-se com Maria Déa, ficando encantado, enlouquecido com sua beleza. Durante um ano Lampião vagou apaixonado pelas redondezas da fazenda, visitando-a regularmente. Aí é que nasceu o personagem Maria Bonita, a bandoleira que Virgulino amaria até o fim da vida, a primeira cangaceira batizada pela mão de Lampião, neste bando que era estritamente masculino.
A entrada de Maria Bonita no bando, com festiva e calorosa recepção de baile perfumado, estimulou o aparecimento de um numeroso e crescente séquito de mulheres guerreiras que mudaram o modo de vida no cangaço. Após a chegada de Maria Bonita, viriam Dadá, Lídia, Inacinha, Maria de Juriti, Verônica, entre outras. Os pequenos grupos relativamente autônomos chefiados por diversos cangaceiros ganharam características mais familiares. No chapéu de couro de Lampião, apareceu bordado com moedas de ouro a palavra Amor. Maria Bonita foi a única pessoa que teve forte ascendência sobre Lampião, e é este signo de mulher firme e libertária que, de certa forma, modelou o comportamento das demais cangaceiras.
Viveu a infância comum das meninices de sua época e de sua classe social na caatinga, entre os irmãos e a parentalha, divertindo-se no balanço dos arvoredos e nas brincadeiras de roda ou com bonecas de sabugo de milho vestidas de chita. Vez por outra gastava a infância no labor modorrento das roças da família. Maria Déa casou-se bem jovem com o primo, o sapateiro José Neném. Cultivaram no casamento vasto pé de briga, com esparsas separações em que Maria refugiava-se na casa dos pais. Num destes retiros de Maria, por volta de 1929, Lampião rondava pelas cercanias de Santa Brígida, quando, surpreso, deparou-se com Maria Déa, ficando encantado, enlouquecido com sua beleza. Durante um ano Lampião vagou apaixonado pelas redondezas da fazenda, visitando-a regularmente. Aí é que nasceu o personagem Maria Bonita, a bandoleira que Virgulino amaria até o fim da vida, a primeira cangaceira batizada pela mão de Lampião, neste bando que era estritamente masculino.
A entrada de Maria Bonita no bando, com festiva e calorosa recepção de baile perfumado, estimulou o aparecimento de um numeroso e crescente séquito de mulheres guerreiras que mudaram o modo de vida no cangaço. Após a chegada de Maria Bonita, viriam Dadá, Lídia, Inacinha, Maria de Juriti, Verônica, entre outras. Os pequenos grupos relativamente autônomos chefiados por diversos cangaceiros ganharam características mais familiares. No chapéu de couro de Lampião, apareceu bordado com moedas de ouro a palavra Amor. Maria Bonita foi a única pessoa que teve forte ascendência sobre Lampião, e é este signo de mulher firme e libertária que, de certa forma, modelou o comportamento das demais cangaceiras.
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