Por Sálvio Siqueira
Abaixo,
veremos uma página da revista veja, da edição de julho de 1985.
A matéria, relacionada ao cangaço, trata da ex-cangaceira Dadá e, na época da reportagem, a senhora Sérgia, que morava em salvador, capital baiana.
Como em outras, a matéria da revista, sensacionalista e, por vezes, nos traz equívocos históricos. Citando um, da notícia abaixo, “...(...) o casal estava com uma filha de 8 anos(...)”.
Corisco e Dadá,
na verdade, não estavam com uma filha, e sim, com uma menina que levaram de um
coiteiro, Braz Francisco de Almeida, conhecido pela alcunha de ‘Braz do Couro’,
para despistar eventuais curiosos e indagadores sobre cangaceiros. (“Corisco –
a Sombra de Lampião” – 1ª edição. Dantas, Sérgio Augusto de Souza.).
Seu nome era Josefa Erundina de Almeida, por todos conhecida como ‘Zefinha’.
Os fugitivos, Corisco, Dadá, Rio Branco com sua companheira e a menina Josefa(Zefinha), ao chegarem no terreiro da casa sede da fazenda Cavaco, área aquela que era conhecida por ‘Pulgas’ no, hoje, município de Barra do Mendes, Ba, um deles diz ao proprietário, José de Souza Pacheco:
“(...) Boas
tarde, senhor! Nós viemos de longe, das Alagoas, e estamos de passagem para
‘Lapinha’ do Bom Jesus para pagamento de promessa. Meu nome é Silva (Corisco),
e essa é a minha mulher, Amália (Dadá). A menina é minha afilhada e se chama
Zefinha. Os outros dois são Antônio e Flor (Rio Branco e companheira), e também
vão para ‘Lapinha’. Será que o senhor teria um local onde a gente pudesse
descansar uns dias antes de prosseguir viagem? Qualquer telheiro serve(...).” (
Ob. Ct.)
Foto Ob. Ct.
Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: OFÍCIO DAS ESPINGARDAS
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