Por Jornal da Cidade.Net
Na verdade, a
história se desdobra sobre a insanidade de conselheiro e a Guerra de Canudos,
que no próximo dia 5 de outubro completa 119 anos que chegou ao fim.
Após cinco
anos do lançamento de ‘Lampião – O Mata Sete’, que causou um grande rebuliço no
mercado editorial, dividiu opiniões e ensejou um processo judicial por parte da
família do ‘Rei do Cangaço’, o juiz Pedro de Morais anuncia a chegada do livro
‘Canudos, Eu Acuso’, em que desmistifica o peregrino Antônio Vicente Mendes
Maciel, mais conhecido por Antônio Conselheiro. ‘Keep calm’, a sexualidade do
líder messiânico do arraial de Canudos não foi abordada, sequer é citada. Na
verdade, a história se desdobra sobre a insanidade de conselheiro e a Guerra de
Canudos, que no próximo dia 5 de outubro completa 119 anos que chegou ao
fim.
“Por isso,
diante do mês de outubro ser conhecido como o de aniversário da Guerra de
Canudos, provavelmente lançarei o livro por esse período. No dia 14, haverá uma
romaria na cidade e estarei por lá. A previsão é de que o livro seja lançado no
final deste mês e no início do próximo. Neste segundo livro, eu conto a
verdadeira história da Guerra de Canudos, desmistifiquei Lampião no primeiro e,
agora, o conselheiro, só que este não era gay. Ele era sim um louco, fanático,
um louco, violento, que permitiu a matança de mais 10 mil pessoas. Nem pregava
o socialismo e nem quis restaurar a monarquia”, explicou.
Num fictício
júri, Pedro de Morais expõe o que ocorreu no sertão baiano nos idos anos 1896 e
1897, apresentando toda a história em diálogos instigadores. “Trabalhei como
advogado de júri por muitos anos. Esse livro é um julgamento, em que
ficticiamente um advogado vai fazer uma acusação, tudo é dialogo. Falo da
verdadeira história da Guerra, pois todos contam ela com a deusificação de
Antônio Conselheiro, eu mostro a realidade. Conselheiro era um louco, segundo
Nina Rodrigues, a maior autoridade em psiquiatria no Brasil, na época. Eu trago
à baila a verdade de um homem violento, louco, que enfrentou o Exército por
puro fanatismo e que o Exército reagiu da maneira como tinha que agir. Ele era
muito cênico, gostava de situações cênicas, teatrais”, revelou.
Segundo o
autor, Antônio Conselheiro é mais um integrante do grupo de personalidades que,
segundo ele, não passam de mistificações. “Aleijadinho nunca existiu, mas falam
dele como se ele tivesse existido. William Shakespeare também nunca existiu,
Mahatma Gandhi era um pedófilo e homossexual. Eu vejo a história pelo outro
ângulo e fui pesquisar sobre o Antônio Conselheiro, fiz 11 viagens a Canudos,
visitei as operações de guerra. Todo fundamento eu faço a referência onde fui
buscar o assunto”, destacou Pedro de Morais.
E como não
poderia deixar de ser, ele já ressalta as críticas recebidas por aqueles que se
denominam como ‘Canudófilos’. “Alguns já vieram de Salvador dizendo que estou
maculando a história de Canudos, dizem que não é um momento de lançar. E tem
hora para fazer isso? Mas é a história. É uma expressão minha, que estava em
mim”, afirmou.
Um
lamento
Sob o título
daquele que escreveu sobre a homossexualidade de Lampião, Pedro de Morais
aponta que outros autores já haviam abordado a temática e entre críticas
positivas e negativas, palestras e homenagens curiosas, revela que o maior lamento
foi em relação à Vera Ferreira. “Eu só lamento a Vera ter se ofendido, nunca
imaginei esse resultado. No mais, o mundo editorial do cangaço estava fechado,
mas depois do meu livro surgiram três ou quatro publicações. José Bezerra Irmão
escreveu a melhor obra sobre Lampião, e quando perguntaram a ele sobre o que eu
tinha dito no Livro, ele respondeu que ‘realmente Pedro de Morais ouviu a
história do Estácio Lima e escreveu sobre a homossexualidade de Lampião, mas eu
não quis usar’. Ou seja, ele nem afirmou, mas também não negou, e sim mostrou
que outras pessoas já tinham falado sobre isso. Não fui eu que criei, não! Eu
me diverti horrores, fui uma vez homenageado, queimaram o livro na minha frente
e ainda disseram que o gay era eu. Uma diversão”, disse.
Vem mais
Com apreço
pelos temas regionais, o magistrado aposentado promete uma nova publicação com
mais verdades sobre o Rio São Francisco. “Estou preparando um outro sobre um
conjunto de fatos do Nordeste e sobre o Rio São Francisco, que é outra coisa
que precisa ser levada a sério. Existe uma mentira sobre o rio muito grande.
Quem for à Chesf vai ver que o rio, que o que existe é uma mentira muito
grande. A história do Brasil deveria ser reestudada, uma reengenharia para
mostrar aos brasileiros as verdades que não doem. Eu não tenho preguiça de
pesquisar muito. Eu tenho o conhecimento de que se fizerem a revitalização de
1% do rio, ele inunda e acaba com as cidades ribeirinhas como Juazeiro,
Petrolina. Isso porque a capacidade de Sobradinho é de 16 milhões de litros, se
revitalizar, vai triplicar. Isso com dados da revitalização feita no Chapadão,
em 1961, que jogava 500 mil litros e após revitalizar passou a mais de dois
milhões. Daí tem-se uma ideia. Em breve, sai também esse livro”, garantiu.
Adendo - Comentários do Dr. Archimedes Marques
No livro LAMPIÃO O MATA SETE ele nada prova sobre a suposta
homossexualidade de Lampião, portanto, como ele mesmo sabe O DITO E NÃO PROVADO
É O NADA JURÍDICO... Ademais o livro dele é ruim em todos os aspectos, porque
ele erra DATAS, LUGARES, NOMES DE PESSOAS, diz até que a fazenda Maranduba está
localizada na Bahia, na Serra Negra, quando na verdade está em terras de Poço
Redondo, por sinal, na época era comarca de Canindé do São Francisco (quando ele
era juiz de lá), o que vem a provar que ele é UM PÉSSIMO PESQUISADOR... Por tudo
isso é que escrevi o livro contestação LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE, por sinal
esgotado as 12.00 unidades, enquanto o livro dele AINDA ESTÁ BOIANDO NAS
LIVRARIAS.
E Pedro de Morais diz na matéria que certa vez ele foi
homenageado QUEIMARAM O LIVRO NA FRENTE DELE, E DISSERAM QUE O GAY ERA ELE...
Diz ele que se divertiu horrores. EU HEIM!?
E disse Pedro de Morais na entrevista: Segundo o autor,
Antônio Conselheiro é mais um integrante do grupo de personalidades que,
segundo ele, não passam de mistificações. “-Aleijadinho nunca existiu, mas falam
dele como se ele tivesse existido. William Shakespeare também nunca
existiu, Mahatma Gandhi era um pedófilo e homossexual. Eu vejo a história pelo
outro ângulo, e fui pesquisar sobre o Antônio Conselheiro, fiz 11 viagens a
Canudos, visitei as operações de guerra. Todo fundamento eu faço a referência
onde fui buscar o assunto”, destacou Pedro de Morais.
O BOM É QUE A GENTE
APRENDE COM ELE: eu mesmo não sabia que Aleijadinho e Willian Shakespeare NÃO
EXISTIRAM... Será que as estátuas de Aleijadinho e as obras de Shakespeare
também são fictícias?
E disse mais o Pedro de Morais na sua entrevista: "-No
mais, o mundo editorial do cangaço estava fechado, mas depois do meu livro
surgiram três ou quatro publicações. José Bezerra Lima Irmão escreveu a melhor obra
sobre Lampião, e quando perguntaram a ele sobre o que eu tinha dito no Livro,
ele respondeu que ‘realmente Pedro de Morais ouviu a história do Estácio Lima e
escreveu sobre a homossexualidade de Lampião, mas eu não quis usar’." ...
Está vendo amigo Jose Bezerra
Lima Irmão, você disse que ele ouviu a história de Estácio de Lima, e você não
quis usar. É verdade isso, amigo Jose Bezerra Lima Irmão?
Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com
O blog do Mendes e Mendes não está botando lenha na fogueira, apenas registrando o que foi escrito no novo livro sobre Canudos, do juiz Pedro de Morais.
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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