Por Geraldo Júnior
Matéria
jornalística da Rede Minas de televisão sobre Moreno e Durvinha que na época da
gravação era o último casal de cangaceiros vivo. Moreno e Durvinha foram
integrantes das hostes cangaceira de Lampião durante o período do Cangaço. No
ano de 1940 devido a intensa perseguição policial e a derrocada do cangaço na
região Nordeste do Brasil, o casal partiu em fuga rumo a região sudeste do país
onde, após passar por alguns Estados, se estabeleceram no Estado de Minas
Gerais, onde constituíram família e permaneceram até o final de suas vidas.
No novo Estado
assumiram novas identidades, Moreno (Antônio Ignácio da Silva) passou a se
chamar José Antônio Souto e Durvinha (Durvalina Gomes de Sá) passou a se chamar
Jovina Maria da Conceição. Ao deixarem sua terra natal deixaram para trás seu
pequeno filho recém nascido (Inacinho), o qual foi criado pelo Padre Frederico
da cidade Pernambucana de Tacaratu.
Inacinho filho de Moreno e Durvinha
Moreno e Durvinha mantiveram suas vidas
passadas em sigilo e permaneceram escondidos durante sessenta e cinco anos.
Somente no ano de 2005, o segredo que juraram guardar para sempre foi revelado e
pais e filhos puderam novamente se reencontrarem.
A história do
casal cangaceiro Moreno e Durvinha é uma das histórias mais fascinantes de todo
o período do cangaço, uma história que se alongou por décadas até finalmente
todos (as) terem conhecimento sobre suas existências e suas histórias.
Nesta foto Neli está parecida com a Noviça Rebelde
Essa filmagem
foi a mim gentilmente cedida por Neli Maria da Conceição (Lili Neli) filha do
casal Moreno e Durvinha e à ela todo o meu carinho e agradecimento, pois sem
essa atitude jamais teríamos conhecimento dessa e de tantas outras histórias
desse célebre casal cangaceiro.
MORENO
E DURVINHA - O ÚLTIMO CASAL CANGACEIRO (MATÉRIA DA REDE MINAS DE TELEVISÃO)
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